terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Quem é Jesus Cristo?



Pergunta: "Quem é Jesus Cristo?"

Resposta: Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

O que diz a Bíblia a respeito do dízimo?


Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito do dízimo?"

Resposta: Muitos cristãos lutam com a questão do dízimo. Em algumas igrejas, a doação recebe ênfase demais. Ao mesmo tempo, muitos cristãos se recusam a se submeterem às exortações bíblicas sobre fazer oferendas ao Senhor. Dar o dízimo é para ser uma alegria e uma bênção. Infelizmente, esse às vezes não é o caso na igreja hoje.

Dizimar é um conceito do Antigo Testamento. O dízimo era uma exigência da Lei em que os israelitas deveriam dar 10 por cento das suas colheitas e animais que plantavam e criavam para o tabernáculo/templo (Levítico 27:30, Números 18:26, Deuteronômio 14:24, 2 Crônicas 31:5). De fato, a Lei do Antigo Testamento exigia vários dízimos - um para os levitas, um para o uso do templo e festivais, e outro para os pobres da terra - o que teria empurrado o total para cerca de 23,3%. Alguns entendem o dízimo do Antigo Testamento como um método de tributação para suprir as necessidades dos sacerdotes e levitas no sistema sacrificial.

Depois que a morte de Jesus Cristo cumpriu a Lei, o Novo Testamento em nenhum lugar comanda, ou mesmo recomenda, que os cristãos se submetam a um sistema de dízimo legalista. O Novo Testamento em nenhum lugar designa uma porcentagem de renda que uma pessoa deva deixar de lado, mas apenas diz que as doações devem ser "conforme a sua prosperidade" (1 Coríntios 16:2). Alguns na igreja cristã tomaram a figura de 10% do dízimo do Antigo Testamento e aplicaram-na como um "mínimo recomendado" para os cristãos em sua doação.

O Novo Testamento fala sobre a importância e os benefícios da doação. Devemos dar tanto quanto somos capazes. Às vezes isso significa dar mais de 10 por cento. Às vezes isso pode significar dar menos. Tudo depende da capacidade do cristão e das necessidades do corpo de Cristo. Todo cristão deve diligentemente orar e buscar a sabedoria de Deus na questão de participar no dízimo e/ou do quanto deve dar (Tiago 1:5). Acima de tudo, todos os dízimos e ofertas devem ser dados com motivos puros e uma atitude de adoração a Deus e serviço ao corpo de Cristo. "Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:7).

O que acontece depois da morte?


Pergunta: "O que acontece depois da morte?"

Resposta: Dentro da fé cristã, há uma quantidade significativa de confusão sobre o que acontece após a morte. Alguns sustentam que após a morte, todos "dormem" até o julgamento final, após o qual todo mundo vai ser enviado para o céu ou inferno. Outros acreditam que no momento da morte, as pessoas são imediatamente julgadas e enviadas aos seus destinos eternos. Outros ainda afirmam que quando as pessoas morrem, suas almas/espíritos são enviados a um paraíso ou inferno "temporários" para aguardar a ressurreição final, o julgamento final e, em seguida, a conclusão do seu destino eterno. Então, o que exatamente a Bíblia diz que acontece depois da morte?

Em primeiro lugar, para o crente em Jesus Cristo, a Bíblia nos diz que após a morte as almas/espíritos dos crentes são levados para o céu porque os seus pecados foram perdoados por terem recebido a Cristo como Salvador (João 3:16, 18, 36). Para os crentes, a morte é "deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). No entanto, passagens como 1 Coríntios 15: 50-54 e 1 Tessalonicenses 4: 13-17 descrevem os crentes sendo ressuscitados e tendo corpos glorificados. Se os crentes ficarão com Cristo imediatamente após a morte, qual é o propósito desta ressurreição? Parece que, embora as almas/espíritos dos crentes estejam com Cristo imediatamente após a morte, o corpo físico permanece na sepultura "dormindo". Na ressurreição dos crentes, o corpo físico é ressuscitado e glorificado e, em seguida, reúne-se com a alma/espírito. Este reunião do corpo-alma-espírito glorificados será a posse dos crentes por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21-22).

Em segundo lugar, para aqueles que não recebem a Jesus Cristo como Salvador, a morte significa punição eterna. No entanto, semelhante ao destino dos crentes, os descrentes também parecem ser enviados imediatamente para um local de armazenamento temporário a fim de aguardar a sua ressurreição e julgamento finais, assim como o seu destino eterno. Lucas 16:22-23 descreve um homem rico que está sendo atormentado imediatamente após a morte. Apocalipse 20: 11-15 descreve todos os descrentes mortos ressuscitando, sendo julgados no grande trono branco e, em seguida, sendo lançados no lago de fogo. Os incrédulos, então, não são enviados para o inferno (lago de fogo) imediatamente após a morte, mas a um reino temporário de julgamento e condenação. No entanto, embora os incrédulos não sejam imediatamente enviados ao lago de fogo, o seu destino imediato após a morte não é agradável. O homem rico gritou: "estou atormentado nesta chama" (Lucas 16:24).

Portanto, após a morte, uma pessoa reside em um paraíso ou inferno "temporário". Após este reino temporário, na ressurreição final, o destino eterno de uma pessoa não vai mudar. O "local" preciso desse destino eterno é o que muda. Os crentes, no fim das contas, terão acesso à entrada nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21: 1). Os incrédulos serão finalmente enviados ao lago de fogo (Apocalipse 20: 11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas - com base inteiramente em sua decisão de confiar em Jesus Cristo para a salvação ou não (Mateus 25:46; João 3:36).

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Por que devo acreditar na Bíblia?


Pergunta: "Por que devo acreditar na Bíblia?"

Resposta: A Bíblia faz afirmações sobre a criação do universo, a natureza do Deus que o criou e reina de forma suprema sobre ele, e o destino da humanidade. Se estas alegações forem verdadeiras, então a Bíblia é o livro mais importante na história da humanidade. Se a Bíblia for, de fato, verdadeira, então ela contém as respostas para as maiores questões da vida: "De onde vim?" "Por que estou aqui?" e "O que acontece comigo quando eu morrer?" A importância da mensagem bíblica exige que ela receba consideração justa, e a veracidade de sua mensagem é observável, testável e capaz de resistir ao escrutínio.

Os escritores bíblicos afirmam que ela é a própria Palavra de Deus. O apóstolo Paulo escreve que "toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Timóteo 3:16). Ou seja, todas as palavras gravadas no manuscrito original da Escritura se originaram da boca de Deus antes mesmo de atingirem as mentes e canetas dos escritores bíblicos. O apóstolo Pedro também escreve que "nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). A frase "movidos" é indicativo de uma vela sendo impelida pelo vento. Ou seja, a escrita da Bíblia foi dirigida pelo Espírito Santo. A Bíblia não se originou com o homem e é, portanto, um produto de Deus e possui a autoridade de Deus.

Neste ponto, é importante não deixar que o raciocínio circular se torne a justificação para crermos na Bíblia. Não podemos dizer que se deve acreditar na Bíblia simplesmente porque a Bíblia diz que é digna de ser acreditada. Se, no entanto, as reivindicações bíblicas forem atestadas sempre que for possível testar a sua veracidade, ou forem confirmadas durante a descoberta histórica e científica, então as reivindicações internas quanto a sua própria credibilidade são mais convincentes. A evidência interna funciona em conjunto com a externa.

A evidência interna de veracidade da Escritura fornece muitos argumentos convincentes para por que se deve crer na Bíblia. Em primeiro lugar, a mensagem singular da Bíblia a diferencia de outros textos religiosos. A Bíblia, por exemplo, ensina que a humanidade é inerentemente má e merecedora da morte eterna. Se o homem fosse responsável pelo conteúdo da Bíblia, o ponto de vista da humanidade não seria tão escuro – temos a tendência de nos dar uma boa aparência. A Bíblia também ensina que os seres humanos não podem fazer nada por si mesmos para resolver o seu estado natural. Isso também vai contra o orgulho humano.

A unidade da mensagem bíblica é mais uma razão por que se deve crer na Bíblia. A Bíblia foi escrita ao longo de um período de aproximadamente 1550 anos, com pelo menos 40 escritores humanos, a maioria dos quais não se conheciam e era de origens variadas (rei, pescador, coletor de impostos, pastor, etc.). A Bíblia foi escrita em vários ambientes (deserto, prisão, corte real, etc.). Três línguas diferentes foram usadas para escrevê-la e, apesar de abordar assuntos controversos, ela carrega uma mensagem harmoniosa. As circunstâncias que cercam a escrita da Bíblia parecem garantir a sua falibilidade, mas a mensagem de Gênesis a Apocalipse é misteriosamente consistente.

Uma outra razão pela qual se deve acreditar na Bíblia é a sua precisão. A Bíblia não deve ser confundida com um livro de ciência, mas isso não quer dizer que não aborde questões de natureza científica. O ciclo hidrológico foi descrito na Escritura séculos antes de ser uma descoberta científica. Em alguns casos, a ciência e a Bíblia tinham a aparência de estar em contradição uma com a outra. No entanto, quando a ciência avançou, as teorias científicas foram comprovadas como sendo um erro, e a Bíblia como tendo razão. Por exemplo, costumava ser prática médica padrão sangrar os doentes como uma cura para a doença. Muitas pessoas morreram por causa da perda excessiva de sangue. Agora os profissionais médicos sabem que a sangria como uma cura para a maioria das doenças é contraproducente. A Bíblia sempre ensinou que “a vida da carne está no sangue" (Levítico 17:11).

As reivindicações bíblicas a respeito da história mundial também têm sido comprovadas. Céticos costumavam criticar a Bíblia por sua menção do povo hitita (por exemplo, 2 Reis 7:6). A falta de qualquer evidência arqueológica que apoiasse a existência de uma cultura hitita foi frequentemente citada como uma refutação contra a Escritura. Em 1876, no entanto, os arqueólogos descobriram evidências da nação hitita e no início do século 20 a vastidão e influência dessa nação do mundo antigo já eram de conhecimento comum.

A veracidade científica e histórica da Bíblia já é uma prova importante da sua confiabilidade, mas ela também contém profecias cumpridas. Alguns dos seus escritores fizeram afirmações sobre futuros eventos com séculos de antecedência. Se sequer um dos eventos previstos tivesse ocorrido, isso já seria surpreendente. Entretanto, a Bíblia contém muitas, muitas profecias. Algumas das predições foram cumpridas em um curto espaço de tempo (Abraão e Sara tiveram um filho, Pedro negou Jesus três vezes, Paulo foi uma testemunha de Jesus em Roma, etc.). Outras previsões foram cumpridas centenas de anos mais tarde. As 300 profecias messiânicas cumpridas por Jesus não poderiam ter sido razoavelmente cumpridas por uma pessoa a menos que um maior poder estivesse envolvido. Profecias específicas como o local de nascimento, atividades, forma da morte e ressurreição de Jesus demonstram a precisão sobrenatural da Escritura.

Quando testada, a Bíblia é comprovada em cada área. A sua verdade se estende ao espiritual também. Isso significa que quando a Bíblia diz que a nação hitita existiu, então podemos acreditar que os hititas existiram, e quando a Bíblia ensina que "todos pecaram" (Romanos 3:23), e que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), então temos de acreditar nisso também. Mais adiante, quando a Bíblia nos diz que "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) e que "todo o que nele [Jesus] crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16), então podemos e devemos acreditar também.

Deus é real? Como posso saber com certeza que Deus é real?


Pergunta: "Deus é real? Como posso saber com certeza que Deus é real?"

Resposta: Sabemos que Deus é real porque Ele Se revelou a nós de três formas: na criação, na Sua Palavra e em Seu Filho, Jesus Cristo.

A prova mais básica da existência de Deus é simplesmente o que Ele fez. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles (incrédulos) fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19:1).

Se eu encontrasse um relógio de pulso no meio de um campo, eu não iria pensar que ele simplesmente “apareceu” do nada ou que sempre existiu. Baseado em seu design, eu iria pressupor que alguém projetou suas formas. Mas eu vejo um design tão mais grandioso e preciso no mundo que nos cerca. Nossa medida de tempo não é baseada em relógios de pulso, mas na obra das mãos de Deus: na rotação regular da terra (e nas propriedades radioativas do átomo do césio-133). O universo exibe grandioso design, e isto exige um Grandioso Projetista.

Se eu encontrasse uma mensagem cifrada, eu buscaria um especialista que me auxiliasse na decodificação. Eu presumiria que há um emissor inteligente, alguém que criou o código. Quão complexo é o “código” do DNA que carregamos em cada célula de nossos corpos? Não é verdade que a complexidade e propósito do DNA exigem que haja um Escritor Inteligente para este código?

Deus não apenas fez o mundo físico de modo complexo, elaborado e detalhadamente ajustado, mas Ele também fez penetrar um senso de eternidade no coração de cada pessoa (Eclesiastes 3:11). A espécie humana tem uma percepção inata de que há mais entre o céu e a terra do que meramente aquilo que se vê, que há uma existência maior de que esta rotina secular. Nosso senso de eternidade se manifesta de pelo menos duas formas: na criação das leis e na adoração.

Através da história, todas as civilizações valorizam certas leis morais, que são surpreendentemente parecidas em cada cultura. Por exemplo, o ideal de amor é universalmente valorizado, enquanto a mentira é universalmente condenada. Este aspecto moral em comum, ou seja, esta compreensão global entre o certo e o errado, aponta para o Supremo Ser Moral que em nós imprimiu estes princípios.

Da mesma forma, independentemente da cultura, os povos de todo o mundo sempre cultivaram um sistema de adoração. O objeto da adoração pode variar, mas o sentido de haver um “poder maior” é uma parte inegável da condição humana. Somos propensos a adorar, o que está em harmonia com o fato de Deus ter nos criado “à Sua própria imagem” (Gênesis 1:27).

Deus também Se revelou a nós através de Sua Palavra, a Bíblia. Através das escrituras, a existência de Deus é tratada como um fato evidente por si só (Gênesis 1:1; Êxodo 3:14). Quando Benjamin Franklin escreveu sua autobiografia, ele não perdeu tempo tentando provar sua própria existência. Da mesma forma, Deus não gasta muito tempo provando Sua própria existência em Seu livro. A Bíblia, com sua natureza transformadora de vidas, sua integridade e milagres ocorridos durante o período em que foi escrita poderiam ser suficientes para justificar um olhar mais atento.

A terceira forma pela qual Deus Se revelou é através de Seu Filho, Jesus Cristo (João 14:6-11). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.” (João 1:1, 14). Em Jesus Cristo “habita corporalmente toda a plenitude de divindade” (Colossenses 2:9).

Na surpreendente vida de Jesus, Ele guardou perfeitamente toda a lei do Velho Testamento e cumpriu as profecias a respeito do Messias (Mateus 5:17). Ele agiu inúmeras vezes demonstrando compaixão e fez inúmeros milagres públicos, tudo para validar Sua mensagem e testemunhar a favor de sua divindade (João 21:24-25). Então, três dias após Sua crucificação, Ele ressuscitou dentre os mortos, um fato afirmado por centenas de testemunhas oculares (I Coríntios 15:6). Os registros da história estão cheios de “provas” de quem é Jesus. Como disse o Apóstolo Paulo: “... porque isto não se fez em qualquer canto” (Atos 26:26).

Sabemos que sempre haverá céticos com suas próprias idéias a respeito de Deus, e que de acordo com estas idéias, interpretarão estas provas. E haverá alguns que nenhuma quantidade de provas será capaz de convencer (Salmos 14:1). No final, o mais importante aspecto é a fé (Hebreus 11:6).
Mensagem de hoje o coma.

Um homem adoeceu e foi para o hospital.perderia ali alguns dias na faculdade,não daria um abraço em sua namorada nem em seu pais e ficaria afastado do trabalho. 
Porem quando acordou havia passado 32 ano sem coma. nesse tempo ,seu pai faleceu,sua mãe ja estava bem velinha e debitada,e a sua namorada se casara com outra pessoa.alguns canais de televisão se interessaram por sua historia e  pediram para que concedesse algumas entrevistas.
Antes disso,porem,passou alguns dias em uma profunda reflexão.Oque lhe causava mais tristeza não era o que tinha perdido, mas porque quando tinha saúde não tinha aproveitado tudo e todos com intensidade e valor que deveria. Percebeu que já estava em coma muito antes de ficar naquele leito de hospital
Infelizmente,muitos vivem como se estivessem em coma imoveis,e apáticos e nem percebem a vida passar. deixam seus relacionamentos esfriarem, de agradar aqueles a quem amam ,não passam um tempo de qualidade com a família nem expressam seus sentimentos àqueles porque tem consideração. se este é o seu caso, não desperdice mais temo com essa especie de coma proposital, voluntário: acorde! Só temos uma vida muito curta então podemos desperdiçá-la .

Obs: a vida é breve, mas pode ser bem aproveitada se for ao lado de DEUS e daqueles que amamos! 

sábado, 28 de dezembro de 2019

Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?

Pergunta: "Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?"

Resposta: A existência de Deus não pode ser provada ou refutada. A Bíblia diz que devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram’" (João 20:29).

Isso não significa, porém, que não há provas da existência de Deus. A Bíblia diz: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo" (Salmo 19:1-4). Observar as estrelas, compreender a vastidão do universo, admirar as maravilhas da natureza, enxergar a beleza de um pôr do sol - todas estas coisas apontam para um Deus Criador. Se tudo isso ainda não fosse suficiente, também há evidência de Deus em nossos próprios corações. Eclesiastes 3:11 nos diz: "... Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade." Temos o reconhecimento dentro de nós de que há algo além desta vida e alguém além deste mundo. Podemos até negar este conhecimento intelectualmente, mas a presença de Deus em nós e ao nosso redor ainda é óbvia. Apesar disso, a Bíblia nos adverte de que alguns ainda vão negar a existência de Deus: "Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’" (Salmo 14:1). Uma vez que a grande maioria das pessoas ao longo da história, em todas as culturas, em todas as civilizações, e em todos os continentes acreditam na existência de algum tipo de Deus, deve haver algo (ou alguém) causando esta crença.

Além dos argumentos bíblicos para a existência de Deus, existem argumentos lógicos. Em primeiro lugar, existe o argumento ontológico. A forma mais popular do argumento ontológico usa o conceito de Deus para provar a existência de Deus. Ele começa com a definição de Deus como "um ser do qual nada maior pode ser concebido." Em seguida, é argumentado que existir é maior do que não existir e, portanto, o maior ser concebível deve existir. Se Deus não existisse, então Deus não seria o maior ser concebível, o que estaria em contradição com a própria definição de Deus.

Um segundo argumento é o argumento teleológico. O argumento teleológico afirma que já que o universo apresenta um projeto tão incrível, deve ter havido um designer divino. Por exemplo, se a Terra fosse significativamente mais perto ou mais longe do sol, não seria capaz de suportar a maior parte da vida que atualmente sustenta. Se os elementos na nossa atmosfera fossem apenas alguns pontos percentuais diferentes, quase todos os seres vivos na terra morreriam. As chances de uma única molécula de proteína se formar ao acaso é de 1 em 10.243 (ou seja, 1 seguido de 243 zeros). Uma única célula é constituída por milhares de moléculas de proteína.

Um terceiro argumento lógico para a existência de Deus é chamado de argumento cosmológico. Todo efeito deve ter uma causa. Este universo e tudo nele é um efeito. Deve haver algo que causou tudo a existir. Em última análise, deve haver alguma coisa "não-causada" a fim de fazer com que todo o resto passasse a existir. Essa causa "sem causa" é Deus.

Um quarto argumento é conhecido como o argumento moral. Cada cultura ao longo da história tem tido alguma forma de lei. Todo mundo tem um senso de certo e errado. Assassinar, mentir, roubar e imoralidade são quase universalmente rejeitados. De onde veio este senso de certo e errado se não de um Deus santo?

Apesar de tudo isto, a Bíblia nos diz que as pessoas irão rejeitar o conhecimento claro e inegável de Deus e acreditarão em uma mentira em seu lugar. Romanos 1:25 declara: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém." A Bíblia também proclama que as pessoas não têm desculpa para não acreditarem em Deus: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis" (Romanos 1:20).

As pessoas afirmam não acreditar em Deus porque “não é científico” ou “porque não há prova”. A verdadeira razão é que, quando se admite que há um Deus, também é necessário aceitar que devem ter responsabilidade para com Deus e que precisam do Seu perdão (Romanos 3:23; Romanos 6:23). Se Deus existe, então devemos prestar contas das nossas ações a Ele. Se Deus não existe, então podemos fazer o que quisermos sem termos de nos preocupar com o Seu julgamento sobre nós. É por isso que muitos dos que negam a existência de Deus se agarram tão fortemente à evolução naturalista – isso lhes dá uma alternativa a acreditar em um Deus Criador. Deus existe e todo mundo sabe, no fim das contas, que Ele existe. O próprio fato de que alguns tentam tão agressivamente provar que Ele não existe é em si um argumento para a Sua existência.

Como sabemos que Deus existe? Como cristãos, sabemos que Deus existe porque falamos com Ele todos os dias. Nós não audivelmente o escutamos falando conosco, mas sentimos a Sua presença, sentimos a Sua liderança, conhecemos o Seu amor, desejamos a Sua graça. Certas coisas têm acontecido em nossas vidas que não têm outra explicação possível que não seja Deus. Deus tem tão milagrosamente nos salvado e mudado as nossas vidas que não podemos deixar de reconhecer e louvar a Sua existência. Nenhum destes argumentos pode persuadir alguém que se recusa a reconhecer o que já é evidente. No final, a existência de Deus deve ser aceita pela fé (Hebreus 11:6). A fé em Deus não é um salto cego no escuro; mas um passo seguro em um quarto bem iluminado, onde a grande maioria das pessoas já estão presentes.

Devem os cristãos celebrar o Natal?


Pergunta: "Devem os cristãos celebrar o Natal?"

Resposta: O debate sobre se os cristãos devem ou não celebrar o Natal tem sido discutido por séculos. Há cristãos igualmente sinceros e comprometidos em ambos os lados da questão, cada um com várias razões por que o Natal deve (ou não) ser comemorado em lares cristãos. Entretanto, o que diz a Bíblia? A Bíblia dá uma direção clara quanto a se o Natal é um feriado para ser comemorado pelos cristãos?

Primeiro, vamos dar uma olhada em algumas razões por que alguns cristãos não celebram o Natal. Um argumento contra o Natal é que as tradições que cercam o feriado têm origem no paganismo. A busca por informações confiáveis sobre este tema é difícil porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes se contradizem. Sinos, velas, azevinhos e decorações natalinas são mencionados na história do culto pagão, mas o seu uso no próprio lar certamente não indica um retorno ao paganismo. Embora algumas tradições definitivamente possuam raízes pagãs, existem muitas mais tradições associadas com o verdadeiro significado do Natal -- o nascimento do Salvador do mundo em Belém. Sinos são tocados para espalhar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos de que Cristo é a Luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para simbolizar a Estrela de Belém e presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade.

Um outro argumento contra o Natal, especialmente em ter uma árvore de Natal, é que a Bíblia proíbe trazer árvores a nossas casas e decorá-las. A passagem frequentemente citada é Jeremias 10:1-16, mas ela se refere a cortar árvores, esculpir a madeira para fazer um ídolo e em seguida decorar o ídolo com prata e ouro com a finalidade de curvar-se perante ele para adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem em Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal.

Os cristãos que optam por ignorar o Natal apontam ao fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo, o que é certamente verdade. 25 de dezembro talvez não seja nem perto do tempo em que Jesus nasceu, e os argumentos de ambos os lados são inúmeros, alguns relacionados com o clima em Israel, com as práticas dos pastores no inverno e com as datas do censo romano. Nenhum desses pontos estão sem certa quantidade de conjectura, o que nos leva de volta ao fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns veem isso como uma prova positiva de que Deus não queria que celebrássemos o nascimento, enquanto outros veem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita.

Alguns cristãos dizem que já que o mundo comemora o Natal -- embora esteja ficando cada vez mais politicamente correto referir-se a ele como "boas festas" -- os cristãos devem evitá-lo. Entretanto, esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo completamente, bem como pelas seitas (como as Testemunhas de Jeová) que negam a Sua divindade. Os cristãos que celebram o Natal muitas vezes veem a ocasião como uma oportunidade para proclamar Cristo como "a razão para a temporada" entre as nações e àqueles presos a falsas religiões.

Como vimos, não há nenhuma razão bíblica legítima para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, também não há mandamento bíblico para celebrá-lo. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. Qualquer que seja a resolução dos cristãos a respeito, os seus pontos de vista não devem ser usados como um bastão com o qual bater ou denegrir pessoas com opiniões contrárias, nem se deve enxergar certa opinião como um símbolo de honra que encoraje o orgulho por celebrar ou não. Como em todas as coisas, buscamos a sabedoria daquele que a dá liberalmente a todos os que pedem (Tiago 1:5) e aceitamos uns aos outros em graça e amor cristão, independentemente das nossas opiniões sobre o Natal.
Boa tarde estou de volta.

agora vai ter um trabalho a seguir chamado a bíblia responde.

Ano novo como definir.

Leitura bíblica do dia salmo 147 7.11

o senhor ... se regozijara em você ; com o seu amor o renovará , ele regozijara em você com brados de alegria. sf 3 .17
" feliz ano novo"é uma expressão que ouvimos repetidamente nestes últimos dias.Todos desejamos
que esse novo período traga um tempo de muita felicidade,paz,saúde e prosperidade. será que dessa vez isso vai se cumprir? Talvez temos  a impressão  de que no passado a realidade não bem essa .
Mas porque isso acontece? 
O fato é que nossa felicidade depende de DEUS. Entenda o que eu quero dizer ; Se vivermos buscando a nossa própria felicidade, vamos falhar, pois não temos o controle  absoluto sobre a nossa vida. podemos nos deixar iludir por falsas alegrias. Agora,se o alvo maior for agradar a DEUS  com palavras e ações,tiramos o foco de nós e, surpreendentemente , isso  nos dará verdadeira alegria.
Da mesma forma se um filho ama o pai tenta agrada-lo com boas atitudes,quem ama o sr também quer velo feliz.A pergunta então é : como fazer isso?
Somos tão limitados e falhos que parece impossível acreditar que podemos agradar a DEUS, levar-le alegria. Mas é isso mesmo!
Não é interessante saber que somos motivos de jubilo para o sr?
A leitura bíblica de hoje nos dá a chave .
o que realmente agrada a DEUS  não são coisas como força ou agilidade afinal, ele é o nosso criador e essas habilidades vem dele. O que de fato o deixa feliz é quando nós lhe damos prioridade e colocamos toda nossa esperança nele.
Assim neste ano novo, busque viver de forma a agradar a DEUS , vivendo com humildade e temor a ele,em submissão à sua orientação. a alegria dele será enorme e, por causa do seu amor, ele derramará sobre você misericórdia  e graça que renovarão seu animo e suas forças todos os dias. É ou não é a melhor perspectiva para o ano novo?

Obs: A alegria que vem de DEUS é eterna e inabalável como ele compartilha com quem ele ama !


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Qual a forma correta de estudar a Bíblia?



Resposta:   
Determinar o significado das Escrituras é uma das tarefas mais importantes que um crente tem nesta vida. Deus não nos diz que devemos simplesmente ler a Bíblia. Devemos estudá-la, lidar com ela corretamente. Estudar as escrituras é tarefa árdua. Uma olhadela superficial das Escrituras pode às vezes nos levar a tirar conclusões erradas a respeito do que Deus quer dizer. Por isso, é crucial compreender vários princípios a respeito de como determinar o correto significado das Escrituras.

1. Ore e peça ao Espírito Santo que dê a você entendimento. João 16:13 diz: “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” Jesus, em João 16, se refere ao Espírito Santo e diz que quando Ele viesse (O Espírito Santo veio no Pentecoste, Atos 2), Ele os guiaria até a verdade. Da mesma forma com que o Espírito santo guiou os apóstolos na autoria do Novo Testamento, Ele também nos guia para que compreendamos as Escrituras. Lembre-se, a Bíblia é livro de Deus, e precisamos perguntar a Ele o que significa. Se você é um cristão, o autor das Escrituras, o Espírito Santo, habita em você... e Ele quer que você compreenda o que escreveu.

2. Não isole a passagem dos versículos que o cercam, achando que o significado da passagem não é dependente dos versos ao redor. Você deve sempre ler os versos que estão ao redor e capítulos, e estar familiarizado com o propósito do livro. Mesmo sendo as Escrituras vindas de Deus (II Timóteo 3:16; II Pedro 1:21), Deus usou homens para escrevê-las. Estes homens tinham um tema em mente, um propósito para escrever, uma questão ou questões específicas às quais se referiam. Leia o contexto para o livro da Bíblia que está estudando para descobrir quem o escreveu, para quem foi escrito, quando foi escrito e por que foi escrito. Então leia os capítulos anteriores ao verso ou versos que está estudando para sentir exatamente o tópico sobre o qual o autor humano estava escrevendo. Tenha cuidado também e deixe o texto falar por si mesmo. Às vezes as pessoas colocam um significado particular em palavras com o fim de obter a interpretação que bem desejam.

3. Não tente ser totalmente independente em seu estudo da Bíblia. É arrogância pensar que você não pode alcançar entendimento através do longo trabalho de outros que estudaram as Escrituras. Algumas pessoas, equivocadamente, se achegam à Bíblia com a idéia que vão depender apenas do Espírito Santo e descobrirão todas as verdades ocultas das Escrituras. Cristo, ao dar o Espírito Santo, providenciou pessoas com dons e dons espirituais ao corpo de Cristo. Um desses dons espirituais é o do ensino (Efésios 4:11-12; I Coríntios 12:28). Estes mestres são dados pelo Senhor para nos ajudar a corretamente compreender e obedecer as Escrituras. Também é sábio estudar a Bíblia com outros crentes, ajudando uns aos outros a compreender e aplicar a verdade da Palavra de Deus

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Quais foram os principais eventos na vida de Jesus Cristo (parte 3)?

Resposta: A seguir estão os principais eventos da vida de Cristo e os livros da Bíblia onde cada um é descrito: (Parte 3)

Última Ceia: (Mateus 26:1-30; Marcos 14:12-26; Lucas 22:7-38; João 13:1-38) — Este comovente último encontro com Seus discípulos, a quem Ele amava, começa com uma lição objetiva de Jesus. Os discípulos tinham discutido sobre quem entre eles era o maior (Lucas 22:24), exibindo sua perspectiva distintamente ímpia. Jesus levantou-se em silêncio e começou a lavar os pés deles, tarefa normalmente desempenhada pelo escravo mais baixo e mais servil. Através deste ato simples, Ele lembrou-lhes que Seus seguidores são aqueles que servem uns aos outros, não aqueles que esperam ser servidos. Ele prosseguiu explicando que, a menos que o Cordeiro de Deus purificasse o pecado de uma pessoa, essa pessoa nunca estaria limpa: "Se eu não te lavar, não tens parte comigo" (João 13:8). Durante a Última Ceia, Jesus também identifica o traidor, Judas, que O denunciaria às autoridades e causaria Sua prisão. Os discípulos ficaram tristes quando Jesus disse que um deles O trairia e se perguntaram qual deles poderia ser. Eles ainda estavam confusos quando Jesus confirmou que era Judas, a quem Ele instruiu para sair e fazer rapidamente o que tinha que fazer. Depois da partida de Judas, Jesus instituiu a Nova Aliança em Seu sangue e deu um novo mandamento de que aqueles que O seguem devem amar uns aos outros e viver pelo poder do Espírito Santo. Lembramo-nos da entrega de Jesus da Nova Aliança cada vez que entramos na ordenança cristã de comunhão, celebrando o corpo de Cristo que foi quebrado por nós e Seu sangue que foi derramado por nós.

Prisão no Getsêmani: (Mateus 26:36-56; Marcos 14:32-50; Lucas 22:39-54; João 18:1-12) — Depois da Última Ceia, Jesus levou os discípulos ao jardim do Getsêmani, onde várias coisas aconteceram. Jesus separou-se deles para orar, pedindo-lhes que vigiassem e orassem também. No entanto, várias vezes Ele voltou para encontrá-los dormindo, vencidos pelo cansaço e pesar diante da perspectiva de perdê-lo. Quando orou, Jesus pediu ao Pai para remover a taça da ira que estava prestes a beber quando Deus derramasse sobre Ele o castigo pelos pecados do mundo. Não obstante, como em todas as coisas, Jesus Se submeteu à vontade de Seu Pai e começou a preparar-Se para a Sua morte, fortalecido por um anjo enviado para ministrar a Ele em Suas últimas horas. Judas chegou com uma multidão e identificou Jesus com um beijo, e Jesus foi preso e levado para Caifás para o primeiro de uma série de julgamentos simulados.

Crucificação e sepultamento: (Mateus 27:27-66; Marcos 15:16-47; Lucas 23:26-56; João 19:17-42) — A morte de Jesus na cruz foi a culminação do Seu ministério na terra. É a razão pela qual Ele nasceu como homem — para morrer pelos pecados do mundo, para que aqueles que nEle creem não pereçam, mas tenham a vida eterna (João 3:16-18). Depois de ser encontrado inocente de todas as acusações contra Ele, Jesus foi, no entanto, entregue aos romanos para ser crucificado. Os eventos daquele dia são registrados como incluindo Seus sete últimos dizeres, o escárnio e insultos dos soldados e da multidão, o lançamento de sortes entre os soldados por Suas roupas e três horas de escuridão. No momento em que Jesus entregou Seu espírito, houve um terremoto, e o enorme e pesado véu do Santuário que separa o Santo dos Santos do resto do templo foi rasgado de alto a baixo, significando que o acesso a Deus agora estava aberto a todos os que acreditam em Jesus. O corpo de Jesus foi retirado da cruz, colocado em um túmulo emprestado e deixado lá até depois do sábado.

Ressurreição: (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-11; Lucas 24:1-12; João 20:1-10). A Bíblia não registra tanto sobre a ressurreição em si quanto registra sobre o túmulo vazio e a notícia de que Jesus havia ressuscitado. Também fala dEle aparecendo para muitos. Nós descobrimos que Jesus ressuscitou dos mortos quando as mulheres vieram ao sepulcro onde Ele tinha sido colocado para preparar Seu corpo para o sepultamento. Cada Evangelho oferece detalhes diferentes sobre a narrativa. Em suma, a tumba estava vazia, as mulheres estavam desorientadas e anjos anunciaram-lhes que Jesus havia ressuscitado. Jesus apareceu para elas. Pedro e João também verificaram que a tumba estava vazia e Jesus também apareceu aos discípulos.

Aparições pós-ressurreição: (Mateus 28:1-20; Marcos 16:1-20; Lucas 24:1-53; João 20:1-21: 25; Atos 1:3; 1 Coríntios 15:6) — Durante os quarenta dias entre a crucificação e Sua ascensão, Jesus apareceu várias vezes a 500 de Seus discípulos e outros. Ele apareceu primeiro para as mulheres perto da tumba que vieram preparar Seu corpo para o enterro, depois para Maria Madalena, a quem declarou que ainda não havia ascendido ao Pai. Jesus apareceu novamente a dois homens na estrada para Emaús e, ao comer e conversar com eles, eles O reconheceram. Os homens retornaram a Jerusalém, encontraram os discípulos e testificaram de seu encontro com Jesus. Ele atravessou uma parede e apareceu aos discípulos em Jerusalém, onde o "duvidoso Tomé" recebeu prova, e novamente na Galileia, onde viram outro milagre. Embora tivessem pescado a noite toda e não pego nada, Jesus lhes ordenou que baixassem as redes mais uma vez. Dessa vez, suas redes ficaram cheias de peixes. Jesus preparou-lhes o café da manhã e ensinou-lhes muitas verdades importantes. Pedro recebeu a instrução para alimentar as ovelhas do Senhor e foi-lhe dito o tipo de morte que sofreria. Neste momento, também receberam a Grande Comissão.

Ascensão: (Marcos 16:19-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12) — O ato final de Jesus na terra foi Sua ascensão ao céu na presença dos discípulos. Ele foi levado em uma nuvem que O ocultou da visão deles, mas dois anjos vieram dizer-lhes que Ele retornaria um dia de maneira semelhante. Por enquanto, Jesus está sentado à direita de Seu Pai no céu. O ato de sentar-se significa que Sua obra está feita, assim como Ele afirmara antes de morrer na cruz quando disse: "Está consumado". Não há mais nada a ser feito para assegurar a salvação daqueles que nEle creem. Sua vida na terra acabou, o preço foi pago, a vitória foi conquistada e a própria morte foi derrotada. Aleluia!

"Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos" (João 21:25)
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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

São Jesus e Satanás irmãos?



Resposta: 
Não, Jesus e Satanás não são irmãos. Jesus é Deus e Satanás é uma de Suas criações. Jesus e Satanás não apenas não são irmãos, mas são tão diferentes quanto a noite é do dia. Jesus é Deus encarnado -- eterno, onisciente e onipotente, enquanto Satanás é um anjo caído que foi criado por Deus para os Seus propósitos. O ensinamento de que Jesus e Satanás são "irmãos espirituais" é um dos muitos falsos ensinamentos dos Mórmons (Santos dos Últimos Dias), e até certo ponto também das Testemunhas de Jeová. Ambos os grupos são devidamente rotulados como seitas porque negam a doutrina cristã essencial. Embora usem termos cristãos como Jesus, Deus e salvação, eles têm perspectivas e ensinamentos heréticos sobre as doutrinas cristãs mais básicas e essenciais. (Por favor note que a maioria dos mórmons hoje negam veementemente acreditarem que Jesus e Satanás são irmãos. No entanto, este ensino certamente era uma crença dos primeiros mórmons).

O ensinamento de que Jesus e Satanás são "irmãos espirituais" nasce da incompreensão e distorção das Escrituras dos mórmons, bem como de alguns dos ensinamentos extrabíblicos que consideram autoritários. Simplificando, não há nenhuma maneira que se possa ler a Bíblia usando qualquer tipo de princípios hermenêuticos sólidos e concluir com a ideia de que Jesus e Satanás são "irmãos espirituais." As Escrituras deixam bem claro que Jesus é plenamente Deus, e não algum tipo de deus inferior como os mórmons ou outras seitam acreditam. As Escrituras também deixam bem claro que Deus é transcendente acima da Sua criação, o que significa simplesmente que não há comparação entre Cristo, o Criador, e Satanás, a Sua criação.

Os mórmons acreditam que Jesus Cristo foi o primeiro "filho espiritual" nascido a Deus, o Pai Celestial, com uma de suas muitas esposas. Em vez de reconhecer Jesus como o único e verdadeiro Deus, eles acreditam que Ele se tornou Deus, da mesma forma que um dia eles vão se tornar deuses. De acordo com a doutrina Mórmon, como o primeiro dos "filhos espirituais" de Deus, Jesus tinha preeminência sobre Satanás ou Lúcifer, que foi o segundo "filho de Deus" e "irmão espiritual" de Jesus. É irônico que usam Colossenses 1:15 como um dos seus "textos de prova", o qual diz que: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação." No entanto, ignoram o versículo 16, onde vemos que "pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. TUDO foi criado por meio dele e para ele." Todas as coisas - tronos, domínios, principados e potestades - incluem Satanás e seus demônios.

A fim de acreditar que Satanás e Jesus são "irmãos espirituais", é necessário primeiro negar o ensino claro das Escrituras. A Escritura é muito clara de que Jesus Cristo foi quem criou todas as coisas e que, como a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Cristo é Deus de forma plena e exclusiva. Jesus afirmou ser Deus em muitas passagens da Escritura. Em João 10:30, Jesus disse: "Eu e o Pai somos um." Jesus não estava afirmando ser um outro Deus inferior, mas estava declarando que Ele era plenamente Deus. Em João 1:1-5, é claro que Jesus não era um ser criado, mas que, ao contrário, Ele mesmo criou todas as coisas. "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez" (João 1:3). Quão mais claras e diretas podem as Escrituras ser? "Todas as coisas" significa o que diz, e isso inclui Satanás, o qual, como um anjo, era mesmo um ser criado, assim como os outros anjos e demônios são. As Escrituras revelam Satanás como um anjo caído que se rebelou contra Deus, e Jesus como sendo Deus. A única relação que existe entre Satanás e Jesus é a do Criador e da criatura; do justo Juiz, Jesus Cristo, e o ser criado pecador, Satanás.

Como os Mórmons, as Testemunhas de Jeová ensinam também que Jesus e Satanás são irmãos espirituais. Embora alguns mórmons e Testemunhas de Jeová às vezes tentem contornar este ensinamento por ser tão contraditório ao que a Bíblia realmente diz, essa crença, no entanto, faz parte do que essas organizações acreditam e da sua doutrina oficial.

Os mórmons acreditam que não só Jesus e Lúcifer eram "filhos espirituais de Elohim", mas que os seres humanos também são filhos espirituais. Em outras palavras, eles acreditam que "Deus, anjos e homens são todos da mesma espécie, uma raça, uma grande família." É por isso que acreditam que eles próprios um dia tornar-se-ão um Deus tanto quanto Jesus ou Deus Pai. Ao invés de ver a distinção clara nas Escrituras entre Deus e a Sua criação, eles acreditam que um dia se tornarão um Deus. É claro que esta é a mesma velha mentira que Satanás tem nos dito desde o Jardim do Éden (Gênesis 3:15). Aparentemente, o desejo de usurpar o trono de Deus é endêmico nos corações dos homens.

Em Mateus 16:15, Jesus fez a pergunta importante: "Mas vós, quem dizeis que eu sou?" Esta é uma questão essencial para a salvação e uma que os Mórmons e Testemunhas de Jeová respondem incorretamente. A resposta de que Jesus é o irmão espiritual de Satanás é errada. Jesus é o Deus Filho, e nele a plenitude da Divindade habita corporalmente (Colossenses 2:9). Ele criou Satanás e um dia vai lançá-lo no lago de fogo como o justo castigo por sua rebelião contra Deus. Infelizmente, nesse Dia do Julgamento, aqueles que acreditaram nas mentiras de Satanás também serão lançados no lago de fogo com Satanás e os seus demônios. O deus dos mórmons e Testemunhas de Jeová não é o Deus que se revelou nas Escrituras. A não ser que se arrependam e venham a entender e adorar o único Deus verdadeiro, eles não têm nenhuma esperança de salvação
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Mais do que ouvir (e falar), é preciso praticar

“Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia”. [Mateus 7.26]


Texto básico:
Mateus 7.13-27
Textos de Apoio:
Tiago 1.22
Salmo 15.1-5
1 João 3.10
Mateus 15.8
Isaías 29.13
Introdução
Romanos 10.17 nos diz que a fé vem pelo ouvir. É importante ouvirmos a Palavra de Deus. No entanto, só ouvir não é o suficiente. Quando não gera transformação em nós e em nosso meio, aquilo que ouvimos se torna inútil. Jesus espera que ouçamos sua palavra e a pratiquemos. No final, vamos ser julgados não pelo que ouvimos e fomos capazes de repetir, mas pelo que conseguimos fazer com base naquilo que ouvimos.
Para entender o que a Bíblia fala
a) Qual é o papel da pregação na proclamação do reino de Deus? (Romanos 10.14)
b) Embora fossem religiosos que ouviam a palavra de Deus, os fariseus foram repreendidos por Jesus. Baseando-se nos textos a seguir, indique o motivo dessa repreensão.
Mateus 23.14 –
Mateus 23.25 –
Mateus 23.27 –
Mateus 23.23 –
c) O insensato da ilustração usada por Jesus em Mateus 26.24-27 chegou a construir sua casa, mesmo que sobre a areia, e só depois percebeu o prejuízo. De que forma ele caiu nesse engano?
d) Leia Tiago 1.22-25. Por que aquele que ouve a palavra e não a pratica é comparado a um homem que se olha no espelho e depois se esquece de sua aparência?
e) Tiago diz (Tg 1.25) que aquele que pratica o que ouviu será feliz em tudo o que fizer. Jesus, no entanto, praticou o que ouviu e acabou na cruz. Qual é o custo de se praticar o que ouvimos e de que felicidade Tiago está falando?  (Mt 7.13-14)
Hora de avançar
“Se não confiamos em Jesus, vamos achar suas palavras bonitas de se ouvir e boas para se falar — mas não reais para se viver. O julgamento para aqueles crentes que ouvem, mas não praticam, será a ausência da comunhão divina: ‘Nunca vos conheci’.
Ricardo Barbosa
Para pensar
“E quanto a você, Lev Nikolayevitch, você prega muito bem, mas faz aquilo que prega?” Esta é a mais natural das perguntas, uma que sempre me é feita. Normalmente, é feita de maneira vitoriosa, como se fosse uma forma de calar minha boca. “Você prega, mas como vive?” E respondo que não prego, que não sou capaz de pregar, ainda que deseje apaixonadamente fazê-lo. Posso pregar apenas através de minhas ações, e minhas ações são vis (…) E respondo que sou culpado, e vil, e digno de receber as críticas por meu fracasso em cumpri-las.
Ao mesmo tempo, sem ter o propósito de me justificar, mas simplesmente visando explicar minha falta de consistência, digo: olhe para minha vida atual e para minha vida passada, e você verá que não tento defendê-las. E verdade que não tenho cumprido a milésima parte deles [os preceitos cristãos], e me envergonho disto, mas deixei de cumpri-los não porque não quis, mas porque fui incapaz de fazê-lo. Ensine-me como não ser enredado pela tentação que me cerca, ajude-me, e eu os cumprirei; mesmo sem ajuda, eu desejo e espero cumpri-los.
Ataque-me — eu mesmo faço isto —, mas ataque a mim, em vez de culpar o caminho que sigo e que indico a todos aqueles que me perguntam onde acho que ele esteja. Se conheço o caminho de casa e ando por ele embriagado, o caminho não deixa de ser certo simplesmente porque ando por ele cambaleante! Se não é o caminho correto, então mostre-me um outro; mas se cambaleio e perco o caminho, você deve me ajudar, deve manter-me na senda da verdade, assim como eu mesmo estou disposto a ajudá-lo. Não me leve por caminhos errados, não fique feliz por eu me perder, não se rejubile dizendo: “Olhe para ele! Disse que estava indo para casa, mas está se arrastando para um pântano!” Não, não se regozije, mas dê-me seu apoio e sua ajuda.
O que disseram
Existe uma diferença entre os sinais do poder e da ação de Deus e os sinais de que pertencemos a ele. Deus pode expulsar demônios usando qualquer pessoa. Os milagres são sinais do poder de Deus, não de que pertencemos a ele. Os sinais de nosso pertencimento são os frutos da obediência, do praticar aquilo que Jesus ensinou. São estes os frutos que Jesus espera encontrar naqueles que dizem: Senhor, Senhor! Fé em Jesus não é fé real enquanto não fazemos o que ele nos manda fazer.
Ricardo Barbosa
Para responder
a) Como você identifica as pessoas que não vivem o que pregam? Como reage diante delas?
b) Você procura aplicar os mesmos critérios de julgamento a você mesmo?
c) Se fizer um balanço entre seus discursos e suas ações, qual será o resultado?
Você e Deus
Quero ser praticante da Palavra, e não somente ouvinte.

Quem é Jesus Cristo?


Resposta: 
Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

É Jesus o Messias?


Resposta: 
Jesus é chamado de Messias em Mateus 1:16. Na verdade, cada vez que alguém diz "Jesus Cristo", ele está se referindo a Jesus como o Messias, já que Cristo significa "Messias" ou "Ungido". O Antigo Testamento prediz o Messias, e o Novo Testamento revela que o Messias é Jesus de Nazaré.

Há várias coisas que o povo judeu que antecipava a chegada do Messias esperava que ele fosse, com base em profecias do Antigo Testamento. O Messias seria um homem hebraico (Isaías 9:6), nascido em Belém (Miqueias 5:2), de uma virgem (Isaías 7:14), um profeta semelhante a Moisés (Deuteronômio 18:18), um sacerdote da ordem de Melquisedeque (Salmos 110: 4), um rei (Isaías 11:1-4), o Filho de Davi (Mateus 22:42) que sofreu antes de entrar em sua glória (Isaías 53). Jesus realizou cada uma destas exigências messiânicas.

Jesus cumpriu as exigências do Messias por ser um hebreu da tribo de Judá (Lucas 3:30), e ele nasceu em Belém (Lucas 2:4-7) de uma virgem (Lucas 1:26-27) .

Uma outra prova de que Jesus era o Messias é o fato de que ele era um profeta como Moisés. Tanto Moisés quanto Jesus foram profetas "com quem o SENHOR houvesse tratado face a face" (Deuteronômio 34:10; cf. João 8:38). No entanto, Jesus é um profeta maior do que Moisés porque, enquanto Moisés libertou Israel da escravidão, Jesus nos liberta da escravidão da morte e do pecado. Ao contrário de Moisés, Jesus não se limitou a representar Deus - Ele é Deus (João 10:30). Jesus não apenas nos conduz à Terra Prometida; ele nos leva ao céu por toda a eternidade (João 14:1-3). Por estas e muitas outras razões, Jesus é um profeta maior do que Moisés.

O Messias era para ter deveres sacerdotais; Jesus não era levita, e apenas levitas eram autorizados a ser sacerdotes. Então, como poderia Jesus se qualificar? Jesus é um sacerdote da ordem de Melquisedeque (Gênesis 14; Salmo 110: 4, Hebreus 6:20). Melquisedeque antecedeu o templo judeu, e seu nome significa "Rei da Justiça." Melquisedeque também foi chamado de "Rei de Salém", que significa "Rei da Paz" (Hebreus 7:2). Melquisedeque abençoou Abraão (o maior abençoa o menor, Hebreus 7:7), e Abraão deu a Melquisedeque um dízimo. Assim, como um sacerdote da ordem de Melquisedeque, Jesus é maior do que Abraão (João 8:58) e o sacerdócio levítico. Ele é um sacerdote celestial que ofereceu um sacrifício que remove o pecado permanentemente, não apenas o cobre temporariamente.

Jesus também deve ser um rei a fim de ser o Messias. Jesus era de Judá, a tribo real. Quando Jesus nasceu, magos vieram do oriente procurando o rei dos judeus (Mateus 2:1-2). Jesus ensinou que um dia iria sentar-se em um trono glorioso (Mateus 19:28; 25:31). Muitas pessoas em Israel viram Jesus como o seu rei há muito aguardado e esperavam que ele estabeleceria o seu governo imediatamente (Lucas 19:11), embora o reino de Jesus não seja atualmente deste mundo (João 18:36). No final da vida de Jesus, durante o seu julgamento diante de Pilatos, Jesus não se defendeu, exceto para responder afirmativamente quando Pilatos perguntou se era o Rei dos Judeus (Marcos 15:2).

Uma outra maneira em que Jesus se encaixa na descrição do Antigo Testamento do Messias é que ele era o Servo Sofredor de Isaías 53. Na cruz, Jesus foi "desprezado" e "dele não fizemos caso" (Isaías 53:3). Ele foi "traspassado" (versículo 5) e "oprimido e humilhado" (versículo 7). Ele morreu com ladrões, mas ainda foi enterrado no túmulo de um homem rico (versículo 9; cf. Marcos 15:27; Mateus 27:57-60). Depois de seu sofrimento e morte, Jesus o Messias ressuscitou (Isaías 53:11; cf. 1 Coríntios 15:4) e foi glorificado (Isaías 53:12). Isaías 53 é uma das profecias mais claras que identificam Jesus como o Messias; é a própria passagem que o eunuco etíope estava lendo quando Filipe o encontrou e explicou-lhe sobre Jesus (Atos 8:26-35).

Há outras maneiras em que Jesus é mostrado como sendo o Messias. Cada uma das festas do Senhor no Antigo Testamento se relaciona e é cumprida por Jesus. Quando Jesus veio a primeira vez, ele era o nosso Cordeiro Pascal (João 1:29), o nosso pão ázimo (João 6:35) e as nossas primícias (1 Coríntios 15:20). O derramamento do Espírito de Cristo aconteceu no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4). Quando Jesus o Messias voltar, vamos ouvir o grito do arcanjo e o som da trombeta de Deus. Não é por acaso que o primeiro dia do festival de outono é Yom Teruah, a Festa das Trombetas. Depois que Jesus voltar, ele vai julgar a terra. Este é o cumprimento do próximo festival de outono, Yom Kippur, o Dia da Expiação. Então Jesus vai estabelecer o seu reino milenar e reinar do trono de Davi por 1.000 anos; isso completará o último festival de outono, Sukkot ou a Festa dos Tabernáculos, quando Deus habita conosco.

Para aqueles de nós que acreditam em Jesus como Senhor e Salvador, a prova de que ele é o Messias judeu parece esmagadora. Como é que, em geral, os judeus não aceitam Jesus como o Messias? Tanto Isaías quanto Jesus profetizaram uma cegueira espiritual sobre Israel como um julgamento por sua falta de fé (Isaías 6:9-10, Mateus 13:13-15). Além disso, a maioria dos judeus do tempo de Jesus estava procurando um salvador político e cultural, não um Salvador do pecado. Eles queriam que Jesus os libertasse do jugo de Roma e estabelecesse Sião como a capital do mundo (ver Atos 1:6). Eles não conseguiam enxergar como o manso e humilde Jesus poderia fazer isso.

A história de José fornece um interessante paralelo ao messias ausente dos judeus. José foi vendido como escravo por seus irmãos, e depois de muitos altos e baixos, ele foi nomeado primeiro-ministro de todo o Egito. Quando a fome bateu tanto no Egito quanto em Israel, os irmãos de José viajaram para o Egito para conseguir comida, e se encontraram com José -- mas não o reconheceram. O seu próprio irmão se encontrava bem na sua frente, mas ainda não tinham noção. Eles não reconheceram José por uma razão muito simples: ele não se parecia com o que esperavam que ele se parecesse. José estava vestido como um egípcio; ele falava como um egípcio; ele vivia como um egípcio. O pensamento de que ele poderia ser o seu perdido irmão de tanto tempo antes nunca passou pela sua mente – afinal, José era um pastor hebreu, não uma realeza egípcia. De forma semelhante, a maioria dos judeus não reconheceu e nem reconhece Jesus como o Messias. Eles estavam à procura de um rei terreno, não o governante de um reino espiritual. (Muitos rabinos interpretam o Servo Sofredor de Isaías 53 como o povo judeu que tem sofrido nas mãos do mundo.) A cegueira deles era tão grande que nenhuma quantidade de milagres fez uma diferença (Mateus 11:20).

Ainda assim, houve muitos na época de Jesus que viram a verdade sobre Jesus. Os pastores de Belém viram (Lucas 2: 6-17). Simeão no templo viu (versículo 34). Ana viu e "dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (versículo 38). Pedro e os outros discípulos viram (Mateus 16:16). Que muitos mais continuem a ver que Jesus é o Messias, Aquele que cumpre a lei e os profetas (Mateus 5:17).

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Abraão, o Pai da Fé
Introdução:
Hoje é chamado de dia dos pais. Conheci um rapaz estes dias que disse que hoje era o dia dos filhos...
Porque ele tinha de sair e levar todo mundo no zoológico, comer maça do amor e pipoca, ou ir ao shopping...
Ele disse que até o presente que ele iria ganhar era do bolso dele... Ele não parecia muito otimista com o dia dos Pais. Não se parece com alguns de nós?
A Bíblia não nos fala de homens que foram pais perfeitos...
Mas há uma personagem bíblica se destaca por ter sido um ótimo pai.
Como ser humano, teve muitos defeitos, mas ele marcou a vida de seu filho.
Estudando sua vida, encontramos três passos de um Pai que marcou a vida de seu filho.
Estou falando de Abraão. Gn 17.5 – Interessante que o  seu nome já significava “pai de uma multidão”.
 
Quais os passos que tornaram Abraão um pai que marcou a vida de seus filhos?
 
I.                   ABRAÃO CRIOU ISAQUE NOS CAMINHOS DO SENHOR DESDE SEU NASCIMENTO.
 
1.      Gn 21.4:
·        Abraão dedicou seu filho a Deus, reconhecendo ser ele um presente do Senhor.
·        Uma constante preocupação que temos com os filhos é suprir as suas necessidades, nos preocupamos em dar comida, cuidar dos estudo e de roupas. 
·        Como pais precisamos também nos preocupar em direcionar os filhos nos caminhos do Senhor. Nos preocuparmos em levá-lo à igreja, estudar a sua Bíblia e lhe ensina a orar. Ensinar a amar a Deus e obedecê-Lo.
·        “Muitos pais dão tudo aos seus filhos, menos a si mesmos.”
 
2.      Gn 21.8;
·        Abraão era um pai coruja. Fez uma festa, segundo o costume de seu tempo, quando Isaque desmamou.
·        Como pai precisamos estar atentos a esses momentos especiais da vida de nossos filhos, quando ela deixa a chupeta, a mamadeira, etc.
·        Ser um pai sempre presente. Saber a idade do filho, a série, e outros detalhes. Se seu filho for já crescido ainda existe esperança, você deve reassumir o controle da educação dos filhos, como? Passando algum tempo com eles, compreender suas opiniões e idéias, identificar o amadurecimento deles, buscar influenciá-los, dispor-nos a buscá-los e dizer isso a eles, ser acessível a eles. Inteirar-se a respeito das situações, e das esperanças de seu filho.
·        “É muito mais fácil colar o selo na carta enquanto a cola está úmida”
 
 
O primeiro passo de um pai que marca a vida de seus filhos é criar seu filho nos caminhos de Deus.
O Próximo passo de Abraão para marcar a vida de Isaque foi:
 
 
 
 
II.                ABRAÃO SE PREOCUPOU COM O FUTURO DE SEU FILHO
 
Gn 24.2-4
·        Além de ter preparado uma boa base moral e emocional para o filho, Abraão se preocupou com a futura vida familiar de Isaque.
·        O cuidado de Abraão foi em duas áreas:
(1). Abraão orientou seu filho Isaque a ter uma esposa cristã.
·        Se ela não fosse uma mulher crente, certamente teriam problemas.
·        “Um casal é mais feliz quando canta a mesma música.”
·        Isso não quer dizer que hoje os pais devem escolher esposos ou esposas para os filhos, mas orientá-los, segundo à vontade de Deus, a fazê-lo.
(2). Abraão ensinou seu filho que o sucesso no matrimônio consistia não apenas
      em encontrar a companheira certa, mas também ser o cônjuge certo.
·        Isaque novamente mostra que é um bom filho, respeitando a vontade de seu pai, e principalmente, a vontade de Deus, o qual os orientavam.
 
Abraão marcou a vida de seu filho!
Ele demonstrou amor por Isaque dedicando sua vida para colocar seu filho nos caminhos do Senhor e se preocupando com o seu futuro.
Mas havia um último passo que foi a base pela qual Abraão marcou a vida de seu filho: 
 
III.             APESAR DE AMAR ISAQUE DE TODO O SEU CORAÇÃO, ABRAÃO AMAVA MAIS A DEUS
 
Gn 22.2,12
·        Vou dizer algo que vai chocar você, porque isso é uma verdade que às vezes me choca:
·         “Um pai que deseja marcar a vida de seu filho deve estar disposto a sacrificar-se.”
·        Deixe-me explicar:
-         Deus pediu o contrário, pediu o único filho de Abraão, o seu filho legítimo com sua amada esposa, o seu primogênito.
-         O sacrifício que desejo olhar é o coração de Abraão sendo dilacerado pela dor de sacrificar o seu amado filho.
-         Um bom pai também tem fé absoluta em Deus. Hb 11.17 a 19.
-         Além de educar seus filhos nos caminhos do Senhor, de preocupar-se com o seu futuro, um bom pai ama mais a Deus do que qualquer outra coisa...
-         Jesus explica a profundidade do sacrifício e medida de amor de um pai ao filho e Um texto que nos ajuda a ampliar esta verdade é Mt 10.37-39:
-         As vezes um pai vai ver um filho colocar-se contra ele por seu pai ter tomado uma decisão que agrada a Deus
-         Talvez sua família considere sua alma perdida nessas condições, mas o Senhor a considera “achada”.
 
Conclusão:
Os 11.1 diz: “Quando Israel [eu e você] era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho.”
Lembra que eu disse que a Bíblia não nos fala de nenhum pai humano perfeito?
Isso porque ela nos mostra que existe uma pessoa que deseja ser seu verdadeiro Pai.
Só Ele, pode ajudar você meu amigo a ser o pai que deseja.
Deus é o pai que nos perdoa e nos ama, que nos dá várias chances de acertamos.
-         Talvez estou falando para um pai que se sente frustrado.
-         Não teve um bom exemplo de seu pai e hoje não consegue ser diferente.
-         O trabalho, as viagens e correrias o fizeram um pai ausente. Não sobra tempo para soltar papagaio, pescar, jogar bolinha de gude.
-         Hoje o Pai celeste de dá uma nova chance, Ele não desiste de você.
 
O PAI NUNCA DESISTE
Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados.
Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai soavam aos ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".
Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já esto u velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e conhecendo o seu coração eu posso saber qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.
É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como o velho pai dissera, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
- Pesaroso, levantou os olhos e viu o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir sua vontade, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:
- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...
E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
- Essa é a sua nova chance. Eu te Amo muito. Seu amigo e pai.
 
Se você esta aqui neste dia e  gostaria de ter a ajuda de Deus para ser um bom pai e um bom marido,
Porque não decide hoje ser o dia da sua nova chance?  Fale com Deus, convide ele para entrar no seu coração.

Nenhuma família será completa enquanto Cristo não

 for membro dela.