Ensinamentos de Jesus 7 – O Reino de Deus
Quando andavam pelo caminho, um homem lhe disse: “Eu te seguirei por onde quer que fores”. Jesus respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. A outro disse: “Siga-me”. Mas o homem respondeu: “Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai”. Jesus lhe disse: “Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos; você, porém, vá e proclame o Reino de Deus”. Ainda outro disse: “Vou seguir-te, Senhor, mas deixa-me primeiro voltar e me despedir da minha família”. Jesus respondeu: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”. (Lucas 9:57-62)
“Não tenho onde reclinar a cabeça”. Os ensinamentos de Jesus produziram muitas consequências e uma delas foi sua expulsão da sinagoga. Ele era um rabino “solitário”, agora. Não tinha apoio das autoridades religiosas. Era uma espécie de profano, herege.
Ao ouvir a promessa de um discípulo Jesus deixa claro para ele que o discipulado exige o melhor do ser humano. O discípulo não pode ser atraído pela impressão, apenas. Sua motivação deve ser a conversão e o arrependimento. Não o entusiasmo.
O discipulado não é humanamente atraente, pois ele promete solidão, perseguição, dificuldades, sacrifícios. Exige uma aproximação sincera e incondicional a Jesus Cristo. O Reino de Deus exige prioridade máxima. Tudo fica em segundo lugar. Nada mais é tão urgente.
Um dos discípulos pede “”deixe-me sepultar meu pai”. Jesus responde “Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. Não há objeções suficientes. Não há desculpas!
Quem quiser “tome diariamente a sua cruz e siga-me.”, disse Jesus. (Lucas 9:23)
Um elemento indispensável para ser um cidadão no Reino de Deus é o novo nascimento. É exatamente o que Jesus diz ao mestre da lei, Nicodemos: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”. (João 3:3)
O Reino de Deus é somente para os salvos. Os remidos em Cristo Jesus. Para aqueles que foram libertos do poder do pecado.
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