sexta-feira, 20 de julho de 2018

Boa tarde
Segue o trabalho que fala sobre a língua



LÍNGUA, UM MEMBRO INDOMÁVEL.

Texto básico:  . Pois toda espécie de feras, aves, répteis e criaturas marinhas é possível domar e, de fato, tem sido domada pelos seres humanos; a língua, contudo, nenhuma pessoa consegue dominar. É um mal incontrolável, cheia de veneno mortal.
Tiago.3.7, 8.Introdução: A língua é um órgão que articula as palavras e produz a fala. No mundo da comunicação as palavras faladas e escritas são muito importantes. O ser humano não pode viver sem comunicação; porém a má comunicação, ou seja, palavras ditas precipitadamente e fora do tempo, pode desencadear uma série de problemas na vida das pessoas e até leva-las a morte; infelizmente isso é fato. Com o passar dos tempos o homem tem desenvolvido técnicas e habilidades para manobrar e controlar vários inventos e coisas, inclusive até os animais; porém nenhum homem tem o poder de dominar a sua própria língua. Na verdade, existem pessoas que procuram ser prudentes no falar, outras preferem falar menos; todavia o lado emocional destas pessoas pode ser abalado e elas perderem o controle e se precipitarem em palavras.

TRÊS TIPOS DE COMPORTAMENTO NO FALAR:

1. Os que falam precipitadamente.
Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há de um tolo do que dele. Pv.29.20.

2. Os que falam perversamente.
Os lábios justos sabem como falar agradavelmente; entretanto, a boca, dos ímpios só tagarela perversidades. Pv.10.32.

3. Os que falam prudentemente.
Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente. Pv.10.19.



CINCO EFEITOS NEGATIVOS PRODUZIDOS PELA LÍNGUA.

1. ANGÚSTIA.
O que guarda a boca e a língua guarda das angústias a sua alma. Pv.21.23.

2. PERTURBAÇÃO.
O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação. Pv.13.3.

3. CONTENDA.
Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites. Pv.18.6.

4. DESGRAÇA.
O homem de coração maldoso jamais prospera de fato, e o de língua mentirosa logo cai em desgraça. Pv.17.20.

5. MORTE.
A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. Pv.18.21. 

CINCO EFEITOS POSITIVOS PRODUZIDOS PELA LÍNGUA.

1. CONHECIMENTO.
Os lábios dos sábios derramam o conhecimento, mas o coração dos tolos não fará assim. Pv.15.7.

2. VIDA.
Uma língua saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito. Pv.15.4.

3. SAÚDE.
Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde. Pv.12.18.

4. SABEDORIA.
A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a tolice. Pv.15.2.

5. LONGEVIDADE.
Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem? Guarda a tua língua do mal e os teus lábios de falarem enganosamente. Aparta-te do mal e faz o bem; procura a paz e segue-a. Sl.34.12-14.

Conclusão: Muitos entraram em perturbação e estão em situações difíceis por haverem falado precipitadamente e fora de tempo. Há um ditado que diz: Há três coisas que não voltam mais: A oportunidade perdida, a flecha que foi atirada, e a palavra falada. A língua dos sábios fala no tempo certo. Está escrito: O homem se alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é! (Pv.15.23). Que a nossa língua seja disciplinada para edificação e bem daqueles que nos ouve. Amém!


UM MEMBRO INDOMÁVEL: A LÍNGUA. Tg.3.1-10.


Vs.7.
Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e tem sido domada pela espécie humana;

Vs.8.
A língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.

A verdade insofismável da palavra Deus começa com uma declaração digna de toda aceitação:

Se alguém não tropeça no falar, (vs.2) tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.

Conclusão: de alguma maneira (vs.2) todos tropeçamos em muitas coisas.

Qual é a razão de tropeçarmos tanto?
A falta de domínio próprio para com um membro que pode ser um instrumento de bênção ou um instrumento de maldição: a língua!

Segundo a palavra de Deus, quando não há domínio próprio, a língua, (vs.6.) é um instrumento de contaminação porque ela é um mundo de iniquidade.

Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, (vs.9) e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

Da mesma boca (vs.10) procedem bênção e maldição.

Na lucidez do Espírito Santo, o apóstolo Tiago nos diz: Meus irmãos, não podem ser assim!

Está escrito (Sl. 140:1/3) que o ímpio, o homem vil, o perverso, maquina o mal, e vive forjando contendas, aguçam a língua como a serpente e sob os lábios tem veneno de áspide.

A áspide ou a serpente abrasadora tem uma picada ardida e letal.

A áspide também conhecida como a “víbora egípcia”, é uma das cobras mais venenosas; a pessoa picada por ela morre com febre altíssima em 48 horas.

Sabe por que os ímpios usam a língua assim? Porque a Bíblia diz que eles já nascem desviados de Deus.

Sl. 58:3. Os ímpios erram o caminho desde o ventre; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.


Vs.4.
Seu veneno é como veneno de serpente; tapam os ouvidos, como a cobra que se faz de surda.

Há uma tradução que diz: Desviam-se os ímpios desde sua concepção.

Podemos ver pela poderosa palavra de Deus que nossas palavras têm um tremendo poder de destruição ou edificação; só depende de quem as profere e o quê, profere.

Ef. 4:29.
Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.

A finalidade da palavra é esta: conceder graça aos que ouvem e não destruição.

Infelizmente muitos filhos não precisam ir às ruas para terem seu caráter destruído; muitos pais já fazem isto dentro de casa mesmo.

Certa ocasião (Js. 06:26) Josué fez o povo jurar e dizer diante do Senhor: Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó: Com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos, e à custa do mais novo às portas.

Hiel, o betelita (I Rs. 16.34) perdeu seu primogênito, Abirão, ao lançar os fundamentos de Jericó e perdeu Segube, seu último filho ao colocar as portas de Jericó.

Quinhentos anos mais tarde as palavras de maldições proferidas por Josué e o povo estavam lá para se cumprirem.

Infelizmente ser servo de Deus não é garantia para não termos a língua pesada ou venenosa no falar.

Com língua pesada ou não, venenosa ou não, somos servos de Deus, e Deus precisa de cada um de nós para fazer Sua obra.

Quando reconhecemos que temos a língua pesada, ou venenosa, Deus nos oferece a solução para resolver este problema.

O Senhor precisava de Moisés para uma grande obra e Moisés fez uma confissão que muitos de nós não aceitaríamos fazer:

Senhor, (Ex.4:10) sou pesado de boca e pesado de língua, nunca fui eloquente.

Ainda assim, o Senhor não abriu mão de Moisés, (vs.11) e perguntou: quem fez a boca do homem?
Ex.4:12.
Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar.

Não se faça de surdo à voz de Deus, pois ele quer te ensinar um jeito novo de falar.

Lembra quando o profeta Isaías (Is. 6:5) declarou ao Senhor que tinha lábios impuros? O Senhor também não abriu mão de Isaías.

O Senhor fez algo bom por Isaías, mudou o jeito de ele falar.

Is. 50:4.
O Senhor Deus me deu língua de eruditos, para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado. Ele me desperta todas as manhãs, me desperta o ouvido para que eu ouça como os eruditos.

Ele quer fazer com você o que fez ao profeta Isaías: lhe dá uma língua sábia.

A Bíblia diz que há seis tipos de angustia que atinge o homem e uma delas é provocada pelo açoite da língua.

Mas a Bíblia diz que se este homem teme ao Senhor (Jó. 5:21) quando vier à assolação este homem não terá medo e do açoite da língua ele estará abrigado.

Uma das recompensas aqui na terra para aqueles que temem ao Senhor é ser guardado do açoite das más línguas.

Sl. 31.19.
Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas perante os filhos dos homens, para com os que em ti se refugiam!
Vs.20.
No recôndito da tua presença tu os esconderás das tramas dos homens, num esconderijo os ocultarás da contenda de línguas.

Certa ocasião o salmista Davi revelou preocupação com sua própria língua e fez uma declaração corajosa:

Sl.39.1.
Guardarei os meus caminhos para não pecar com a língua; porei mordaça na minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio.

Davi está nos aconselhando que se o Senhor não é com a nossa boca, é melhor amordaça-la para não pecarmos contra ele, Deus.

Podemos ser vítimas da língua alheia e também podemos fazer vítimas com nossa língua.

A Bíblia diz (Pv. 10:31, 32) que a boca do justo produz sabedoria em abundância e os lábios do justo sabem o que é bom.


Que o Senhor tenha misericórdia de nós, e nos guarde de um membro tão indomável: a língua.


Uma fera indomável



“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3.2).


Benjamim Franklin disse que a fera mais perigosa do mundo tem sua toca escondida atrás dos dentes. A língua é fogo. É mundo de iniquidade. Coloca em ruínas toda a carreira humana. Tem o poder de dirigir, pois é como o freio de um cavalo e como o leme de um navio. Se bem utilizada pode conduzir-nos em segurança, mas se usada com insensatez pode levar-nos à destruição. A língua tem o poder de destruir. É como fogo e como veneno letal. Um pequena chama incendeia uma floresta. Uma pequena dose de veneno tem um terrível poder letal. A língua tem o poder de deleitar. É como uma fonte e como uma árvore frutífera. Deve trazer refrigério para os cansados e alimentar os famintos.
Tiago faz três afirmações sobre a língua, que vamos aqui destacar:
Em primeiro lugar, a língua é destruidora (Tg 3.1-6). A língua é um pequeno órgão do corpo que pode destruir toda a carreira humana. Pode levar o homem ao inferno e ela mesma ser destruída nesse lugar de chamas eternas. Quantos relacionamentos estremecidos por causa da maledicência! Quantas guerras sangrentas foram provocadas por palavras insensatas! A língua é mundo de iniquidade. Está cheia de peçonha. É uma espada que fere, um fogo que destrói, um veneno que mata. Mais pessoas têm sido destruídas pelo poder da língua do que por qualquer outra arma. Acautele-se acerca de sua língua. Põe guarda na sua boca e vigie a porta de seus lábios, pois as palavras proferidas são como setas que uma vez lançadas não voltam mais. São como um saco de penas jogadas ao ar do alto de uma montanha. É impossível recolhê-las todas.
Em segundo lugar, a língua é indomável (Tg 3.7,8). O homem com a sua inteligência tem domado os animais do campo, as aves do céu e os peixes do mar. Porém, o homem não consegue domar sua própria língua. Em vez de usá-la com sabedoria, muitas vezes, usa-a para ferir pessoas. Em vez de abençoar o próximo, açoita-o com o látego das críticas mais desumanas. O apóstolo Paulo diz que devemos falar sempre a verdade. Só proferir o que é oportuno. E só falar aquilo que vai transmitir graça aos que ouvem. O pensador grego Platão dizia que devemos passar o que ouvimos por três peneiras: A primeira peneira: É verdade o que você está me dizendo> Você já falou para a pessoa envolvida> O fato de você me contar esse caso, vai ajudar em sua solução> Caso o depoente não pudesse passar seus comentários pelo crivo dessas três peneiras, Platão lhe dizia: “Eu não quero ouvir o que você tem para me falar”.






Em terceiro lugar, a língua é incoerente (Tg 3.9-12). Tiago diz que a língua é incoerente, pois da mesma língua sai louvores a Deus e críticas ferinas ao próximo, que foi criado à imagem de Deus. A mesma língua que canta louvores a Deus também fala blasfêmias contra Deus e lança maldição sobre o próximo. Tiago argumenta que, assim como uma fonte de água doce não produz água salobra, assim, também, da nossa língua não é conveniente que saia bênção e maldição. Assim como uma figueira não produz azeitonas nem videira figos, assim também da nossa boca não deveria sair palavras tão incoerentes. Assim como uma fonte de água salgada não pode dar água doce, assim, também, uma língua cheia de veneno não pode produzir o que produz vida. Oh, quão corrupto é o nosso coração! A língua é incoerente, porque ela revela o coração. A boca fala daquilo que está cheio o coração.
Só nos cabe rogar a Deus misericórdia e refrearmos nossa língua, pois, Tiago diz que se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.
Conclusão:
A palavra de Deus nos ensina como devemos usar este membro do nosso corpo. Para glorificar a Deus, edificar vidas ao nosso redor, instruir vidas ao conhecimento do nosso Senhor através da ministração do evangelho. Para que não venhamos a usa-la de forma incoerente, indomável e destruidora, ferindo vidas ao invés de supri-las com a bondade constante que vem de Jesus.








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