sexta-feira, 13 de março de 2020

Qual a diferença entre católicos e protestantes?

 Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças:

Uma das primeiras grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os católicos e protestantes.

Apesar de haver muitos versos na Bíblia que estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.

Outra grande diferença entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.

Isto pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.

A terceira maior diferença entre o Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas” da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são: Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio. Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias.

Católicos e protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus. Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é salvo.

A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).

Ainda mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado. Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.

Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus, terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas.

Oramos para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica. Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça” não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).

Por que existem tantas denominações Cristãs?


Para responder a essa pergunta, precisamos estabelecer a diferença entre 1) denominações dentro do corpo de Cristo e 2) seitas e falsas religiões não-Cristãs. Presbiterianos e Luteranos são denominações Cristãs; Mórmons e Testemunhas de Jeová são seitas (grupos que clamam ser Cristãos mas negam um ou mais princípios básicos da fé Cristã); o Islã e Xintoísmo são religiões completamente separadas.

O aumento de denominações dentro da fé Cristã pode ser ligado à Reforma Protestante, o movimento para “reformar” a Igreja Católica Romana durante o século 16. Desse movimento quatro divisões ou tradições principais surgiram: Luterana, Reformada, Anabatista e Anglicana. Dessas quatro, outras denominações surgiram com o passar dos séculos. A denominação Luterana foi assim chamada por causa de Martinho Lutero e foi baseada em seus ensinamentos. Os Metodistas foram assim chamados porque o seu fundador, John Wesley, era famoso por sugerir “métodos” para o crescimento espiritual. Presbiterianos são assim chamados por causa da sua concepção de liderança na igreja – a palavra grega para ancião é presbyteros. Batistas são assim chamados por sempre terem enfatizado a importância do batismo. Cada denominação tem uma pequena diferença em sua doutrina ou ênfase, tais como: o método de batismo, a disponibilidade da Santa Ceia a todos ou apenas àqueles cujos testemunhos podem ser verificados pelos líderes da igreja; a soberania de Deus versus livre arbítrio em relação à salvação; o futuro de Israel e da igreja; o papel das obras para salvação; arrebatamento antes ou depois da tribulação; a existência dos dons de “sinais” na era moderna, etc, etc. O ponto principal dessas divisões nunca é Cristo como Senhor e Salvador, mas sim diferenças honestas de pessoas devotas, apesar de não perfeitas, que querem honrar a Deus e manter pureza doutrinária de acordo com sua consciência e seu entendimento da Bíblia.

Denominações hoje em dia são muitas e variadas. As denominações principais mencionadas acima têm tido várias subdivisões, tais como Assembléias de Deus, Aliança Cristã e Missionária, Nazarenos, Evangélica Livre, igrejas Bíblicas independentes, entre outras. Algumas denominações enfatizam pequenas diferenças doutrinárias, mas geralmente é o caso que elas apenas oferecem estilos diferentes de louvor para acomodar os gostos e preferências diferentes dos Cristãos. Mas não se engane: nós, como Cristãos, precisamos concordar com os pontos básicos da fé; mas além disso, tem grande espaço para variação em como um Cristão deve louvar quando em um ambiente coletivo. Esse espaço é o que causa tantos “sabores” diferentes de Cristianismo. A Igreja Presbiteriana de Mbale, Uganda, tem um estilo diferente de louvor da Igreja Presbiteriana de Denver, mas o ensino doutrinário é o mesmo. Diversidade é uma coisa boa, mas desunião não. Se duas igrejas discordam de acordo com sua doutrina, é importante ter debate e diálogo sobre a Palavra de Deus. Esse tipo de “ferro com o ferro se afia” (Provérbios 27:17) é proveitoso a todos. Se, no entanto, elas discordam quanto ao estilo ou forma, é melhor que permaneçam separados. Entretanto, essa separação não suspende a responsabilidade que os Cristãos têm de amar uns aos outros (1 João 4:11-12) e, no final das contas, de ser unidos em Cristo (João 17:21-22).

Quando procurando por uma igreja, o Cristão deve começar com a Declaração de Fé daquela igreja. Em que a igreja acredita e o que ela pratica devem concordar com as doutrinas de fé como descritas na Bíblia. O que devemos procurar é um corpo de crentes onde o Evangelho de Cristo é pregado, a autoridade da Bíblia é a verdade que governa, a suficiência das Escrituras é afirmada, onde podemos crescer em nosso relacionamento com o Senhor, onde podemos ministrar ao corpo com os nossos dons espirituais, proclamando o Evangelho e glorificando a Deus. A igreja é importante e todos os crentes devem pertencer a um corpo que segue os critérios acima. Precisamos de relacionamentos que só podem ser achados no corpo de Cristo, precisamos do apoio que apenas uma igreja pode oferecer, e precisamos servir a Deus coletivamente e individualmente também.

Por que é importante a freqüência à igreja?



 
A Bíblia nos diz que precisamos ir à igreja para que possamos adorar a Deus com outros crentes e ser instruídos em Sua Palavra para nosso crescimento espiritual (Atos 2:42; Hebreus 10:25). A igreja é o lugar onde os crentes podem amar uns aos outros (I João 4:12), exortar uns aos outros (Hebreus 3:13), “estimular” uns aos outros (Hebreus 10:24), servir uns aos outros (Gálatas 5:13), instruir uns aos outros (Romanos 15:14), honrar uns aos outros (Romanos 12:10) e ser bondosos e misericordiosos uns com os outros (Efésios 4:32).

Quando alguém confia em Jesus Cristo para salvação, é feito membro do Corpo de Cristo (I Coríntios 12:27). Para que o corpo da igreja funcione corretamente, todas as “partes do corpo” precisam estar presentes (I Coríntios 12:14-20). Da mesma forma, um crente nunca alcançará completa maturidade espiritual sem a ajuda e encorajamento de outros crentes (I Coríntios 12:21-26). Por estes motivos, a freqüência à igreja, a participação e a fraternidade devem ser aspectos regulares da vida de um crente. A freqüência semanal à igreja não é obrigação para os crentes, mas alguém que confiou em Cristo deve ter um desejo de adorar a Deus, aprender Sua Palavra e ter comunhão com outros crentes.

Qual é a importância da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã?

Pergunta: "Qual é a importância da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã?"

Resposta: 
Um estudo da Ceia do Senhor é uma experiência que estremece a alma por causa da profunda significação que traz. Foi durante a antiga celebração da Páscoa, na véspera de Sua morte, que Jesus instituiu uma nova e significante refeição, uma “refeição de comunhão”, a qual observamos até os dias de hoje, e que é a mais alta expressão da adoração cristã. É um “sermão vivido”, relembrando a morte e ressurreição de nosso Senhor, e vislumbrando o futuro em que retornará em Sua glória.

A Páscoa era a festividade mais sagrada do ano religioso judaico. Comemorava a praga final no Egito, quando os primogênitos dos egípcios morreram e os israelitas foram poupados por causa do sangue de um cordeiro que fora aspergido em seus portais. Então o cordeiro foi assado e comido com pão sem levedura. A ordem de Deus foi que através das gerações vindouras a festividade fosse celebrada. A história está registrada em Êxodo 12.

Durante a celebração, Jesus e os discípulos possivelmente cantaram juntos um ou mais dos “Salmos Aleluia” (Salmos 111-118). Jesus, tomando o pão, deu graças a Deus. Ao parti-lo e distribuir aos discípulos, disse: “Tomai, comei; este é o Meu corpo que é partido por vós.” Do mesmo modo, tomou o cálice, e depois de ceiar, deu-lhes o cálice, e dele beberam. Ele disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós; fazei isto em memória de Mim.” Ele concluiu a ceia cantando um hino e eles saíram pela noite até ao Monte das Oliveiras. Foi lá que Jesus foi traído, como predito, por Judas. No dia seguinte, Ele foi crucificado.

Os relatos da Ceia do Senhor são encontrados nos Evangelhos, em Mateus 26:26-29, Marcos 14:17-25, Lucas 22:7-22 e João 13:21-30. O Apóstolo Paulo escreveu a respeito da Ceia do Senhor por divina revelação em I Coríntios 11:23-29. (Isto foi porque Paulo não estava, obviamente, presente quando Cristo a instituiu.) Paulo inclui uma afirmação não encontrada nos Evangelhos: “Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Coríntios 11:27-29). Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação. Ou pode significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal, ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice, em observância ao aviso.

Outra afirmação de Paulo que não se encontra incluída nos Evangelhos é “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Coríntios 11:26). Isto coloca um limite de tempo à cerimônia: até a volta de nosso Senhor. Através destes breves relatos aprendemos como Jesus usou dois dos mais perecíveis elementos como símbolos de Seu corpo e sangue, e os inaugurou como um monumento à Sua morte. Não foi um monumento de mármore esculpido ou latão moldado, mas de pão e suco de uva.

Ele declarou que o pão testemunhava de Seu corpo que seria partido: não houve sequer um osso partido, mas Seu corpo estava tão terrivelmente moído, que dificilmente se reconhecia (Salmos 22:12-17; Isaías 53:4-7). O suco de uva testemunhava de Seu sangue, indicando a terrível morte que em breve experimentaria. Ele, o perfeito Filho de Deus, se tornou a realização de incontáveis profecias do Velho Testamento a respeito do Redentor (Gênesis 3:15, Salmos 22, Isaías 53, etc.). Quando Ele disse: “Fazei isto em memória de Mim”, indicou que esta era uma cerimônia a ter continuidade no futuro. Também indicou que a Páscoa, que exigia a morte de um cordeiro e vislumbrava a vinda do Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo, se fazia agora obsoleta. O “Novo Testamento” tomou seu lugar quando Cristo, o Cordeiro da Páscoa (I Coríntios 5:7), foi sacrificado (Hebreus 8:8-13). O sistema sacrificial não era mais necessário (Hebreus 9:25-28).