domingo, 28 de fevereiro de 2021

 



Quem foi Joseph Smith?

Joseph Smith é amplamente conhecido como o fundador da Igreja Mórmon, também conhecida como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Pensava-se que Joseph Smith, desde sua tenra idade, tinha certos poderes ocultos. Ele era conhecido na juventude como um vidente e supostamente usou uma pedra de vidente para descobrir onde poderia encontrar tais metais preciosos como prata. Tanto ele quanto seu pai eram conhecidos "caçadores de tesouros" e usavam a adivinhação e magia para realizar excursões em busca de tesouros. Isso, é claro, trouxe-lhe um nome e uma reputação. Até hoje, ele é considerado por alguns como um santo e por outros como um grande charlatão.

Joseph Smith cresceu durante um momento de reavivamento espiritual na América conhecido como “restauracionismo”. Foi nessa época, 1820, que Joseph Smith afirmou ter recebido uma visão maravilhosa em que Deus Pai e Deus Filho se materializaram e falaram com ele enquanto orava na floresta. Ele supostamente disse que os dois "personagens" tinham uma visão bastante sombria da igreja cristã e anunciaram que era necessária uma restauração do Cristianismo e que Smith tinha sido escolhido para o lançamento dessa nova dispensação. Desde os seus primórdios até os dias atuais, a Igreja Mórmon mantém a posição de que só eles representam o verdadeiro Cristianismo.

Os líderes mórmons têm consistentemente ensinado que, após a morte dos apóstolos, o verdadeiro Cristianismo havia caído em apostasia completa, tornando-se necessário uma "restauração". No entanto, mesmo após a suposta visitação celestial, Joseph Smith e seus amigos continuaram a caçar tesouros usando métodos ocultos. Estes métodos eram ilegais naquele dia, e Smith foi condenado por "olhar no vidro" em 1826. Entretanto, antes de sua condenação em Chenango County, Nova Iorque, o novo "profeta do Senhor", continuou a agitar controvérsia com mais um encontro incrível com o céu. Em 1823, Smith alegou ter sido contatado por um anjo chamado Moroni, que revelou que havia placas de ouro em um determinado local perto de Palmyra, Nova Iorque. Nas placas de ouro havia uma história de um homem antigo chamado Mórmon e sua antiga tribo hebraica de fábula, que se dizia ser uma "outra testemunha" da verdade do evangelho cristão. Foi gravado em documentos históricos mórmons que o anjo forneceu óculos especiais para ajudar Smith a traduzir os escritos das placas de ouro. Também foi relatado que, durante a tradução, o homem que estava ajudando Smith teve o privilégio de João Batista, Pedro, Tiago e João virem para a Pensilvânia em 15 de maio de 1829, para conferir aos homens o "Sacerdócio Aarônico". Estas e outras histórias surpreendentes são registradas no livro de Smith, Pérola de Grande Valor.

Joseph Smith afirmava ter visões especiais e uma abertura incrível do céu para ele. Mas uma declaração foi assinada por sessenta e dois moradores de Palmyra, Nova Iorque, que queriam advertir outras pessoas sobre o que sabiam sobre Smith: sua família, suas crenças e suas excursões ocultas para encontrar tesouro eram "inteiramente destituídas de caráter moral e cheias de hábitos viciosos." No entanto, Smith afirmava ser o porta-voz de Deus, e quando falava, ele clamava que Deus estava falando. Esta poderosa posição foi levada a sério por muitos seguidores, e quando Smith tinha uma visão, era para ser levado a sério, mesmo se contradissesse os padrões morais "cristãos". A nova "revelação de Deus" de Smith sobre a poligamia é apenas um exemplo.

Populares ou não, os pronunciamentos de Smith provenientes "de Deus" tornaram-no famosos por alguns anos. Suas histórias altamente imaginativas sempre soavam como ficção científica, misturando e torcendo a verdade bíblica com a imaginação. Ele sempre teve cuidado de imitar a verdade bíblica, e muitas vezes reescreve a Bíblia. Para muitos, a sua teologia é equivalente a uma imagem distorcida da teologia real, atraindo pelo uso de um punhado do que as pessoas conhecem como verdade bíblica.

Joseph Smith encontrou o seu fim nas mãos de uma multidão enfurecida. Depois de ter tentado acalmar a questão da poligamia logo após o estabelecimento da igreja em Nauvoo, Illinois, Smith e seus seguidores destruíram um jornal antimórmon e, consequentemente, foram presos e levados para a prisão enquanto aguardavam julgamento. A prisão foi atacada por uma multidão enfurecida de duas centenas de pessoas, e Joseph Smith e seu irmão foram assassinados. Depois de sua morte prematura, houve uma divisão na "igreja". A igreja que Smith estabeleceu permanece centralizada hoje em Missouri (Comunidade de Cristo-RLDS) e em Utah, onde muitos mórmons tinham seguido o seu novo líder, Brigham Young.

 




O que é o Jainismo?

O Jainismo começou no século 6 como um movimento de reforma dentro do Hinduísmo. Baseia-se nos ensinamentos do seu fundador, Mahavira. Acreditando que uma vida de abnegação era o caminho para alcançar a "iluminação", Mahavira vagueou nu e mudo pela Índia por 12 anos, suportando dificuldades e abuso. Depois disso, ele assumiu discípulos, pregando a sua crença recém-descoberta. Mahavira era veementemente contra a ideia de reconhecer ou adorar um ser supremo. Embora Mahavira tenha negado que qualquer Deus ou deuses existiam para serem adorados, ele, como outros líderes religiosos, foi endeusado por seus seguidores posteriores. Ele foi nomeado o 24° Tirthankara, o último e maior dos seres salvadores. De acordo com os escritos dessa crença, Mahavira desceu do céu, não cometeu pecado e, através da meditação, libertou-se de todos os desejos terrenos.

O Jainismo é uma religião de legalismo extremo, pois só é possível atingir a salvação através do caminho do ascetismo (rígida abnegação). Não há liberdade nesta religião, apenas regras, principalmente as Cinco Grandes Promessas, a renúncia de: 1) matar seres vivos, (2) mentir, (3) ganância, (4) o prazer sexual e (5) os apegos mundanos. Acredita-se que as mulheres devem ser totalmente evitadas por supostamente serem a causa de todos os males.

Como toda falsa religião, o Jainismo é incompatível com o Cristianismo bíblico. Primeiro, a Bíblia condena a adoração de qualquer outro deus além de Jeová, o Deus vivo e verdadeiro. "Eu sou o SENHOR, teu Deus… Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:2,3). "Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus" (Isaías 45:5). Mahavira não era um deus de forma alguma, mas apenas um homem. Como todos os homens, ele nasceu, pecou e morreu. Ele não alcançou a perfeição sem pecado. Apenas um Homem tem vivido perfeitamente, o Senhor Jesus Cristo, que "foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hebreus 4:15).

Em segundo lugar, a Bíblia deixa claro que seguir as leis e ensinamentos, até mesmo se estabelecidos pelo Deus vivo e verdadeiro, nunca vai resultar na justiça necessária para a salvação. "o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado" (Gálatas 2:16). A Bíblia ensina que a salvação é pela graça mediante a fé no sangue derramado de Jesus Cristo (Efésios 2:8-9), o qual carregou nossos pecados na cruz para que pudéssemos ter a Sua justiça. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). Jesus alivia os fardos das pessoas, enquanto que o Jainismo só os torna mais pesados.

Finalmente, duas das "grandes promessas" do Jainismo contradizem diretamente a Palavra revelada de Deus. Embora evitar a ganância, mentira e apegos mundanos seja louvável, evitar o prazer sexual, se levado ao seu extremo, seria o fim da humanidade. A fim de assegurar a continuidade das gerações do homem sobre a terra, Deus nos concedeu o dom do impulso sexual. Dentro das limitações do matrimônio sagrado, o impulso sexual encontra a sua realização completa e o futuro de nossa espécie é assegurado (Gênesis 1:28, 2:24, 9:1). Além disso, um dos princípios do Jainismo é ahimsa, a proibição de tirar a vida de qualquer forma. Isso contradiz diretamente tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, onde Deus deu à humanidade os animais como alimento (Levítico 11 e Atos 10).

Como todas as falsas religiões, o Jainismo é uma outra mentira de Satanás, cujo desejo é nos prender em um sistema que concentra a nossa atenção em nós mesmos, voltando-nos para dentro de nossas mentes e espíritos numa tentativa de nos fazer dignos através da autonegação e da obediência a regras. Jesus nos ordenou a morrer para nós mesmos, a viver para Ele, por Ele e servindo uns aos outros. O fracasso do Jainismo em avançar muito além de algumas áreas da Índia confirma o fato de que não atende à necessidade humana universal. Isto está em contraste com Jesus Cristo, cujo impacto é universal.

 




Deve um Cristão consultar horóscopos?

O propósito de um horóscopo é obter conhecimento sobre o caráter de uma pessoa e prever o futuro. A crença básica da astrologia é que os planetas e estrelas exercem influência sobre as nossas vidas. Aqueles com especiais conhecimentos – os astrólogos - podem prever acontecimentos na vida de uma pessoa. É lamentável que a maioria dos grandes jornais tenha uma coluna de horóscopo, e ainda pior que muitos cristãos a leem.

A Bíblia proíbe expressamente a adivinhação, feitiçaria e artes ocultas (Deuteronômio 18:10-14). O povo de Deus deve prestar atenção só a Deus (Deuteronômio 18:15). Qualquer outra fonte de orientação, informação ou revelação deve ser rejeitada de imediato (veja também Atos 16:16-18). A Bíblia aponta para Jesus Cristo como o único foco adequado da fé (Atos 4:12, Hebreus 12:2). A nossa confiança está em Deus, e sabemos que Ele irá direcionar nossos caminhos (Provérbios 3:5-6). A fé em qualquer coisa além de Deus é mal orientada.

A astrologia, então, se opõe ao ensino bíblico em pelo menos duas maneiras: ela defende a fé em algo que não é o Deus verdadeiro, e isso é uma forma de adivinhação. Não podemos determinar a vontade de Deus para as nossas vidas através de horóscopos. Como cristãos, devemos ler a Bíblia e orar ao Senhor a fim de ganhar sabedoria e orientação. Consultar um horóscopo é uma violação dos meios de comunicação entre Deus e os Seus filhos. Acreditamos firmemente que os horóscopos devem ser rejeitados pelos cristãos.

 

Sou um hindu. Por que devo pensar em me tornar um cristão?


 Comparar o Hinduísmo e o Cristianismo é difícil, em parte, porque o Hinduísmo é uma religião difícil para os ocidentais entenderem. Ele representa uma história rica e uma teologia elaborada. Talvez não exista religião no mundo que seja mais diversificada ou ornamentada. Comparar o Hinduísmo e o Cristianismo pode facilmente sobrecarregar o novato em comparar religiões. Assim, a pergunta proposta deve ser analisada com cuidado e humildade. A resposta dada aqui não pretende ser abrangente e nem supõe uma compreensão profunda do Hinduísmo em qualquer aspecto. Esta resposta meramente compara alguns pontos entre as duas religiões em um esforço para mostrar como o Cristianismo é merecedor de consideração especial.

Em primeiro lugar, o Cristianismo deve ser considerado por sua viabilidade histórica. Ele tem personagens e eventos historicamente enraizados no seu esquema que são identificáveis através das ciências forenses, como a arqueologia e crítica textual. O Hinduísmo certamente tem uma história, mas a sua teologia, mitologia e história são tão frequentemente embaçadas juntas que torna-se difícil identificar onde uma termina e a outra começa. A mitologia é abertamente aceita dentro do Hinduísmo, o qual utiliza mitos elaborados para explicar as personalidades e naturezas dos deuses. O Hinduísmo tem uma certa flexibilidade e adaptabilidade através da sua ambiguidade histórica. Mas, onde a religião não é histórica, ela é bem menos testável – talvez não seja falsificável nesse ponto, mas também não é verificável. É a história literal da tradição judaica e eventualmente cristã que justifica a teologia do Cristianismo. Se Adão e Eva não existiram, se Israel não teve um êxodo do Egito, se Jonas foi apenas uma alegoria ou se Jesus não andou na terra, então toda a religião cristã pode potencialmente se desmoronar. Para o Cristianismo, uma história falaciosa significaria uma teologia porosa. Esse enraizamento histórico poderia ser uma fraqueza, exceto que as peças historicamente testáveis da tradição cristã são tão frequentemente validadas que a fraqueza se torna uma força.

Em segundo lugar, embora tanto o Cristianismo quanto o Hinduísmo tenham figuras históricas importantes, somente Jesus é mostrado como tendo ressuscitado corporalmente dentre os mortos. Muitas pessoas na história têm sido mestres sábios ou começaram movimentos religiosos. O Hinduísmo tem sua parcela de sábios mestres e líderes terrenos, mas Jesus se destaca. Os Seus ensinamentos espirituais são confirmados com um teste que só o poder divino poderia aprovar - a morte e a ressurreição corporal – um fato sobre o qual Ele profetizou e cumpriu em Si mesmo (Mateus 16:21; 20:18-1; Marcos 8:31; Lucas 9: 22; João 20-21, 1 Coríntios 15).

Além disso, a doutrina cristã da ressurreição se destaca da doutrina hindu da reencarnação. Estas duas ideias não são iguais e só a ressurreição pode ser deduzida de forma convincente a partir do estudo histórico e probatório. A ressurreição de Jesus Cristo em particular tem justificativa considerável através dos estudos seculares e religiosos. A sua verificação não faz nada para verificar a doutrina hindu da reencarnação. Considere as seguintes diferenças:

A ressurreição envolve uma morte, uma vida, um corpo mortal e um corpo novo e glorificado imortalmente. A ressurreição acontece por intervenção divina, é monoteísta, é uma libertação do pecado e, finalmente, ocorre apenas no fim dos tempos. A reencarnação, ao contrário, envolve múltiplas mortes, várias vidas, vários corpos mortais e nenhum corpo imortal. Além disso, a reencarnação acontece pela lei natural, geralmente é panteísta (tudo é Deus), opera na base do carma e é sempre operativa. É claro que listar as diferenças não prova a verdade de nenhum lado. No entanto, se a ressurreição for historicamente demonstrável, então distinguir estas duas opções pós-vida separa a narrativa justificada da injustificada. Tanto a ressurreição de Cristo quanto a maior doutrina cristã da ressurreição merecem consideração.

Em terceiro lugar, as Escrituras cristãs são historicamente notáveis e merecem uma consideração séria. Em vários testes, a Bíblia supera os Vedas hindus e, na verdade, todos os outros livros da antiguidade. Pode-se até dizer que a história da Bíblia é tão convincente que duvidar dela é duvidar da própria história, já que é o livro mais historicamente verificável de toda a antiguidade. O único livro mais historicamente verificável que o Antigo Testamento (a Bíblia hebraica) é o Novo Testamento. Considere o seguinte:

1) Mais manuscritos existem para o Novo Testamento do que para qualquer outro documento da antiguidade - 5000 manuscritos no grego antigo, 24.000 no total, incluindo outras línguas. A multiplicidade de manuscritos permite uma enorme base de pesquisa pela qual podemos comparar os textos uns com os outros e identificar o que os originais disseram.

2) Os manuscritos do Novo Testamento são mais próximos em idade aos originais do que qualquer outro documento da antiguidade. Todos os originais foram escritos dentro do tempo dos contemporâneos (testemunhas oculares), no primeiro século d.C., e atualmente temos partes do manuscrito de tão cedo quanto 125 d.C. Cópias de livros inteiros surgiram antes de 200 d.C., e o Novo Testamento completo pode ser encontrado em cerca de 250 d.C. O fato de que todos os livros do Novo Testamento foram inicialmente escritos durante o tempo das testemunhas significa que não houve tempo para que se transformassem em mito e folclore. Além disso, membros da Igreja podiam averiguar os fatos e reivindicações por serem testemunhas pessoais dos eventos.

3) Os documentos do Novo Testamento são mais precisos do que qualquer outro da antiguidade. John R. Robinson em Honest to God relata que os documentos do Novo Testamento possuem 99,9% de precisão (mais precisos de qualquer outro livro da antiguidade). Bruce Metzger, um especialista no Novo Testamento grego, sugere a taxa mais modesta de 99,5%.

Em quarto lugar, o monoteísmo cristão tem vantagens que o panteísmo e o politeísmo não têm. Não seria justo caracterizar o Hinduísmo como apenas panteísta ("Deus é tudo") ou apenas politeísta (com muitos deuses). Dependendo do ramo do Hinduísmo ao qual se adira, é possível que alguém seja panteísta, politeísta, monista ("tudo é um"), monoteísta ou uma série de outras opções. No entanto, duas correntes fortes dentro do Hinduísmo são o politeísmo e panteísmo. O monoteísmo cristão tem fortes vantagens sobre os outros dois. Devido a considerações de espaço, essas três cosmovisões são comparadas aqui no que diz respeito a apenas um ponto - a ética.

Tanto o politeísmo quanto o panteísmo têm uma base questionável para a sua ética. Com o politeísmo, se há muitos deuses, então qual deles tem o padrão mais autoritário de ética que os seres humanos devem observar? Quando existem vários deuses, então os seus sistemas de ética ou não existem, ou estão em harmonia ou conflito. Se não existem, então a ética é inventada e infundada. A fraqueza dessa posição é auto-evidente. Se os sistemas éticos não estão em conflito, então qual princípio os alinha? Esse princípio (qualquer que seja) seria mais definitivo que os deuses. Os deuses não seriam a autoridade final por responderem a alguma outra autoridade. Portanto, existe uma realidade maior à qual se deve aderir. Este fato faz com que o politeísmo pareça superficial, se não vazio. Na terceira opção, se os deuses entrarem em conflito em seus padrões de certo e errado, então obedecer a um só Deus é arriscar desobedecer ao outro, incorrendo punição. A ética seria relativa. O que é bom para um deus não seria necessariamente "bom" em um sentido objetivo e universal. Por exemplo, sacrificar uma criança para Kali seria louvável a um ramo do Hinduísmo, mas condenável para muitos outros. No entanto, o sacrifício de crianças, como tal, é repreensível em todas as circunstâncias. Algumas coisas por toda razão e aparência ou são certas ou erradas, independentemente.

O panteísmo não se sai muito melhor do que o politeísmo, uma vez que afirma que, em última análise, só há uma coisa - uma realidade divina - não permitindo assim quaisquer distinções definitivas entre o "bem" e o "mal". Se o "bem" e o "mal" fossem realmente distintos, então não haveria uma única e indivisível realidade. O panteísmo, em última análise, não permite distinções morais entre o "bem" e o "mal"; elas se dissolvem na mesma realidade indivisível. Além disso, mesmo se tais distinções pudessem ser feitas, o contexto do carma anula o contexto moral dessa distinção. O carma é um princípio impessoal tal como a lei natural da gravidade ou inércia. Quando o carma influencia alguma alma pecadora, não é um castigo divino que traz julgamento. Pelo contrário, é uma reação impessoal da natureza. Mas a moralidade requer personalidade - personalidade que o carma não pode oferecer. Por exemplo, não culpamos um pedaço de pau por ser utilizado em uma surra. A vara é um objeto sem capacidade ou dever moral. Em vez disso, culpamos a pessoa que o usou de forma abusiva. Essa pessoa tem uma capacidade e um dever moral. Da mesma forma, se o carma for apenas a natureza impessoal, então é amoral ("sem moral") e não é uma base adequada para a ética.

O monoteísmo cristão, no entanto, enraíza a sua ética na pessoa de Deus. O caráter de Deus é bom e, portanto, o que está de acordo com Ele e Sua vontade é bom. O que se afasta de Deus e Sua vontade é mau. Portanto, o único Deus serve como a base absoluta para a ética, permitindo uma base pessoal para a moralidade e justificando o conhecimento objetivo sobre o bem e o mal.

Em quinto lugar, a questão permanece: "O que fazer com o seu pecado?" O Cristianismo tem a resposta mais forte a este problema. O Hinduísmo, como o Budismo, tem pelo menos duas ideias sobre o pecado. Ele é por vezes entendido como ignorância. É pecado não ver ou entender a realidade como o Hinduísmo a define. Mas ainda há uma ideia de erro moral denominado "pecado". Fazer algo deliberadamente mau, quebrar uma lei espiritual ou terrena ou desejar coisas erradas seria um pecado. No entanto, essa definição moral do pecado aponta para um tipo de erro moral que exige expiação real. De onde pode surgir essa expiação? Pode ela vir através da adesão aos princípios cármicos? O carma é impessoal e amoral. Pode-se até fazer boas obras para "equilibrar a balança", mas não se pode nunca descartar o pecado. O carma nem mesmo fornece um contexto no qual o erro moral é mesmo moral. A quem temos ofendido se pecarmos em privado, por exemplo? O carma não se importa de uma forma ou de outra porque não é uma pessoa. Por exemplo, suponha que um homem mate o filho de outro homem. Ele pode oferecer dinheiro, propriedade ou o seu próprio filho para a parte ofendida. Mas ele não pode "desmatar" o jovem. Nenhuma quantidade de compensação pode compensar por esse pecado. Pode vir a expiação pela oração ou devoção a um Shiva ou Vishnu? Mesmo se esses personagens oferecerem o perdão, parece que o pecado ainda seria uma dívida não paga. Eles iriam perdoar o pecado como se fosse desculpável para então receberem as pessoas através dos portões da felicidade.

O Cristianismo, no entanto, trata o pecado como um erro moral contra um Deus único, supremo e pessoal. Desde Adão, os seres humanos têm sido criaturas pecadoras. O pecado é real e define uma abertura infinita entre o homem e a felicidade eterna. O pecado exige justiça, mas não pode ser "equilibrado" com um número igual ou maior de boas obras. Se alguém tiver boas obras dez vezes mais do que as obras más, então essa pessoa ainda tem o mal em sua consciência. O que acontece com as más obras restantes? Estão perdoadas como se nunca tivessem sido importantes? São permitidas na felicidade eterna? São meras ilusões que não causam problema algum? Nenhuma dessas opções é adequada. Quanto à ilusão, o pecado é muito real para ser descartado como uma mera ilusão. Quanto à pecaminosidade, quando somos honestos com nós mesmos, todos sabemos que pecamos. Quanto ao perdão, simplesmente perdoar o pecado sem nenhum custo o trata como se fosse de nenhuma consequência. Sabemos que isso é falso. Quanto à felicidade, ela não seria muito boa se o pecado continuasse se infiltrando. Parece que o carma nos deixa com o pecado em nossos corações e uma suspeita de que temos violado alguma norma pessoal superior do certo e errado. Além disso, a felicidade ou não pode nos tolerar ou deve deixar de ser perfeita para que possamos entrar.

Com o Cristianismo, no entanto, todo o pecado é punido, embora essa punição já tenha sido satisfeita no sacrifício pessoal de Cristo na cruz. Deus se fez homem, viveu uma vida perfeita e morreu a morte que nós merecíamos. Ele foi crucificado em nosso favor, um substituto para nós, e uma cobertura, ou expiação, por nossos pecados. Também ressuscitou, provando assim que nem mesmo a morte poderia conquistá-lo. Além disso, Ele promete a mesma ressurreição à vida eterna para todos os que têm fé nEle como o seu único Senhor e Salvador (Romanos 3:10, 23; 6:23; 8:12; 10:9-10; Efésios 2:8 - 9; Filipenses 3:21).

Finalmente, no Cristianismo podemos saber que somos salvos. Não temos que confiar em alguma experiência fugaz, em nossas próprias boas obras ou meditação fervorosa, nem colocamos a nossa fé em um falso deus que estamos tentando "fazer com que exista." Temos um Deus vivo e verdadeiro, uma fé historicamente ancorada, uma permanente e testável revelação de Deus (a Bíblia), uma base teologicamente satisfatória para a vida ética e um lar garantido no céu com Deus.

Então, o que isso significa em sua vida? Jesus é a realidade final! Jesus foi o sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Deus oferece a todos nós o perdão e a salvação se simplesmente recebermos o Seu presente para nós (João 1:12), acreditando que Ele é o Salvador que deu a Sua vida por nós - Seus amigos. Ao colocar a sua confiança em Jesus como o seu único Salvador, você pode ter certeza absoluta da bem-aventurança eterna no céu. Deus vai perdoar os seus pecados, limpar a sua alma, renovar o seu espírito, dar-lhe vida abundante neste mundo e felicidade eterna no vindouro. Como podemos rejeitar um presente tão precioso? Como podemos virar as costas a esse Deus que nos amou o suficiente para sacrificar a Si mesmo por nós?

Se você não tiver certeza sobre o que acredita, convidamo-lo a dizer a seguinte oração a Deus: "Senhor, ajuda-me a saber o que é verdade. Ajuda-me a discernir o que é erro. Ajuda-me a saber qual é o caminho correto para a salvação." Deus vai sempre honrar tal oração.

 




O que é a Maçonaria e em que maçons acreditam?

 Vale a pena ressaltar que, por meio deste artigo, não estamos afirmando que todos os que estão envolvidos na Maçonaria são cultistas, ou que todos os maçons acreditam em todos os itens mencionados abaixo. O que estamos dizendo é o seguinte: a Maçonaria em seu núcleo não é uma organização cristã. Há muitos cristãos que têm abandonado a Maçonaria depois de descobrir do que realmente se trata. Há também bons e piedosos homens, verdadeiros crentes em Cristo, que são maçons. Acreditamos que isso acontece quando essas pessoas realmente não conhecem a Maçonaria. Cada um deve orar por sabedoria e discernimento do Senhor quanto à possibilidade de se envolver com esse movimento. Este artigo foi revisado e aprovado por sua exatidão por um ex-líder da Maçonaria.

Pergunta: "O que é a Maçonaria e em que maçons acreditam?"

Resposta: A Maçonaria, Estrela do Oriente e outras organizações "secretas" semelhantes parecem ser inofensivas confraternizações. Muitas delas parecem promover a crença em Deus. No entanto, após um exame mais detalhado, descobrimos que a única exigência de crença não é que é preciso acreditar no Deus Vivo e Verdadeiro, mas que se deve acreditar na existência de um "Ser Supremo", o que inclui os "deuses" do Islamismo, Hinduísmo ou qualquer outra religião mundial. As crenças e práticas antibíblicas e anticristãs desta organização são parcialmente escondidas sob a aparência de uma suposta compatibilidade com a fé cristã. A seguir está uma comparação do que a Bíblia diz com a posição "oficial" da Maçonaria:

A salvação do pecado:

O Conceito da Bíblia: Jesus tornou-se o sacrifício do pecador diante de Deus quando derramou o Seu sangue e morreu como propiciação (pagamento) pelos pecados de todo aquele que iria crer nEle (Efésios 2:8-9, Romanos 5:8, João 3: 16).

O Ensino da Maçonaria: O próprio processo de adesão requer que os cristãos ignorem a exclusividade de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. De acordo com a Maçonaria, uma pessoa vai ser salva e ir para o céu como resultado de suas boas obras e auto-aperfeiçoamento.

A Bíblia:

O Conceito da Bíblia: A inspiração sobrenatural e plenária das Escrituras- elas são inerrantes e seus ensinamentos e autoridade são absolutos, supremos e finais. A Bíblia é a Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16, 1 Tessalonicenses 2:13).

O Ensino da Maçonaria: A Bíblia é apenas um dos vários "Volume(s) da Lei Sagrada", todos os quais são considerados igualmente importantes. A Bíblia é um livro importante apenas no que diz respeito aos cristãos, assim como o Alcorão é importante para os muçulmanos. A Bíblia não é considerada a exclusiva Palavra de Deus, nem é considerada a única revelação de Deus de Si mesmo para a humanidade, ou seja, é apenas uma de muitas fontes religiosas. É um bom guia para a moralidade. A Bíblia é usada principalmente como um símbolo da vontade de Deus, a qual também pode ser capturada em outros textos sagrados, como o Alcorão ou Rig Vedas (Livro dos Hinos).

A Doutrina de Deus:

O Conceito da Bíblia: Há um só Deus. Os vários nomes de Deus referem-se ao Deus de Israel e revelam certos atributos de Deus. Adorar outros deuses ou clamar a outras divindades é idolatria (Êxodo 20:3). Paulo falou sobre a idolatria como um pecado abominável (1 Coríntios 10:14) e João disse que os idólatras perecerão no inferno (Apocalipse 21:8).

O Ensino da Maçonaria: Todos os membros devem acreditar em uma divindade. Diferentes religiões (Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, etc.) reconhecem o mesmo Deus, apenas O chamam de nomes diferentes. A Maçonaria convida pessoas de todas as religiões a crerem que, mesmo se usarem nomes diferentes para o "Ser sem nome de uma centena de nomes", estão ainda orando ao único Deus e Pai de todos.

A Doutrina de Jesus e da Trindade:

O Conceito da Bíblia: Jesus era Deus na forma humana (Mateus 1:18-24, João 1:1). Jesus é a segunda pessoa da Trindade (Mateus 28:19, Marcos 1:9-11). Enquanto na terra, Ele era completamente humano (Marcos 4:38, Mateus 4:2) e totalmente divino (João 20:28, João 1:1-2, Atos 4:10-12). Os cristãos devem orar no nome de Jesus e anunciá-lo diante de outras pessoas, mesmo se isso for ofensivo aos não-cristãos (João 14:13-14, 1 João 2:23, Atos 4:18-20).

O Ensino da Maçonaria: Não há exclusividade em Jesus Cristo ou no Deus Trino, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; portanto, não há a doutrina da divindade de Jesus Cristo. É considerado não-maçônico invocar o nome de Jesus ao orar ou mencionar o seu nome na Loja Maçônica. Sugerir que Jesus é o único caminho para Deus contradiz o princípio da tolerância. O nome de Jesus tem sido omitido dos versículos bíblicos usados em rituais maçônicos. Jesus está no mesmo nível que outros líderes religiosos.

Natureza Humana e Pecado:

O Conceito da Bíblia: Todos os seres humanos nascem com uma natureza pecaminosa, são totalmente depravados e precisam de um Salvador (Romanos 3:23, Romanos 5:12, Salmo 51:5, Efésios 2:1). A Bíblia nega que a humanidade tenha dentro de si a capacidade de perfeição moral (1 João 1:8-10, Romanos 1:18-25).

O Ensino da Maçonaria: Através de símbolos e emblemas, os maçons ensinam que o homem não é pecador, apenas “rude e imperfeito por natureza”. Os seres humanos são capazes de melhorar seu caráter e comportamento de várias formas, inclusive por atos de caridade, vida moral e cumprimento voluntário do dever cívico. A humanidade possui a capacidade de mover-se da imperfeição à perfeição total. A perfeição moral e espiritual encontra-se dentro dos homens e mulheres.

Quando um cristão faz o juramento da Maçonaria, ele está jurando pelas seguintes doutrinas que Deus pronunciou como sendo falsas e pecaminosas:

1. Que a salvação pode ser adquirida pelas boas obras do homem.
2. Que Jesus é apenas um de muitos profetas igualmente reverenciados.
3. Que vão permanecer em silêncio na Loja e não falarão de Cristo.
4. Que estão se aproximando da Loja em escuridão espiritual e ignorância, quando a Bíblia diz que os cristãos já estão na luz, são filhos da luz e são habitados pelo Luz do Mundo - Jesus Cristo.
5. Ao exigir que os cristãos façam o juramento maçônico, a Maçonaria leva os cristãos à blasfêmia e a tomar o nome do Senhor em vão.
6. A Maçonaria ensina que o seu G.A.O.T.U. [Grande Arquiteto do Universo, sigla em inglês] é o verdadeiro Deus do universo e age como o representante de todos os deuses de todas as religiões.
7. A Maçonaria faz com que os cristãos adotem uma abordagem universalista em suas orações, exigindo que um nome "genérico" seja utilizado para não ofender os descrentes que são "irmãos" maçons.
8. Ao fazer o juramento maçônico e participar das doutrinas da Loja, os cristãos estão perpetuando um falso evangelho aos outros membros, os quais olham apenas para o plano de salvação da Maçonaria para chegar ao céu. Pela sua própria participação em tal organização sincretista, eles têm comprometido seriamente o seu testemunho como cristãos.
9. Ao assumir a obrigação maçônica, o cristão está abrindo a porta à poluição da sua mente, espírito e corpo por aqueles que servem falsos deuses e acreditam em falsas doutrinas.
Como você pode ver, a Maçonaria contradiz o ensino claro das Escrituras em muitas questões. A Maçonaria também exige que as pessoas participem de atividades que a Bíblia condena. Como resultado, o cristão não deve ser um membro de qualquer sociedade secreta ou organização que tenha qualquer ligação com as doutrinas maçônicas.

 




O que é o Confucionismo?

O Confucionismo, uma religião do humanismo otimista, tem tido um impacto monumental na vida, estrutura social e filosofia política da China. A fundação da religião remonta a um homem, conhecido como Confúcio, nascido 500 anos antes de Cristo. O Confucionismo lida principalmente com a conduta moral e ética de vida e é muitas vezes classificado como um sistema ético, ao invés de uma religião. Ele enfatiza o terreno, e não o celestial. As doutrinas do Confucionismo se baseiam em:

1. O culto dos ancestrais - veneração dos antepassados falecidos cujos espíritos, assim se acredita, controlam o destino dos descendentes.

2. A piedade filial – devoção, obediência e reverência dos idosos da família pelos membros mais jovens.

Os princípios básicos do Confucionismo são:

1. Jen - a regra de ouro

2. Chun-tai - o homem de virtude cavalheiresca

3. Cheng-ming - a reprodução adequada dos papéis da sociedade

4. Te - o poder da virtude

5. Li – os padrões ideais de conduta

6. Wen – as artes pacíficas (música, poesia, etc.)

O sistema ético do Confucionismo tem muito a ser elogiado porque a virtude é sempre algo altamente desejável, tanto em um indivíduo quanto em uma sociedade. No entanto, a filosofia ética adotada por Confúcio foi uma de auto-esforço, não deixando nenhum espaço ou necessidade para Deus. Confúcio ensinou que o homem é capaz de fazer tudo o que é necessário para melhorar a sua vida e sua cultura, contando com a força dentro de si mesmo para realizar isso. O Cristianismo bíblico, no entanto, ensina exatamente o oposto. Não só o homem falta a capacidade de "limpar a sua vida", ele não é de forma nenhuma capaz de agradar a Deus por conta própria ou de alcançar a vida eterna no céu.

A Bíblia ensina que o homem é inerentemente pecador desde o nascimento (Jeremias 17:9) e incapaz de fazer boas obras suficientes para torná-lo aceitável a um Deus santo e perfeitamente justo. "… ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Romanos 3:20). Simplificando, o homem tem a desesperada necessidade de que um Salvador faça isso por ele. Deus providenciou esse Salvador em Seu Filho, Jesus Cristo, que morreu na cruz para pagar a pena pelos nossos pecados e nos tornar aceitáveis a Deus. Ele trocou a Sua vida perfeita pela nossa vida de pecado: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

O Confucionismo, como todas as religiões falsas, conta com as obras e habilidades do homem. Só o Cristianismo reconhece que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23), e os seus seguidores confiam apenas em Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz oferece a salvação a todos os que creem em Deus e colocam a sua confiança não em si mesmos, mas só em Deus.

 


O que é o Crislã?

O Crislã é uma tentativa de sincretizar o Cristianismo com o Islã. Esse movimento começou na Nigéria na década de 1980, e suas ideias têm se espalhado por grande parte do mundo desde então. O conceito essencial do Crislã é que o Cristianismo e o Islamismo são compatíveis, que se pode ser um cristão e um muçulmano ao mesmo tempo. O Crislã não é uma religião real por si mesmo, mas sim um embaçamento das diferenças e distinções entre o Cristianismo e o Islamismo.

Os defensores do Crislã apontam para fatos como Jesus sendo mencionado 25 vezes no Alcorão, o Cristianismo e o Islamismo tendo ensinamentos semelhantes sobre a moral e ética, ou a necessidade das duas maiores religiões monoteístas se unirem para lutar contra o aumento do ateísmo e da espiritualidade alternativa. Esse movimento é visto por alguns como a solução para o conflito entre o mundo ocidental, que é predominantemente cristão, e o Oriente Médio, que é predominantemente muçulmano.

Embora seja inegável que há muitas semelhanças entre o Cristianismo e o Islã (e o Judaísmo), o Crislã acaba falhando porque o Cristianismo e o Islamismo são diametralmente opostos na mais importante das questões - a identidade de Jesus Cristo. O verdadeiro Cristianismo declara que Jesus é Deus encarnado em forma humana. Para os cristãos, a divindade de Cristo não é negociável, pois sem a Sua divindade, a morte de Jesus na cruz não teria sido suficiente para ser a propiciação pelos pecados de todo o mundo (1 João 2:2).

O Islã inflexivelmente rejeita a divindade de Cristo. O Alcorão declara a ideia de Jesus sendo Deus como uma blasfêmia (5:17). A crença na divindade de Cristo é considerada shirk “sujeira” aos muçulmanos. Além disso, o Islã nega a morte de Cristo na cruz (4:157-158). A doutrina mais importante da fé cristã é rejeitada no Islã. Como resultado, as duas religiões são absolutamente incompatíveis, tornando o Crislã um conceito que tanto os cristãos quanto os muçulmanos devem rejeitar.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Casamento

 





O SIGNIFICA UMA SÓ CARNE?


Uma só carne significa tanto a relação íntima quanto ao matrimônio.

(Gênesis 2.24) Portanto,deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher,e serão ambos uma carne.

Baseando nessa passagem,podemos ver que não é apenas a relação íntima,mas vai muito mais além.O casamento é a primeira e a mais importante instituição humana na terra.

Antes do casamento eram duas pessoas,agora passa a ser apenas uma.
Uma só carne também significa que passarão a ter todas as responsabilidades conjugais.

Uma só carne que só pode ser separado pela morte de um dos cônjuges.

 (Romanos 7.1-3)
1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

Uma só carne também significa que o casal deverá estar ligado aos cuidados um pelo outro,tanto do  lado emocional,espiritual,financeiro.etc...

Seus corpos não pertencerão mais a si próprio,mas ao outro.
 (1 Coríntios 7.3-5)
3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.

Uma só carne também se refere a relação íntima,tanto de pessoas casadas como entre pessoas não casadas sendo algo reprovado por Deus. 

A relação íntima com outra pessoa que não seja seu cônjuge,faz da pessoa uma só carne com ela,profana o seu corpo que é o templo do Espírito Santo,separando a pessoa de Deus e ficando sujeita ao juízo divino caso não se arrependa e deixe.

(1 Coríntios 6.15-16)
15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.

VIVER COM ALGUÉM É FORNICAÇÃO?

Examinando a bíblia podemos afirmar que sim,fornicação é a relação íntima entre pessoas não casadas,uma pessoa casada que tem relação com outra que não seja seu cônjuge é adultério.Veja o exemplo abaixo:
 Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai.(1 Coríntios5.1).
Essa passagem fala de um rapaz que estava tendo um caso com a sua madrasta.

A única relação aprovada por Deus é o casamento (Hebreus 13.4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.

Analisando o texto acima concluímos que o matrimônio é o casamento,leito sem mácula é sem a mancha do pecado,prostituição não se refere apenas a uma mulher que tem relações a troco de dinheiro,mas no original grego significa pornéia,que se refere a todo tipo de imoralidade referente a esse assunto.

Alguém pode alegar que fornicação é somente a relação entre namorados ou ficantes,um casal que resolveu viver junto em uma relação estável já vale como matrimônio.

Mas a verdade não é essa,o matrimônio deve ser oficializado em um cartório,da mesma forma que o divórcio também é oficializado em um cartório.,desde os tempos bíblicos sempre houve algum meio de oficializar o casamento,da mesma forma que era oficializado o divórcio por meio de uma carta (Mateus 19.7) em Deuteronômio 24 explica que era feito um documento para deixar a mulher livre das obrigações com seu ex marido em caso de divórcio.

Então com certeza também havia alguma forma de oficializar o casamento,aqui no Brasil é no cartório.
Quando Rebeca se casou com Isaque os familiares se reuniram e pediram para que ela confirmasse,então eles a abençoaram (Gênesis 24.58-59) Jesus foi a uma festa de casamento (João 2).
O casal que vive junto e toma a decisão de servir a Deus devem ir ao cartório oficializar o casamento.

A fornicação engloba todo tipo de relação entre pessoas não casadas,seja com pr0stitutas,amantes,ficantes,namorado.etc...uma pessoa casada que tem relação com outra que não seja seu cônjuge é adultério,se a outra não for casada,uma está cometendo adultério e a outra está fornicando.

O pecado de imoralidade nesse sentido é o pior que existe pois profana o corpo que é o templo do Espírito Santo. 

(1 Coríntios 6.18-20) Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.
19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
O CRISTÃO PODE NAMORAR UM DESCRENTE?

A resposta correta é não! (II Coríntios 6:14) está escrito: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” 

Esta passagem não menciona especificamente acerca do casamento,mas certamente tem implicações para o casamento.O texto continua dizendo: “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei” (II Coríntios 6:15-17).

Diante de Deus,há apenas duas categorias de pessoas:as que estão em Cristo e as que não estão.O crente não deve ter comunhão ou amizade íntima com os incrédulos,porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.Neste contexto estão namoro e casamento com incrédulos.A associação entre o crente e o incrédulo deve ser o mínimo necessário a convivência social,ou com intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação. 

A palavra continua dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (I Coríntios 15:33).  


Ter qualquer tipo de relacionamento íntimo com um descrente pode rapidamente se tornar algo que destrua a nossa comunhão com Cristo. Somos chamados a evangelizar os perdidos, não a sermos íntimos com eles. Não há nada errado em fazermos boas amizades com os incrédulos, mas isto é o máximo que se pode ser feito. Se você tiver namorando um incrédulo, como vocês dois poderão cultivar intimidade espiritual dentro do casamento? Como um casamento de qualidade poderá ser edificado se vocês não concordarem acerca das coisas de Deus? 

A MULHER DEVE SER SUBMISSA AO MARIDO?

Alguns homens podem usar algumas passagens bíblicas para alegar que a mulher não deve ajudar nas decisões do casal dentro do lar.

  Deus ama igualmente os homens e as mulheres, Deus não fez a mulher inferior ao homem, existe igualdade espiritual entre homem e mulher como herdeiros da salvação e a graça de Cristo, mas essa igualdade envolve ordem e subordinação no tocante a autoridade.

 Para entender melhor vamos Ler (1 Coríntios 11.3) ...Cristo é a cabeça de todo o varão,e o varão,a cabeça da mulher,e Deus,a cabeça de Cristo.

  Explicando o texto citado acima,assim como Deus é o cabeça em relação a Cristo, se referindo a ordem divina. Cristo é o cabeça em relação ao homem, e o homem é o cabeça e em relação a mulher,se referindo a autoridade.

Aqui envolve autoridade, a mulher é semelhante ao homem perante Deus, mais foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade do lar.

Algumas mulheres de nossos dias podem não concordar com isso,mas vejamos um exemplo:Perante a sociedade,o homem é o responsável pelo sustento da família,se a casa estiver com problemas financeiro,o responsável é o marido,ninguém vai atribui essa responsabilidade ou a culpa na mulher,a esposa até pode trabalhar,mas a responsabilidade aos olhos da sociedade é sempre atribuída ao homem,pois ele é o chamado chefe de família.   

 Mas essa submissão não significa rebaixamento da mulher, vejamos (Gênesis 2.18)...Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

Adjutora significa auxiliar, a mulher foi feita para ser sua companheira participando e auxiliando na responsabilidade da família

 O marido tem o dever de ouvi-la,em  (Efésios 5.21) diz: sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.

 Aqui Deixa claro que na condição de auxiliadora, ela tem todo o direito quanto ao auxílio no lar, e o marido tem o dever perante Deus de ouvir lá, o marido deve reconhecer o valor que Deus atribuiu a mulher e que é da responsabilidade dele protegê-la e respeitar lá de acordo com a vontade de Deus.

SEPARAÇÃO DE CASAL É PECADO?
 Não é pecado.Tanto a separação bem como o divórcio não são bons aos olhos de Deus, mas não são proibidos.

( 1 Coríntios 7.10-11) Todavia,aos casados,mando,não eu,mas o Senhor,que a mulher não se aparte do marido.Se porém,se apartar,que fique sem casar ou que reconcilie com o marido;e que o marido não deixe sua mulher.

 Paulo aqui se refere a um tipo de separação não por motivos de traição (Mateus 19.9).

 A vontade de Deus é que o casamento dure para sempre, mas também mostra que às vezes o casamento pode chegar a um ponto que seja necessário a separação.

 Em alguns casos quando a mulher põe em risco a sua vida física ou a dos filhos, a melhor solução acaba sendo a separação.

 Deus compreende as limitações humanas, por isso ele permitiu o divórcio e um novo casamento em caso de traição, pois sabe que nem todos são capazes de continuar o casamento.

A separação é o desligamento da união "uma só carne" (Gênesis 2.24) a vontade de Deus é que o casamento seja separado somente pela morte de um dos cônjuges (Romanos 7.3).

Embora a separação não seja pecado,mas ela deixa consequências serias na família,como a guarda dos filhos,divisão de bens,incompreensão da parte dos filhos e da família.Deixa "sequelas" que podem marcar para sempre.

EVITAR FILHOS É PECADO?

Evitar filhos não é pecado,mas deixo claro,não é pecado entre casados,todo tipo de relação íntima entre não casados é pecado ( Hebreus 13.4) nenhum método como camisinha,anticoncepcional.etc.. de maneira nenhuma é pecado,alguns pensam que camisinha é pecado,mas a camisinha nada mais é que mais um método de evitar a gravidez,é apenas o método mais usado entre não casados,como namorados por exemplo.Ma se evitar filhos fosse pecado,qualquer método usado seria pecado.

Os que acham que evitar filhos é pecado,se baseiam em Gênesis 1,28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse:Frutificai, e multiplicai-vos,e enchei a terra...

Mas isso foi dito para os primeiro habitantes da terra,note que Deus disse pra encher a terra,isso significa que a terra estava vazia,o plano de Deus era que a terra se enchesse!

Mas nos dias de hoje a terra está cheia,imagine se toda mulher não evitasse filhos,se referindo a nível de Brasil,não haveria escola para todas as crianças,bem como saúde adequada,qualidade de vida,para muitos o salários dos pais não seriam suficiente para o sustendo.Será se Deus se agradaria disso?

Se a previsão é que vai faltar água daqui a poucos anos,imagine como seria hoje com tantos habitantes?já faltaria hoje,não apenas água,como já estaria havendo falta também de alimentos.
As coisas de Deus é com ordem e decência ( 1 Coríntios 14.40)
O planejamento familiar é aprovado por Deus!!!

QUANDO A MULHER PERDE O DESEJO PELO MARIDO?

 Embora o desejo sexoal é algo que acompanha a pessoa por toda a vida em estado normal, é possível existir ocasiões ou certas situações onde uma pessoa possa perder o desejo pelo seu cônjuge, quando isso acontece deve ser visto o que está errado.

O casal deve ter diálogo aberto, quando algo não está bem devem conversar sobre o assunto, existem ocasiões onde uma pessoa pode perder o desejo, como o uso de certos remédios, menopausa, mudanças hormonais, estresse, depressão preocupação, falta de amor pelo marido e outros.


Agora respondendo no campo teológico, só existe uma ocasião onde o casal possa se abster da relação íntima.


(1 Coríntios 7.5) não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que satanás vos não tente pela vossa incontinência.

 
Somente em caso de consagração, mas com o consentimento de ambos, e depois volta a ter relação normal para não deixar o outro exposto às tentações.


Devem ser atendidos os desejos normais do outro, caso contrário vai deixar outro exposto às tentações no campo do adultério e da porn0grafia.


Certa vez uma mulher me disse que ama seu marido, mas não sente desejo por ele.
Nesse caso existem mulheres que fingem que sente prazer para agradar o marido, e não negam a relação de medo de perderem o marido.


Mas existem mulheres que não gostam de seus maridos e acabam negando ter relação, mas quando ela é crente, mesmo que não sinta mais prazer pelo marido o que prevalece é o que está escrito na Bíblia.


Expor o marido as tentações é praticamente induzi-lo ao pecado, deve ser tratado da causa, se é falta de amor ver o que causou isso, buscar pôr em ordem a relação, se mesmo gostando acontece isso tem que buscar ajuda de um profissional da área.


O QUE O CASAL PODE FAZER DURANTE A RELAÇÃO ÍNTIMA?
A Bíblia não diz o que o casal pode ou não pode fazer na cama durante a relação íntima, pelo fato de não ter nada escrito na bíblia, sempre gera polêmica e opiniões diferentes.
A bíblia é um livro de princípios e não de pode ou não pode, ou de mandamentos específicos, como não fumarás, não farás sexo oral. Etc...


Examinando alguns princípios bíblicos podemos chegar à conclusão.
(1 Coríntios 7.5) não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente pela vossa incontinência.

 
Também indica que se deve estabelecer princípios para as relações íntimas do casal, tudo que o casal for fazer deverá ter consentimento de ambas as partes, ninguém deve fazer algo que se sinta desconfortável, constrangido ou acha que é errado.


Se o marido e a esposa concordam em tentar algo diferente, como posições, não há problemas nisso.
Existem coisas que nunca serão aprovados por Deus, como troca de casais ou trazer outra pessoa pois se trata de adultério.


Ver porn0grafia para apimentar a relação também é pecado pois o casal estará consentindo com o pecado alheio. As pessoas que estão tendo relações íntima no filme estão pecando. Em (Romanos 1.32) Paulo disse que serão condenados os que fazem, não somente os que fazem, mas também aqueles que consentem aos que fazem.
Paulo quis dizer que apoiar, apreciar, se divertir, sentir prazer vendo outras pessoas pecarem, essa pessoa terá a mesma condenação, mesmo que não a pratique.
Já os brinquedos, isso depende do que vai ser feito, introduzir um brinquedo na parte íntima da mulher não seria correto, sentir prazer ou causar estímulos com objetos, no meu ver não é correto.

Sex0 anal é chamado na Bíblia de sodomia, alguns acreditam que se refere apenas a sex0 entre entre homens, mas se observarmos, veremos que o anus não é apropriado para receber o pênes, não tem lubrificação natural, a pele não é apropriada para penetração e segundo alguns mais entendidos, pode causar doenças. Faça uma comparação entre a vagna e o anus para ver a diferença.
O sex0 0ral divide opiniões, na Bíblia não temos como provar contra. Mas se perguntássemos para Deus se ele aprova essa pratica, não acredito que ele diria que sim. Se analisarmos a boca, a vagna e o pênes, vamos ver que cada um tem a sua função.

Cada parte de nosso corpo tem uma função,e a função da boca não é a prática do sex0.
Tudo o que não for feito com o consentimento mútuo, não deve ser feito.
Tudo que nos causa dúvida o melhor é não fazer, o cristão vive para Deus e para promover a sua glória e sua vontade.
Também servimos a Deus no nosso corpo e devemos mantê-lo íntegro para agradar a Deus e não usarmos como instrumento para o pecado (Romanos 6.12) Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em sua concupiscência; nem tão pouco apresentei os vossos membros ao pecado por instrumento de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumento de justiça.

O QUE CONSTITUI UM CASAMENTO? 

 O que é constitui com casamento? Quando ele é oficializado? Embora a Bíblia não nos dê uma resposta Clara, mas analisando podemos chegar a uma conclusão.

Alguns acham que é durante a cerimônia na igreja, outros acham que é quando o casal tem a primeira relação íntima, outros acham
 que é quando um casal passa a morar juntos, e outros acham que é quando o casamento é feito no cartório.
Vamos analisar cada uma dessas citações.


A mais convincente é o casamento no cartório, aqui no Brasil um casamento só é oficializado em cartório.
Esta é a prova que a pessoa é casada, em romanos 13 diz que devemos ser submissos as autoridades. Todos os países podem não ter a mesma lei, mas podemos ver que nos tempos bíblicos tinham as suas formas de oficializarem um casamento.


Vamos ver quando Rebeca se casou com Isaque, ela declarou diante de várias pessoas acerca de sua decisão, então eles a abençoaram. (Gênesis 24.58-60) E chamaram Rebeca e disseram-lhe: Irás tu com este varão? Ela respondeu: Irei. Então, despediram Rebeca, sua irmã, e sua ama e o servo de Abraão, e os seus varões. E abençoaram Rebeca... 


 (notem que no verso 59 deixa claro que tinha várias pessoas no local).
Quando Boas se casou com Rute, ali estavam anciãos e algumas pessoas como testemunha (Rute 4.10-11) no verso 11 diz: E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas...

 
Da mesma forma que o divórcio nos tempos bíblicos era dado uma carta como prova que a pessoa estava se divorciando. Mateus 19.7 /Deuteronômio 24.1).


Então podemos acreditar que o casamento também era dado alguma carta que comprovasse.
A cerimônia na igreja não oficializa um casamento, a frase do padre e do pastor “eu vos declaro marido e mulher” não oficializa o casamento.


Note que no casamento de Rebeca com Isaque primeiro formalizaram o casamento com várias testemunhas de acordo com a tradição daquele lugar, depois foram abençoados.


Se a pessoa se casar somente no cartório estará casada da mesma forma pois é feito na presença de um juiz e de testemunhas. Se porventura o casamento for feito somente na igreja, não estarão casados.


Viver com alguém não é considerado casamento, e ainda estão cometendo o pecado de fornicação.
Achar que o casamento é oficializado na relação íntima isso também é pecado de fornicação.
Se a relação íntima entre solteiros fosse considerada casamento, a Bíblia não consideraria essa prática pecado (Coríntios 7.2).

 Então mais uma vez fica claro que é necessário formalizar o casamento para depois ter relação sexual.

PORQUE A RELAÇÃO ÍNTIMA FORA DO CASAMENTO É PECADO?

 (Gênesis 2.24) portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne.
 
A relação uma só carne significa um só homem e uma sua mulher no matrimônio, uma só carne também significa relação íntima(1 Coríntios 6.16) quem se ajunta com uma meretriz (pr0stituta) faz-se um só corpo com ela (dois numa só carne).

 
Em (1 coríntios 6.18) diz que quem se prostitui peca contra o seu próprio corpo, pr0stituição aqui não se refere apenas a uma mulher que tem relação com homens a troco de dinheiro, no original grego significa perneia, imoralidade sex0al que inclui Adultério, fornicação, porn0grafia cobiça etc....


Relação sex0al fora do casamento é chamado na Bíblia de fornicação, (1 Coríntios 5.1-5) geralmente, se houve que há entre vós fornicação e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher do seu pai.

 
Os fornicários serão condenados ao fogo eterno (Apocalipse 21.8).


Toda a relação íntima fora do casamento é pecado, e aqueles que as praticam e não se arrepender serão condenados, fornicação (Apocalipse 21.8) da mesma forma os adúlteros também serão condenados (1 coríntios 6.10).

 (Hebreus 13.4) Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão a pr0stituição e aos adúlteros Deus o julgará.
 
O que o escritor quis dizer? Reverenciado e respeitado seja todo o casamento e a cama sem a mancha do pecado, mas aos que se pr0stituem, ou seja, os que cometem pecados da carne, e aos adúlteros sejam julgados e condenados por Deus.

 Deus fez o sex0 apenas para o casamento, sentir desejo, sentir atração e ser atentado não é pecado, Pois é uma necessidade normal do ser humano.

A solução para desejo ilícito é o casamento (1Coríntios 7.9) mas se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.

 
Abrasar aqui significa queimar de desejo, Paulo quis dizer que é melhor se casar do que andar queimando de desejo.


(Coríntios 7.2) Por causa da prostituição, cada um tenha seu próprio marido, e cada um tenha sua própria mulher.

 
Deus fez a relação íntima somente para o casamento, uma só carne, um só homem e uma só mulher. O casamento é a primeira e o mais importante instituição humana na terra. Esse ensino exclui o adultério, a fornicação, a porn0grafia e o divórcio anti bíblico.


É PERMITIDO O DIVÓRCIO E UM NOVO CASAMENTO?
 O divórcio é permitido em qualquer circunstância embora não seja agradável a Deus,ele odeia o divórcio mas é permitido por causa da dureza do coração do ser humano (Mateus 19.8) a Bíblia não nos dá todas as respostas em quais os motivos é permitido o novo casamento, existem várias perguntas de pessoas em certas situações querendo saber se pode casar novamente, pessoas que se divorciaram quando ainda não era crente,digamos que foi no tempo da ignorância e agora veio ao evangelho muitas vezes com uma família formada, outras por incompatibilidade. 

 O desejo de Deus é que o casal permaneça juntos enquanto viverem, o que Deus uniu não separe o homem (Mateus 19.6) mas a separação não é pecado porque a relação pode chegar a um ponto insuportável que não seja mais possível reatar a união.

 A única permissão específica na Bíblia para um novo casamento após divórcio,é em caso de traição (Mateus 19 9)...qualquer que repudiar sua mulher,não sendo por causa de prostituição,e casar com outra,comete adultério;e o que casar com a repudiada também comete adultério.

 Alguns não concordam que Jesus permitiu um novo casamento nessa passagem, mas ele disse que se não for em caso de traição comete adultério,veja que ele abriu uma exceção,a não ser por prostituição.

  O casal crente que se separa, se não for por traição não poderá se casar de novo (Romanos 7.1 ) 

1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.

Agora (1 Coríntios 7.10-11) Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido.
11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Porque aí entrou a dureza do coração entre duas pessoas que conhecem o evangelho, nesse caso o melhor seria a reconciliação.

Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
1 Coríntios 7:15
Vamos ler (1 Coríntios 7.15)15 Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.

Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
1 Coríntios 7:15
Alguns entendem se baseando nesse versículo que se o marido descrente deixar a mulher crente ou vice-versa é permitido o novo casamento pois está livre da servidão.outros entendem que não está sujeito a servidão não significa estar livre para o novo casamento, mais livre das obrigações conjugais.

(1 Coríntios 7. 9)Mas,se não podem conter-se,casem-se.Melhor casar casar,do que abrasar-se. 
 No verso 2 diz por causa dos pecados da carne cada um tem o seu próprio marido e cada um tem a sua própria mulher.

 Essa pessoa impedida de se casar irá sofrer as tentações da Carne pelo resto da vida, e poderá cair no pecado da carne,a única forma para a maioria das pessoas de vencerem as tentações da Carne ( Coríntios 7:5) é se satisfazer, caso contrário ficará exposto às tentações no campo do adultério e da fornicação.

 podemos crer que o casal crente que se separa não por motivos de traição não poderão mais se casar  (1 Coríntios 7.10) Todavia aos casados,mando,não eu,mas o Senhor,que a mulher não se aparte do marido.Se,porém,se apartar,que fique sem casar ou se reconcilie com o marido;e que o marido não deixe sua mulher.

 (Romanos 7.3) Porque a mulher que está sujeita ao marido enquanto ele vive...mas morto o marido,está livre da lei do marido.De sorte que vivendo o marido,será chamada adultera se for de outro marido;mas morto o marido...não será adúltera se for doutro marido.

 Porque a separação do casal crente foi causado pela dureza do coração,não seguirem os princípios bíblicos acerca do casamento.etc..  mais um casal que se separa quando não eram crentes e um dos cônjuges separados se casa e veio para o evangelho nessa situação, a Bíblia não dá uma resposta direta, a maioria das igrejas aceitam como membro Pois caso contrário estariam os condenandos.

 Davi cometeu um Adultério e Deus o perdoou, e ele continuou com a mulher o qual ele adulterou. Uma pessoa que veio à igreja no segundo casamento podemos pensar assim: dos males o menor, Deus pode prover um meio de resgate de um casal que pode até mesmo ter filhos e uma família formada.Mandar se separarem irá causar um transtorno, um caminho sem volta ,não os receberem na igreja seria um caminho sem volta,seria aplicar a sentença de condenados na vida deles.

Se você se enquadra em uma dessas situações, ore a Deus para que ele mostre o melhor para você. Como tinha dito, a Bíblia só deixa Claro a permissão a um novo casamento em caso de traição, morte de um dos cônjuges e possivelmente o abandono de um dos cônjuges descrente, quanto às outras situações fica pontos de interrogações e suposições e o mais provável seja isso ou aquilo