quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Ensinamentos de Jesus  13 – A Hipocrisia

Tendo terminado de falar, um fariseu o convidou para comer com ele. Então Jesus foi, e reclinou-se à mesa; mas o fariseu, notando que Jesus não se lavara cerimonialmente antes da refeição, ficou surpreso. Então o Senhor lhe disse: “Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente estão cheios de ganância e da maldade. Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o interior? Mas dêem o que está dentro do prato como esmola, e verão que tudo lhes ficará limpo. (Lucas 11:37-41)
Os escribas (escritores) da lei, criaram uma série de regulamentos que deviam ser observados pelos judeus. Não havia qualquer ligação com a Lei, na verdade era uma espécie de complemento, chamada de abluções rituais.
A obra completa é chamada de Talmude. Um conjunto de regulamentos que o próprio Deus jamais havia ordenado,  e é considerado mais importante que a própria Lei de Moisés e o Velho testamento.
Um dessas regras dizia que antes, durante e depois de cada refeição o judeu devia fazer uma espécie de purificação. Em uma bacia de água limpa mergulhava suas mãos completamente, depois levantava aos céus aguardando até que escorresse aos cotovelos.
Significando assim, que estava purificado de qualquer contato com o mundo, com os gentios, e com o Império Romano, podendo oferecer um sacrifício agradável a Deus.
Os ensinamentos de Jesus por sua vez, visam a glória de Deus e a verdadeira interpretação da Lei. Por isso, ele critica fortemente o fariseu pelo fato de estar profundamente preocupado com rituais exteriores e esquecendo de ter limpo o seu coração, conforme se vê em Mateus 23:25,27.

Ensinamentos de Jesus #14 – A Riqueza

“Então lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem rico produziu muito bem. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’. “Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. “Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? ’ “Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus”. (Lucas 12:16-21)
Jesus não condena esse homem pelo simples fato dele ser rico. Jesus não o reprova por suas riquezas terem raízes desonestas. O que faltou a esse homem foi se relacionar com Deus.
Ao perceber que não tem espaço suficiente em seus celeiros para guardar o que sobra, ele se preocupa apenas em aumentá-los. Não pensa em dividir parte disso com os mais necessitados. Não pede direção a Deus de como usá-las. Ele quer apenas ter mais.
Em nenhum momento sua alma buscou a Deus. Quando ele aumenta suas propriedades para armazenar mais, morre. Agora terá de prestar contas ao Soberano Juiz, com quem ele não tem nenhum bem. 
Com isso percebemos que o problema do pecado não está na riqueza, mas na forma como lidamos com ela.

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