Contam que Deus, um dia, marcou um encontro com um
homem muito religioso no alto de uma montanha sagrada. O homem se preparou para
o encontro com muito recolhimento, oração, jejum e, no dia determinado, subiu a
montanha cheio de fervor.
O caminho era íngreme, a subida estava levando
muito tempo, e o homem começou a ter medo de perder a hora marcada. Rogou a
Deus que lhe desse forças para não chegar atrasado. Aí, viu um homem caído na
beira do penhasco, machucado e pensou: “Estou atrasado, depois eu volto para
socorrê-lo.”
Ao chegar no topo da montanha, esperou, esperou, e
Deus nada de aparecer. Que pena! Pensou ele desolado, por que não subi mais
depressa?
Desceu desanimado.
Ao passar pelo penhasco, não viu mais o homem
caído, mas havia um bilhete junto à rocha, que dizia:
– Quem sabe outro dia, quando estiver menos
apressado, você consiga me reconhecer!
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A Bíblia conta uma história parecida:
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado
desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e
destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de
beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E
quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos
digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes.
Mateus 25:34-40
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