sexta-feira, 13 de março de 2020

Qual a diferença entre católicos e protestantes?

 Há várias diferenças importantes entre católicos e protestantes. Apesar das tentativas, através dos últimos anos, de se achar coisas em comum entre os dois grupos, o fato é que as diferenças continuam existindo, e elas são tão importantes hoje como foram no começo da Reforma Protestante. Segue-se um rápido resumo de algumas das mais importantes diferenças:

Uma das primeiras grandes diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo é a questão da suficiência e autoridade das Escrituras. Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido. Comumente se refere a esta crença como Sola Scriptura e é uma das “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para “única”) que veio da Reforma Protestante como resumo de algumas diferenças importantes entre os católicos e protestantes.

Apesar de haver muitos versos na Bíblia que estabelecem sua autoridade e sua suficiência em todas as questões de fé e prática, um dos mais claros é II Timóteo 3:16-17, onde vemos que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” Os católicos, por outro lado, rejeitam a doutrina da Sola Scriptura e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana. Essencialmente, a posição da Igreja Católica Romana de negar a Sola Scriptura e sua insistência em que tanto a Bíblia quanto suas “Tradições Sagradas” se equivalem em autoridade enfraquece a suficiência, autoridade e integridade da Bíblia. A visão que se tem das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.

Outra grande diferença entre Catolicismo e Protestantismo é a que diz respeito à posição e autoridade do papa. De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. Como tal ele tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.

Isto pode ser claramente visto em passagens como João 14:16-17: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” (Veja também João 14:26 e I João 2:27). Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.

A terceira maior diferença entre o Catolicismo e Protestantismo é como a pessoa é salva. Outra das “cinco solas” da reforma era a Sola Fide (somente pela fé), que afirma a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, através somente da fé, por causa somente de Cristo (Efésios 2:8-10). Contudo, de acordo com o Catolicismo Romano, o homem não pode ser salvo somente pela fé, somente em Cristo. Eles ensinam que o Cristianismo deve confiar na fé mais “obras de mérito” para salvação. Os Sete Sacramentos são essenciais à doutrina Romana Católica de salvação, que são: Batismo, Crisma, A Eucaristia, Penitência, Extrema-unção, Ordem e Matrimônio. Os protestantes crêem que baseados na fé apenas em Cristo, os crentes são justificados por Deus, quando todos os seus pecados são pagos por Cristo na cruz e Sua justiça é a eles imputada. Os católicos, por outro lado, crêem que a justiça de Cristo é concedida ao crente pela “graça através da fé”, mas em si mesma não é suficiente para justificar o crente. O crente deve “suplementar” a justiça de Cristo a ele concedida com obras meritórias.

Católicos e protestantes também discordam no que significa ser justificado perante Deus. Para os católicos, a justificação envolve que se seja feito justo e santo. Eles crêem que a fé em Cristo é apenas o início da salvação, e que a pessoa deve fazer que isto cresça com boas obras, pois “o homem deve fazer por merecer a graça de Deus da justificação e eterna salvação”. Logicamente que esta visão de justificação contradiz o claro ensinamento das Escrituras em passagens como Romanos 4:1-12; Tito 3:3-7, assim como muitas outras. Por outro lado, os protestantes fazem distinção entre o ato único de justificação (quando somos declarados justos e santos por Deus com base em nossa fé na expiação de Cristo na cruz), e santificação (o processo contínuo de ser justificado que continua através de nossas vidas na terra). Apesar de os protestantes reconhecerem que as obras são importantes, eles crêem que estas são o resultado ou fruto da salvação, mas nunca o meio para ela. Os católicos misturam justificação e santificação em um processo contínuo, que leva à confusão sobre como se é salvo.

A quarta grande diferença entre católicos e protestantes tem a ver com o que acontece após a morte do homem. Enquanto ambos crêem que os incrédulos passarão a eternidade no inferno, há diferenças significantes e importantes no que diz respeito ao que acontece aos crentes. Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).

Ainda mais perturbadora do que a doutrina católica do purgatório é o fato de que eles crêem que o homem deve ou mesmo pode pagar ou compensar por seu próprio pecado. Isto, juntamente com a concepção errônea de que a Bíblia ensina sobre como o homem é justificado perante Deus, resulta em uma baixa visão da suficiência e eficiência da expiação de Cristo na cruz. Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus contra os pecadores (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.

Apesar de haver muitas outras diferenças entre o que os católicos e protestantes crêem, estas quatro diferenças devem servir para estabelecer que há sérias diferenças entre os dois. Da mesma forma como os Judeus que disseram que os cristãos gentios deveriam obedecer à lei do Velho Testamento para serem salvos, sobre os quais Paulo escreveu em Gálatas, os católicos, fazendo as obras necessárias para que sejam justificados por Deus, terminam tendo um evangelho totalmente diferente. As diferenças entre os católicos e os evangélicos protestantes são importantes e significativas.

Oramos para que Deus abra os olhos de qualquer pessoa que esteja lendo este artigo, e que esteja colocando sua fé ou confiança nos ensinamentos da Igreja Católica. Esperamos que todas as pessoas compreendam e creiam que suas “obras de justiça” não são capazes de os justificar, ou santificar (Isaías 64:6). Oramos para que todos, ao contrário, coloquem sua fé somente no fato de que “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” (Romanos 3:24-25a). Deus nos salva “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna (Tito 3:5-7).

Por que existem tantas denominações Cristãs?


Para responder a essa pergunta, precisamos estabelecer a diferença entre 1) denominações dentro do corpo de Cristo e 2) seitas e falsas religiões não-Cristãs. Presbiterianos e Luteranos são denominações Cristãs; Mórmons e Testemunhas de Jeová são seitas (grupos que clamam ser Cristãos mas negam um ou mais princípios básicos da fé Cristã); o Islã e Xintoísmo são religiões completamente separadas.

O aumento de denominações dentro da fé Cristã pode ser ligado à Reforma Protestante, o movimento para “reformar” a Igreja Católica Romana durante o século 16. Desse movimento quatro divisões ou tradições principais surgiram: Luterana, Reformada, Anabatista e Anglicana. Dessas quatro, outras denominações surgiram com o passar dos séculos. A denominação Luterana foi assim chamada por causa de Martinho Lutero e foi baseada em seus ensinamentos. Os Metodistas foram assim chamados porque o seu fundador, John Wesley, era famoso por sugerir “métodos” para o crescimento espiritual. Presbiterianos são assim chamados por causa da sua concepção de liderança na igreja – a palavra grega para ancião é presbyteros. Batistas são assim chamados por sempre terem enfatizado a importância do batismo. Cada denominação tem uma pequena diferença em sua doutrina ou ênfase, tais como: o método de batismo, a disponibilidade da Santa Ceia a todos ou apenas àqueles cujos testemunhos podem ser verificados pelos líderes da igreja; a soberania de Deus versus livre arbítrio em relação à salvação; o futuro de Israel e da igreja; o papel das obras para salvação; arrebatamento antes ou depois da tribulação; a existência dos dons de “sinais” na era moderna, etc, etc. O ponto principal dessas divisões nunca é Cristo como Senhor e Salvador, mas sim diferenças honestas de pessoas devotas, apesar de não perfeitas, que querem honrar a Deus e manter pureza doutrinária de acordo com sua consciência e seu entendimento da Bíblia.

Denominações hoje em dia são muitas e variadas. As denominações principais mencionadas acima têm tido várias subdivisões, tais como Assembléias de Deus, Aliança Cristã e Missionária, Nazarenos, Evangélica Livre, igrejas Bíblicas independentes, entre outras. Algumas denominações enfatizam pequenas diferenças doutrinárias, mas geralmente é o caso que elas apenas oferecem estilos diferentes de louvor para acomodar os gostos e preferências diferentes dos Cristãos. Mas não se engane: nós, como Cristãos, precisamos concordar com os pontos básicos da fé; mas além disso, tem grande espaço para variação em como um Cristão deve louvar quando em um ambiente coletivo. Esse espaço é o que causa tantos “sabores” diferentes de Cristianismo. A Igreja Presbiteriana de Mbale, Uganda, tem um estilo diferente de louvor da Igreja Presbiteriana de Denver, mas o ensino doutrinário é o mesmo. Diversidade é uma coisa boa, mas desunião não. Se duas igrejas discordam de acordo com sua doutrina, é importante ter debate e diálogo sobre a Palavra de Deus. Esse tipo de “ferro com o ferro se afia” (Provérbios 27:17) é proveitoso a todos. Se, no entanto, elas discordam quanto ao estilo ou forma, é melhor que permaneçam separados. Entretanto, essa separação não suspende a responsabilidade que os Cristãos têm de amar uns aos outros (1 João 4:11-12) e, no final das contas, de ser unidos em Cristo (João 17:21-22).

Quando procurando por uma igreja, o Cristão deve começar com a Declaração de Fé daquela igreja. Em que a igreja acredita e o que ela pratica devem concordar com as doutrinas de fé como descritas na Bíblia. O que devemos procurar é um corpo de crentes onde o Evangelho de Cristo é pregado, a autoridade da Bíblia é a verdade que governa, a suficiência das Escrituras é afirmada, onde podemos crescer em nosso relacionamento com o Senhor, onde podemos ministrar ao corpo com os nossos dons espirituais, proclamando o Evangelho e glorificando a Deus. A igreja é importante e todos os crentes devem pertencer a um corpo que segue os critérios acima. Precisamos de relacionamentos que só podem ser achados no corpo de Cristo, precisamos do apoio que apenas uma igreja pode oferecer, e precisamos servir a Deus coletivamente e individualmente também.

Por que é importante a freqüência à igreja?



 
A Bíblia nos diz que precisamos ir à igreja para que possamos adorar a Deus com outros crentes e ser instruídos em Sua Palavra para nosso crescimento espiritual (Atos 2:42; Hebreus 10:25). A igreja é o lugar onde os crentes podem amar uns aos outros (I João 4:12), exortar uns aos outros (Hebreus 3:13), “estimular” uns aos outros (Hebreus 10:24), servir uns aos outros (Gálatas 5:13), instruir uns aos outros (Romanos 15:14), honrar uns aos outros (Romanos 12:10) e ser bondosos e misericordiosos uns com os outros (Efésios 4:32).

Quando alguém confia em Jesus Cristo para salvação, é feito membro do Corpo de Cristo (I Coríntios 12:27). Para que o corpo da igreja funcione corretamente, todas as “partes do corpo” precisam estar presentes (I Coríntios 12:14-20). Da mesma forma, um crente nunca alcançará completa maturidade espiritual sem a ajuda e encorajamento de outros crentes (I Coríntios 12:21-26). Por estes motivos, a freqüência à igreja, a participação e a fraternidade devem ser aspectos regulares da vida de um crente. A freqüência semanal à igreja não é obrigação para os crentes, mas alguém que confiou em Cristo deve ter um desejo de adorar a Deus, aprender Sua Palavra e ter comunhão com outros crentes.

Qual é a importância da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã?

Pergunta: "Qual é a importância da Ceia do Senhor/Comunhão Cristã?"

Resposta: 
Um estudo da Ceia do Senhor é uma experiência que estremece a alma por causa da profunda significação que traz. Foi durante a antiga celebração da Páscoa, na véspera de Sua morte, que Jesus instituiu uma nova e significante refeição, uma “refeição de comunhão”, a qual observamos até os dias de hoje, e que é a mais alta expressão da adoração cristã. É um “sermão vivido”, relembrando a morte e ressurreição de nosso Senhor, e vislumbrando o futuro em que retornará em Sua glória.

A Páscoa era a festividade mais sagrada do ano religioso judaico. Comemorava a praga final no Egito, quando os primogênitos dos egípcios morreram e os israelitas foram poupados por causa do sangue de um cordeiro que fora aspergido em seus portais. Então o cordeiro foi assado e comido com pão sem levedura. A ordem de Deus foi que através das gerações vindouras a festividade fosse celebrada. A história está registrada em Êxodo 12.

Durante a celebração, Jesus e os discípulos possivelmente cantaram juntos um ou mais dos “Salmos Aleluia” (Salmos 111-118). Jesus, tomando o pão, deu graças a Deus. Ao parti-lo e distribuir aos discípulos, disse: “Tomai, comei; este é o Meu corpo que é partido por vós.” Do mesmo modo, tomou o cálice, e depois de ceiar, deu-lhes o cálice, e dele beberam. Ele disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós; fazei isto em memória de Mim.” Ele concluiu a ceia cantando um hino e eles saíram pela noite até ao Monte das Oliveiras. Foi lá que Jesus foi traído, como predito, por Judas. No dia seguinte, Ele foi crucificado.

Os relatos da Ceia do Senhor são encontrados nos Evangelhos, em Mateus 26:26-29, Marcos 14:17-25, Lucas 22:7-22 e João 13:21-30. O Apóstolo Paulo escreveu a respeito da Ceia do Senhor por divina revelação em I Coríntios 11:23-29. (Isto foi porque Paulo não estava, obviamente, presente quando Cristo a instituiu.) Paulo inclui uma afirmação não encontrada nos Evangelhos: “Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Coríntios 11:27-29). Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação. Ou pode significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal, ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice, em observância ao aviso.

Outra afirmação de Paulo que não se encontra incluída nos Evangelhos é “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (I Coríntios 11:26). Isto coloca um limite de tempo à cerimônia: até a volta de nosso Senhor. Através destes breves relatos aprendemos como Jesus usou dois dos mais perecíveis elementos como símbolos de Seu corpo e sangue, e os inaugurou como um monumento à Sua morte. Não foi um monumento de mármore esculpido ou latão moldado, mas de pão e suco de uva.

Ele declarou que o pão testemunhava de Seu corpo que seria partido: não houve sequer um osso partido, mas Seu corpo estava tão terrivelmente moído, que dificilmente se reconhecia (Salmos 22:12-17; Isaías 53:4-7). O suco de uva testemunhava de Seu sangue, indicando a terrível morte que em breve experimentaria. Ele, o perfeito Filho de Deus, se tornou a realização de incontáveis profecias do Velho Testamento a respeito do Redentor (Gênesis 3:15, Salmos 22, Isaías 53, etc.). Quando Ele disse: “Fazei isto em memória de Mim”, indicou que esta era uma cerimônia a ter continuidade no futuro. Também indicou que a Páscoa, que exigia a morte de um cordeiro e vislumbrava a vinda do Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo, se fazia agora obsoleta. O “Novo Testamento” tomou seu lugar quando Cristo, o Cordeiro da Páscoa (I Coríntios 5:7), foi sacrificado (Hebreus 8:8-13). O sistema sacrificial não era mais necessário (Hebreus 9:25-28).

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

O que a Bíblia diz sobre a salvação dos membros da mesma família?

"

Resposta: 
A salvação de toda a casa ou família é a ideia de que famílias inteiras são salvas de uma só vez. A salvação de toda a família é realizada através da fé do líder da família. Se o pai ou o chefe da casa se declara um cristão, então ele preside sobre um lar cristão - os membros de sua família são automaticamente cristãos, com base na decisão de seu pai/marido. De acordo com o esse conceito de salvação, Deus salva toda a unidade familiar, não apenas o indivíduo a expressar fé.

Uma boa compreensão dos ensinamentos da Bíblia sobre a salvação de todos da mesma família deve começar com o que a Bíblia ensina sobre a salvação em geral. Sabemos que há apenas um caminho para a salvação, e que é através da fé em Jesus Cristo (Mateus 7:13-14; João 6:67-68; 14:6; Atos 4:12; Efésios 2:8). Sabemos também que o comando para crer é dirigido a indivíduos e que o ato de crer é um ato pessoal. Assim, a salvação só pode vir a um indivíduo que pessoalmente acredite em Cristo. Acreditar em Cristo não é algo que um pai possa fazer por um filho ou filha. O fato de que um membro de uma família acredite não garante que o resto também vai acreditar.

O próprio Jesus indica que o evangelho muitas vezes divide famílias. Em Mateus 10:34-36, Jesus diz: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa." Estas palavras completamente enfraquecem o conceito da salvação domiciliar.

Se as pessoas são salvas de forma individual, então como devemos interpretar essas passagens na Bíblia que parecem conter uma promessa de salvação de todos da casa? Como podemos conciliar a necessidade de indivíduos acreditarem a fim de serem salvos e versículos como Atos 11:14? Nessa passagem, Cornélio recebe a promessa de que a sua casa seria salva. Em primeiro lugar, como acontece com qualquer passagem da Escritura, devemos considerar o gênero ou tipo de livro em que ocorre. Neste caso, essa passagem é encontrada em Atos, uma narrativa histórica de acontecimentos reais. Um princípio relativo à história bíblica é que nenhum evento pode ser automaticamente suposto e aplicado a toda situação. Por exemplo, Sansão arrancou os portões da cidade de Gaza e os levou até a colina (Juízes 16:3), mas isso não significa que, se deixarmos o nosso cabelo ficar longo também, seremos capazes de realizar proezas semelhantes de força. Em Atos 11, o fato de que Deus prometeu a Cornélio que toda a sua família seria salva não significa que a mesma promessa se aplique universalmente a todos os lares de todos os tempos. Em outras palavras, Atos 11:14 foi uma promessa específica a uma pessoa específica em um ponto específico no tempo. Temos de ter cuidado com a interpretação de tais promessas como sendo universais; elas não devem ser separadas de seus contextos históricos.

Em segundo lugar, como Deus cumpriu a Sua promessa a Cornélio é importante. Em Atos 10, Cornélio acolhe Pedro em sua casa e diz: "Estamos todos aqui" (Atos 10:33). Em outras palavras, toda a casa de Cornélio estava reunida para ouvir a pregação do Pedro. Todos eles ouviram o evangelho, e todos responderam. Todos da casa de Cornélio acreditaram e foram batizados (Atos 11:15-18). Isso é exatamente o que Deus havia prometido. A casa de Cornélio não foi salva porque apenas Cornélio teve fé, mas porque todos acreditaram.

Uma outra passagem que carrega a promessa de salvação de toda a família é Atos 16:31. Aqui, o carcereiro de Filipos pergunta a Paulo e Silas: "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" Os missionários respondem: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." Mais uma vez, esta promessa é dada a um indivíduo específico em um contexto específico; no entanto, esta passagem contém uma promessa adicional que é claramente universal e abrange todos os períodos e contextos. Essa promessa não é uma de salvação de todos da mesma família, mas é inteiramente consistente com todos os outros versículos na Bíblia que falam de salvação: a promessa de que ao crer no Senhor Jesus, "você será salvo." Além disso, a salvação veio à casa do carcereiro como resultado dele ter ouvido a Palavra de Deus e ter individualmente respondido com fé: Paulo e Silas "lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa" (Atos 16:32). Toda a família escutou o evangelho. Eles foram todos salvos, assim como Deus havia prometido, mas a sua salvação não ocorreu porque faziam parte da família do carcereiro; eles foram salvos porque acreditaram por si mesmos no evangelho.

Um terceiro versículo no Novo Testamento que alguns usam para ensinar a salvação de todos da família é 1 Coríntios 7:14: "Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos." Este versículo parece ensinar que um cônjuge incrédulo pode ser salvo com base na base na fé do seu cônjuge cristão. Também parece dizer que os seus filhos serão santos diante do Senhor porque um de seus pais é salvo. Entretanto, essa conclusão não seria coerente com o ensino geral da Escritura. Neste contexto, a palavra santificado não está se referindo à salvação ou a tornar-se santo diante de Deus. Em vez disso, refere-se à santidade do próprio relacionamento conjugal. Paulo ensinou que os cristãos não devem fazer parte de um "jugo desigual" com os infiéis (2 Coríntios 6:14). O medo de alguns na igreja foi de que, já que eram casados com incrédulos, eles estavam vivendo em pecado - o casamento era "impuro" e os filhos dessa união eram ilegítimos. Paulo acalma os seus medos: os crentes que já estavam casados com um incrédulo deviam permanecer casados contanto que o incrédulo consentisse em ficar casado. Eles não devem buscar um divórcio; o seu relacionamento conjugal é santificado (santo ou separado aos olhos de Deus) com base na fé do cônjuge crente. Da mesma forma, os filhos de seu casamento são legítimos aos olhos de Deus.

O fato de que 1 Coríntios 7:14 não está falando da salvação da família é visto claramente na pergunta que Paulo faz em 1 Coríntios 7:16: "Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" Se a salvação da família fosse verdade, então a mulher  seria salva (com base na salvação do marido); Paulo não teria necessidade de se referir a um tempo futuro de salvação para ela.

A Bíblia não promete a salvação de todos da família. Entretanto, isso não significa que um pai piedoso ou mãe piedosa não tenha uma influência espiritual profunda sobre as crianças nessa família. O líder familiar define o rumo para a família de várias maneiras, inclusive espiritualmente. Nós devemos sinceramente esperar, orar e nos dedicar à salvação de nossas famílias. Há muitas vezes quando o Deus de Abraão também se torna o Deus de Sara, e então de Isaque e então de Jacó. Como Charles Spurgeon disse: "Embora a graça não seja algo encontrado no sangue, e a regeneração não seja de sangue e nem de nascimento, muito frequentemente... Deus, por meio de um membro da família, atrai o resto a si mesmo. Ele chama um indivíduo e então usa-o como uma espécie de chamariz espiritual para trazer o resto da família para a rede do evangelho." 

Deus ama a todos ou só aos Cristãos?



Resposta: 
De uma certa forma, Deus ama todos do mundo inteiro (João 3:16; 1 João 2:2; Romanos 5:8). Esse amor não é condicional – é baseado apenas no fato de que Deus é um Deus de amor (1 João 4:8,16). O amor de Deus por toda a humanidade resulta no fato de que Deus demonstra a Sua misericórdia por não punir as pessoas por seus pecados imediatamente (Romanos 3:23; 6:23). Se Deus não amasse todos, estaríamos no inferno agora mesmo. O amor de Deus pelo mundo é manifestado em que Ele dá às pessoas a oportunidade de arrependimento (2 Pedro 3:9). No entanto, o amor de Deus pelo mundo não significa que Ele vai ignorar o pecado. Deus também é um Deus de justiça (2 Tessalonicenses 1:6). O pecado não pode deixar de ser punido eternamente (Romanos 3:25-26).

O ato mais amoroso da eternidade é descrito em Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." Aquele que ignora o amor de Deus, que rejeita Cristo como Salvador e que nega o Salvador que o comprou (2 Pedro 2:1) vai estar sujeito à ira de Deus por toda a eternidade (Romanos 1:18), não ao Seu amor (Romanos 6:23). Deus ama todos incondicionalmente, pois Ele demonstra-lhes misericórdia por não destruí-los imediatamente por causa do seu pecado. Ao mesmo tempo, Deus tem um “amor de aliança” pelos que colocam a sua fé em Jesus Cristo para obter a salvação (João 3:36). Apenas aqueles que acreditam em Jesus Cristo como Senhor e Salvador experimentarão do amor de Deus por toda a eternidade.

Deus ama todos? Sim. Deus ama os Cristãos mais do que os descrentes? Não. Deus ama os crentes de uma forma diferente dos descrentes? Sim. Deus ama todos igualmente por ser misericordioso com todo mundo. Deus ama apenas os Cristãos no sentido de que apenas os Cristãos têm a Sua graça e misericórdia eternas, assim como a promessa do Seu amor eterno no Céu. O amor incondicional que Deus tem por cada um deve levar-nos à fé nEle, recebendo com gratidão o grande amor condicional concedido aos que receberem Jesus Cristo como Salvador.

O que acontece depois da morte?


Resposta: 
Dentro da fé cristã, há uma quantidade significativa de confusão sobre o que acontece após a morte. Alguns sustentam que após a morte, todos "dormem" até o julgamento final, após o qual todo mundo vai ser enviado para o céu ou inferno. Outros acreditam que no momento da morte, as pessoas são imediatamente julgadas e enviadas aos seus destinos eternos. Outros ainda afirmam que quando as pessoas morrem, suas almas/espíritos são enviados a um paraíso ou inferno "temporários" para aguardar a ressurreição final, o julgamento final e, em seguida, a conclusão do seu destino eterno. Então, o que exatamente a Bíblia diz que acontece depois da morte?

Em primeiro lugar, para o crente em Jesus Cristo, a Bíblia nos diz que após a morte as almas/espíritos dos crentes são levados para o céu porque os seus pecados foram perdoados por terem recebido a Cristo como Salvador (João 3:16, 18, 36). Para os crentes, a morte é "deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). No entanto, passagens como 1 Coríntios 15: 50-54 e 1 Tessalonicenses 4: 13-17 descrevem os crentes sendo ressuscitados e tendo corpos glorificados. Se os crentes ficarão com Cristo imediatamente após a morte, qual é o propósito desta ressurreição? Parece que, embora as almas/espíritos dos crentes estejam com Cristo imediatamente após a morte, o corpo físico permanece na sepultura "dormindo". Na ressurreição dos crentes, o corpo físico é ressuscitado e glorificado e, em seguida, reúne-se com a alma/espírito. Este reunião do corpo-alma-espírito glorificados será a posse dos crentes por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21-22).

Em segundo lugar, para aqueles que não recebem a Jesus Cristo como Salvador, a morte significa punição eterna. No entanto, semelhante ao destino dos crentes, os descrentes também parecem ser enviados imediatamente para um local de armazenamento temporário a fim de aguardar a sua ressurreição e julgamento finais, assim como o seu destino eterno. Lucas 16:22-23 descreve um homem rico que está sendo atormentado imediatamente após a morte. Apocalipse 20: 11-15 descreve todos os descrentes mortos ressuscitando, sendo julgados no grande trono branco e, em seguida, sendo lançados no lago de fogo. Os incrédulos, então, não são enviados para o inferno (lago de fogo) imediatamente após a morte, mas a um reino temporário de julgamento e condenação. No entanto, embora os incrédulos não sejam imediatamente enviados ao lago de fogo, o seu destino imediato após a morte não é agradável. O homem rico gritou: "estou atormentado nesta chama" (Lucas 16:24).

Portanto, após a morte, uma pessoa reside em um paraíso ou inferno "temporário". Após este reino temporário, na ressurreição final, o destino eterno de uma pessoa não vai mudar. O "local" preciso desse destino eterno é o que muda. Os crentes, no fim das contas, terão acesso à entrada nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21: 1). Os incrédulos serão finalmente enviados ao lago de fogo (Apocalipse 20: 11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas - com base inteiramente em sua decisão de confiar em Jesus Cristo para a salvação ou não (Mateus 25:46; João 3:36).

Por que as pessoas morrem?



Resposta: 
As pessoas morrem por causa do chamado "pecado original" - a desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden. Deus havia avisado o primeiro casal que transgredir a Sua lei resultaria em sua morte (Gênesis 2:17), e foi o que aconteceu. "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23a).

Adão e Eva eram para ter habitado com Deus para sempre, então eles provavelmente nem sabiam o que significava "morrer". Infelizmente, em algum ponto do passado eterno, o pecado invadiu o reino celestial dos anjos, e Satanás tentou Eva, levando-a a cair no pecado. Eva deu o fruto ao marido, e ele a seguiu ao pecado. Esse pecado trouxe a morte ao mundo, separando a humanidade da Fonte da Vida.

Desde então, todo ser humano produzido por uma mulher com a ajuda de um homem tem produzido uma prole pecaminosa. Essa natureza pecaminosa traz consigo a morte. "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram" (Romanos 5:12).

Gênesis 3 descreve a maldição que Deus pronunciou sobre o mundo. A maldição incluiu estas palavras para Adão: "No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás" (Gênesis 3:19). Aqui Deus se refere à morte física do corpo. A morte física não ocorreu imediatamente para Adão e Eva, mas, por causa de seu pecado, morreram animais inocentes (Gênesis 3:21).

O outro tipo de morte que o pecado de Adão e Eva trouxe foi a morte espiritual - seus espíritos estavam separados do Espírito de Deus. A sua comunhão estava quebrada. Esta morte espiritual ocorreu imediatamente após terem comido do fruto proibido e sentirem medo e vergonha (Gênesis 3:10). A morte espiritual, como a morte física, foi transmitida aos seus descendentes (Efésios 2:1).

Desde Adão, a humanidade tem vivido sob "a lei do pecado e da morte" (Romanos 8:2). Deus em Sua bondade enviou Seu Filho para abolir a lei do pecado e da morte e estabelecer "a lei do Espírito da vida" (Romanos 8:2). 1 Coríntios 15:20-26 afirma: "Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo…. O último inimigo a ser destruído é a morte."

Sobrevivendo o fim dos tempos - o que preciso saber?



Resposta: 
Muitas vezes as pessoas sentem ansiedade quando pensam sobre o futuro, mas não tem que ser assim. Para aqueles que conhecem a Deus, os pensamentos sobre o futuro trazem expectativa e conforto. Por exemplo, descrevendo uma mulher que conhece e confia em Deus, Provérbios 31:25 diz: "Ri-se do tempo vindouro."

Dois pensamentos fundamentais para mantermos em mente sobre o futuro são, em primeiro lugar, que Deus é soberano e está no controle de tudo. Ele conhece o futuro e controla absolutamente o que vai acontecer. A Bíblia diz: "Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade; chamando do oriente uma ave de rapina, e dum país remoto o homem do meu conselho; sim, eu o disse, e eu o cumprirei; formei esse propósito, e também o executarei" (Isaías 46:9-11, ênfase adicionada).

A segunda coisa a lembrar-se sobre o futuro é que a Bíblia descreve o que vai ocorrer no "fim dos tempos" ou "últimos dias". Porque a Bíblia é a revelação de Deus à humanidade, e porque Deus sabe e controla o futuro (como Isaías diz acima), então é lógico que quando a Bíblia fala sobre o que vai ocorrer no futuro, podemos acreditar. Quanto a previsões sobre o futuro, a Bíblia diz: "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Esta verdade é evidente no fato de que, ao contrário das falsas profecias feitas em outras religiões ou por indivíduos como Nostradamus, a Bíblia nenhuma vez tem estado errada - cada vez que a Bíblia previu um futuro evento, aconteceu exatamente como a Escritura disse que aconteceria.

Ao considerar como entender e sobreviver no fim dos tempos, responda a estas três perguntas:

1. Como devo interpretar o que a Bíblia diz sobre o futuro (profecia bíblica)?

2. O que a Bíblia diz que acontecerá no fim dos tempos?

3. Como deve o que a Bíblia diz sobre o futuro afetar a maneira em que vivo hoje?

Como Interpretar a Profecia Bíblica
Há uma série de pontos de vista sobre quais métodos devem ser usados quando se interpreta passagens sobre o fim dos tempos. Embora haja pessoas boas defendendo crenças diferentes, há boas razões para acreditar que a profecia bíblica deva ser interpretada (1) literalmente, (2) com uma visão futurista, e (3) em uma maneira chamada "pré-milenista". Incentivando uma interpretação literal é o fato de que existem mais de 300 profecias que dizem respeito à primeira vinda de Cristo, todas as quais foram literalmente cumpridas. As previsões em torno do nascimento, da vida, da traição, da morte e da ressurreição do Messias não foram cumpridas alegoricamente ou de uma maneira espiritual. Jesus literalmente nasceu em Belém, realizou milagres, foi traído por um amigo por 30 moedas de prata, foi perfurado em Suas mãos e pés, morreu com os ladrões, foi enterrado no túmulo de um homem rico e ressuscitou três dias depois de Sua morte. Todos estes detalhes foram previstos centenas de anos antes de Jesus nascer e foram literalmente cumpridos. Além disso, embora haja um simbolismo usado em várias profecias (por exemplo, dragões, cavaleiros, etc.), ele retrata seres ou eventos literais, muito semelhante à forma em que Jesus é retratado como um leão e um cordeiro.

Quanto a uma visão futurista, a Bíblia diz claramente que livros proféticos como Daniel e Apocalipse contêm não apenas narrativas de eventos históricos, mas também previsões de eventos futuros. Depois que João recebeu as suas mensagens para as igrejas de sua época, ele recebeu visões sobre o que iria ocorrer no fim dos tempos. João escutou: "Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer" (Apocalipse 4:1, ênfase adicionada).

Talvez um argumento ainda mais forte para uma visão futurista envolva as promessas que Deus fez a Abraão (em Gênesis 12 e 15) sobre a terra de Israel. Já que a aliança de Deus com Abraão foi incondicional e Suas promessas ainda não foram cumpridas aos descendentes de Abraão, então uma visão futurista das promessas feitas a Israel é justificada.

Por fim, no que diz respeito à profecia sendo interpretada de uma maneira "pré-milenista", isso significa que, em primeiro lugar, a Igreja será arrebatada, então o mundo irá passar por um período de sete anos de Tribulação e então Jesus Cristo voltará para reinar sobre a terra por 1.000 anos literais (Apocalipse 20).

Mas o que a Bíblia diz que acontecerá antes disso?

O que a Bíblia diz que acontecerá no fim dos tempos?
Infelizmente, a Bíblia prediz uma série de catástrofes, pecado humano e apostasia religiosa antes da volta de Cristo. Paulo escreve: "Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos... Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2 Timóteo 3:1, 13). O mundo vai continuar a rejeitar a Deus, Sua Palavra e o Seu povo.

Algum dia no futuro - ninguém sabe quando - Deus usará um evento conhecido como Arrebatamento para acabar com a Era da Igreja que começou no primeiro século no dia de Pentecostes (ver Atos 2). Naquele dia, Deus removerá todos os crentes em Cristo da terra em preparação para os seus juízos finais. Do Arrebatamento, Paulo diz: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:14-18).

A erosão da paz e o aumento dos tumultos que antecedem o Arrebatamento atingirão proporções épicas quando um número incontável de pessoas desaparecerem da face da terra. Tal evento vai causar pânico e demandas por um líder forte que terá respostas para todos os problemas do mundo. A preparação para este líder tem estado em andamento por algum tempo, assim como o historiador Arnold Toynbee observou: "Ao forçar à humanidade mais e mais armas letais, e ao mesmo tempo tornando o mundo cada vez mais interdependente economicamente, a tecnologia tem trazido a humanidade a tal grau de sofrimento que estamos prontos para o endeusamento de qualquer novo César que tenha êxito em dar ao mundo a unidade e a paz." De um Império Romano restaurado, um organizado de um círculo eleitoral de dez nações europeias (ver Daniel 7:24, Apocalipse 13:1), o Anticristo aparecerá e assinará um pacto com a nação de Israel, o que começará oficialmente a profética contagem regressiva de Deus de sete anos à segunda vinda de Cristo (ver Daniel 9:27).

Por três anos e meio, o Anticristo vai reinar sobre a terra e prometer paz, mas é uma falsa paz que servirá como armadilha aos povos da terra. A Bíblia diz: "pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão" (1 Tessalonicenses 5:3). Guerras, terremotos e fomes vão escalar (ver Mateus 24:7) até o fim do reinado de três anos e meio do Anticristo, quando ele vai entrar em um templo reconstruído em Jerusalém, proclamar-se Deus e exigir adoração (ver 2 Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15). É nesse ponto que o verdadeiro Deus responde ao desafio. Por mais três anos e meio, uma grande tribulação ocorrerá, tal como nunca antes existiu. Jesus predisse: "porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias" (Mateus 24:21-22).

Uma perda incalculável de vidas e destruição da terra ocorrerão durante a Grande Tribulação. Além disso, um grande número de pessoas colocará sua fé em Cristo, mas muitos irão fazê-lo ao custo de suas vidas. Deus ainda estará no controle enquanto agrupa os exércitos infiéis do mundo a fim de julgá-los. Desse evento, o profeta Joel escreveu: "congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre as nações; repartiram a minha terra" (Joel 3:2). João registra a batalha desta maneira: "E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso... E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16:13-16).

Neste ponto, o Messias Jesus vai voltar, destruir os Seus inimigos e reivindicar o mundo que é seu por direito. "E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga a peleja com justiça. Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus. Seguiam-no os exércitos que estão no céu, em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. E vi um anjo em pé no sol; e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos para a grande ceia de Deus, para comerdes carnes de reis, carnes de comandantes, carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que neles montavam, sim, carnes de todos os homens, livres e escravos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos pela espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo; e todas as aves se fartaram das carnes deles" (Apocalipse 19:11-21).

Depois que Cristo derrotar todos os exércitos reunidos no vale do Armagedom, Ele vai reinar com os Seus santos por mil anos e totalmente restaurar Israel à sua terra. No final de mil anos, um juízo final das nações e toda a humanidade restante irá ocorrer, o qual é seguido por um estado eterno: na presença de Deus ou separado de Deus (ver Apocalipse 20-21).

Os eventos acima não são especulações ou possibilidades - são exatamente o que acontecerá no futuro. Assim como todas as profecias bíblicas da primeira vinda de Cristo se tornaram realidade, também irão as profecias bíblicas da Sua segunda vinda.

Dada a veracidade dessas profecias, qual o impacto que devem ter sobre nós agora? Pedro faz esta pergunta: "Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:11-12).

O Efeito da Profecia Bíblica sobre Nós Hoje
Há quatro respostas que devemos ter quanto à profecia bíblica. A primeira é obediência, e é sobre isso que Pedro fala nos versículos acima. Jesus continuamente nos diz para estarmos prontos para a Sua vinda, a qual pode acontecer a qualquer momento (ver Marcos 13:33-37), e para vivermos de tal maneira que não tenhamos vergonha do nosso comportamento.

A segunda resposta é adoração. Deus providenciou uma maneira de escaparmos dos julgamentos do fim dos tempos – através do dom gratuito de salvação oferecido por Jesus Cristo. Devemos ter a certeza de que recebemos a Sua salvação e de que temos uma atitude de gratidão diante dEle. A nossa adoração na terra vai um dia se tornar adoração no céu: "E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação" (Apocalipse 5:9).

A terceira resposta é proclamação. A mensagem da salvação de Deus e a verdade da Sua segunda vinda precisam ser proclamadas para todos ouvirem, especialmente para aqueles que ainda não creem. Devemos dar a todos a chance de voltarem-se para Deus e serem salvos da Sua ira vindoura. Apocalipse 22:10 diz: "Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo."

A última resposta à Palavra profética de Deus é serviço. Todos os crentes devem ser diligentes em realizarem a vontade de Deus e executarem boas obras. Parte dos julgamentos de Cristo será das obras realizadas pelos crentes. Elas não determinam a aceitação de um cristão ao céu, mas mostram o que cada crente fez com os dons que lhes foram dados por Deus. Paulo diz desse julgamento: "Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal" (2 Coríntios 5:10).

Em suma, Deus é soberano sobre todos os eventos e pessoas do mundo. Ele está firmemente no controle de tudo e vai trazer um final perfeito a tudo o que Ele começou. Uma velha canção cristã explica assim: "Tudo é criação de Deus ... Modelado por uma mão ... Satanás e Salvação ... sob um comando."

Profecias cumpridas são uma prova de que a Bíblia é um livro sobrenatural. Centenas de profecias do Antigo Testamento já se cumpriram, e é razoável concluir que o que ela diz sobre o fim dos tempos será cumprido também. Para aqueles que conhecem a Jesus e têm confiado nEle como o seu Senhor e Salvador, a Sua vinda será a sua bem-aventurada esperança (ver Tito 2:13). Entretanto, para aqueles que rejeitaram a Cristo, Ele será o seu terror santo (ver 2 Tessalonicenses 1:8). Em resumo, para sobreviver o fim dos tempos, certifique-se de que você é um crente em Cristo: "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:9).

O que é a primeira ressurreição? O que é a segunda ressurreição?



Resposta: 
Daniel 12:2 resume os dois destinos muito diferentes que a humanidade enfrenta: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Todo mundo vai ressuscitar dos mortos, mas nem todos irão compartilhar o mesmo destino. O Novo Testamento revela detalhes adicionais das ressurreições distintas para os justos e os injustos.

Apocalipse 20:4-6 menciona uma "primeira ressurreição" e identifica os envolvidos como "bem-aventurados e santos." A segunda morte (no lago de fogo, Apocalipse 20:14) não tem poder sobre essas pessoas. A primeira ressurreição, então, é o levantamento de todos os crentes. Corresponde ao ensinamento de Jesus da "ressurreição dos justos" (Lucas 14:14) e "ressurreição da vida" (João 5:29).

A primeira ressurreição ocorre em vários estágios. O próprio Jesus Cristo (as "primícias", 1 Coríntios 15:20) abriu o caminho para a ressurreição de todos os que creem nele. Houve uma ressurreição dos santos de Jerusalém (Mateus 27:52-53), a qual deve ser incluída em nossa consideração da primeira ressurreição. Ainda por vir estão a ressurreição dos "mortos em Cristo" no retorno do Senhor (1 Tessalonicenses 4:16) e a ressurreição dos mártires no final da Tribulação (Apocalipse 20:4).

Apocalipse 20:12-13 identifica aqueles que fazem parte da segunda ressurreição como os ímpios sendo condenados por Deus no julgamento do grande trono branco, antes de serem lançados no lago de fogo. A segunda ressurreição, então, é o levantamento de todos os incrédulos e está ligada à segunda morte. Corresponde ao ensino de Jesus sobre a "ressurreição do juízo" (João 5:29).

O evento que divide a primeira e segunda ressurreições parece ser o reino milenar. Os últimos justos são ressuscitados para reinarem "com Cristo durante mil anos" (Apocalipse 20:4), mas "os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição" (Apocalipse 20:5).

Que grande alegria vai fazer parte da primeira ressurreição! Que grande angústia da segunda! Que responsabilidade temos de compartilhar o Evangelho! "Salvai-os, arrebatando-os do fogo" (Judas 23).

Por que precisamos confessar nossos pecados se eles já foram todos perdoados (1 João 1:9)?



Resposta: 
O Apóstolo Paulo escreveu: “para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência” (Efésios 1:6-8). Isso está se referindo à salvação, quando Deus carregou os nossos pecados e os removeu de nós “quanto dista o Oriente do Ocidente” (Salmos 103:12). Esse é o perdão judicial que Deus nos dá quando recebemos Seu Filho Jesus Cristo. Todos os pecados do passado, presente e futuro estão perdoados de uma forma judicial – isso significa que não vamos sofrer punição eterna por causa desses pecados. No entanto, nós frequentemente ainda sofremos as consequências do pecado enquanto estamos aqui na terra – e esse fato é o que nos leva à pergunta inicial.

A diferença entre essa passagem e o versículo em 1 João é que João está lidando com o que chamamos de perdão “familiar” – como o que existe entre um pai e seu filho. Por exemplo, se você faz algo errado contra o seu pai – não cumprir suas expectativas ou regras – você atrapalhou a comunhão, mas você ainda é seu filho. Aquela comunhão é atrapalhada até você admitir ao seu pai que você errou. É assim que funciona com Deus; sua comunhão com Ele é atrapalhada até você confessar aquele pecado. Só então a comunhão é restaurada. Isso é perdão “relacional”.

Perdão “posicional” é obtido por todo aquele que crê em Cristo. Em nossa posição como membros do Corpo de Cristo, temos sido perdoados de todo pecado que já cometemos ou iremos cometer. O preço pago por Cristo na cruz satisfez a ira de Deus contra o pecado, e não é necessário nenhum outro sacrifício ou pagamento. Quando Jesus disse: “está consumado”, Ele estava falando sério. Nosso perdão posicional foi obtido lá mesmo.

Confissão de pecado, de acordo com 1 João 1:9, vai nos proteger da disciplina de Deus. Se falhamos em confessar nosso pecado, a disciplina de Deus com certeza virá até confessarmos. Como dito previamente, nossos pecados são perdoados no momento da salvação (perdão posicional), mas nossa comunhão com Deus precisa estar em boas condições de uma forma diária, o que não pode acontecer se temos pecado não confessado em nossas vidas (perdão relacional). Portanto, precisamos confessar nossos pecados logo quando os cometemos para podermos manter uma comunhão correta com Deus.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O que diz a Bíblia a respeito da homossexualidade? A homossexualidade é pecado?


Resposta: A Bíblia nos diz de forma consistente que a atividade homossexual é pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Romanos 1:26-27 ensina especificamente que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus. Quando a pessoa continua em pecado e incredulidade, a Bíblia nos diz que Deus “a abandona” a pecado ainda mais perverso e depravado para mostrar-lhe a futilidade e desesperança da vida longe de Deus. I Coríntios 6:9 proclama que os “transgressores” homossexuais não herdarão o reino de Deus.

Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Romanos 1:24-27), e definitivamente por sua própria escolha. A pessoa pode nascer com grande tendência à homossexualidade, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à violência e outros pecados. Mas isto não é desculpa para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo que, então, ceda a esses desejos? Claro que não! O mesmo é verdade com relação à homossexualidade.

Entretanto, a Bíblia não descreve a homossexualidade como um pecado “maior” do que qualquer outro. Todos os pecados são ofensivos a Deus. A homossexualidade é somente uma das muitas coisas enumeradas em I Coríntios 6:9-10, coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus. De acordo com a Bíblia, o perdão de Deus está disponível ao homossexual da mesma forma como está disponível a um adúltero, adorador de ídolos, assassino, ladrão, etc. Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado, incluindo homossexualidade, a todos quantos crerem em Jesus Cristo para salvação (I Coríntios 6:11; II Coríntios 5:17).

Quem foi a esposa de Caim? A esposa de Caim era sua irmã?


Pergunta: "Quem foi a esposa de Caim? A esposa de Caim era sua irmã?"

Resposta: 
A Bíblia não relata especificamente quem foi a esposa de Caim. A única resposta possível é que a esposa de Caim tenha sido sua irmã, sobrinha ou sobrinha-neta, etc. A Bíblia não diz qual a idade de Caim quando matou Abel (Gênesis 4:8). Uma vez que eram ambos fazendeiros, eram provavelmente adultos, possivelmente já com suas próprias famílias. Adão e Eva certamente haviam tido mais filhos além de Caim e Abel na época em que Abel foi assassinado – e com certeza tiveram muito mais filhos depois (Gênesis 5:4). O fato de Caim ter temido por sua própria vida depois de ter matado Abel (Gênesis 4:14) indica que provavelmente havia muitos outros filhos e talvez até netos ou bisnetos de Adão e Eva naquele tempo. A esposa de Caim (Gênesis 4:17) era filha ou neta de Adão e Eva.

Como Adão e Eva foram os primeiros (e únicos) seres humanos, seus filhos não tinham outra escolha a não ser o casamento entre si. Neste ponto, Deus não proibiu o casamento dentro de uma mesma família; somente o fez muito mais tarde, quando já havia suficiente número de pessoas para que o casamento dentro da mesma família não fosse mais necessário (Levítico 18-6-18). A razão pela qual o incesto freqüentemente resulta em anormalidades genéticas nos filhos se explica no fato de que duas pessoas de genética semelhante (por exemplo, irmão e irmã), ao terem filhos, os expõem a uma maior probabilidade de defeitos genéticos, pois tanto o pai quanto a mãe têm os mesmos defeitos em seus próprios genes. Quando pessoas de famílias diferentes têm filhos, é altamente improvável que ambos tenham os mesmos defeitos genéticos. O código genético humano tem se tornado altamente “poluído” através dos séculos à medida que os defeitos genéticos vão se multiplicando, ampliando e sendo passados de geração em geração. Adão e Eva não tinham defeitos genéticos, o que permitiu que tanto eles quanto as primeiras gerações de seus descendentes pudessem gozar de uma saúde muito melhor do que a que temos agora. Os filhos de Adão e Eva tiveram poucos defeitos genéticos, se é que os tiveram. Por isso, era seguro que se casassem entre si. Pode parecer estranho ou causar repulsa imaginar a esposa de Caim como sua própria irmã. No começo, uma vez que Deus começou com um homem e uma mulher, a segunda geração não teve outra escolha a não ser o casamento entre si.

Onde estava Jesus durante os três dias entre Sua morte e ressurreição?


Pergunta: "Onde estava Jesus durante os três dias entre Sua morte e ressurreição?"

Resposta: 
1 Pedro 3:18-19 afirma: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão.”

A expressão “pelo Espírito”, no verso 18, tem exatamente a mesma construção da expressão “na carne”. Então, parece aqui melhor relacionar a palavra “espírito” à mesma esfera da palavra “carne”. A carne e o espírito são a carne e o espírito de Cristo. A expressão “vivificado pelo Espírito” demonstra isto: que o ato de levar sobre Si o pecado e a morte causou a separação de Seu espírito humano, do Pai (Mateus 27:46). O contraste é entre carne e espírito, como em Mateus 27:41 e Romanos 1:3-4, e não entre a carne de Cristo e o Espírito Santo. Quando a expiação de Cristo pelo pecado se completou, Seu espírito retomou a aliança que havia sido quebrada.

1 Pedro 3:18-22 descreve um elo necessário entre o sofrimento de Cristo (verso 18) e Sua glorificação (verso 22). Somente Pedro dá informação específica sobre o que aconteceu entre estes dois eventos. A palavra “pregou” no verso 19 não é a palavra costumeiramente usada no Novo Testamento para descrever a pregação do evangelho. Literalmente significa anunciar uma mensagem. Jesus sofreu e morreu na Cruz, Seu corpo executado, e Seu espírito morreu quando Ele foi feito pecado. Mas Seu espírito foi vivificado e Ele o entregou ao Pai. De acordo com Pedro, em algum momento entre a Sua morte e ressurreição, Jesus fez uma proclamação especial aos “espíritos em prisão”.

Para começar, Pedro se referiu às pessoas como “almas” e não “espíritos” (3:20). No Novo Testamento, a palavra “espíritos” é usada para descrever anjos ou demônios, não seres humanos; e o verso 22 parece confirmar este significado. Além disso, nenhum lugar na Bíblia nos diz que Jesus visitou o inferno. Atos 2:31 diz que Ele foi ao “Hades” (Edição Almeida, Revista e Atualizada), mas “Hades” não é inferno. A palavra “Hades” se refere à esfera dos mortos, um lugar temporário onde eles aguardam a ressurreição. Em Apocalipse 20:11-15, na versão de língua inglesa NASB (New American Standard Bible) ou na New International Version (em português, Nova Versão Internacional) temos a clara distinção entre os dois lugares. Inferno é o lugar permanente e definitivo do julgamento para os perdidos. Hades é um lugar temporário.

Nosso Senhor rendeu Seu Espírito ao Pai, morreu e em algum momento entre morte e ressurreição visitou a esfera dos mortos onde Ele proclamou uma mensagem aos seres espirituais (provavelmente anjos caídos; veja Judas 1:6) que de alguma forma tinham relação com o período anterior ao dilúvio no tempo de Noé. O verso 20 esclarece esta questão. Pedro não nos diz o que Ele proclamou a estes espíritos encarcerados, mas não poderia ser uma mensagem de redenção, uma vez que anjos não podem ser salvos (Hebreus 2:16). Provavelmente foi uma declaração de vitória sobre satanás e suas potestades (1 Pedro 3:22; Colossenses 2:15). Efésios 4:8-10 parece também indicar que Cristo foi ao “paraíso” (Lucas 16:20; 23:43) e levou ao céu todos aqueles que tinham Nele crido antes de Sua morte. A passagem não dá grandes detalhes sobre o que ocorreu, mas a maioria dos estudiosos da Bíblia concorda que é isto que significa “levou cativo o cativeiro”.

Tudo isto para dizer que a Bíblia não é totalmente clara sobre o que exatamente Cristo fez durante os três dias entre Sua morte e ressurreição. Entretanto, ao que parece, Ele estava pregando a vitória sobre os anjos caídos e/ou descrentes. O que podemos saber ao certo é que Jesus não estava dando às pessoas uma segunda chance para salvação. A Bíblia nos diz que vamos enfrentar julgamento depois da morte (Hebreus 9:27), não uma segunda chance. Não há nenhuma resposta definitivamente clara para o que Jesus estava fazendo durante o período entre Sua morte e ressurreição. Talvez seja este um dos mistérios que vamos entender uma vez que cheguemos à glória.

O que diz a Bíblia a respeito de tatuagens e piercings?



Resposta: 
A lei do Velho Testamento ordenou aos israelitas: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:28). Portanto, apesar de não estarem os crentes sob a lei do Velho Testamento nos dias de hoje (Romanos 10:4; Gálatas 3:23-25; Efésios 2:15), o fato de ter havido um uma ordem contra tatuagens deveria nos fazer pensar sobre a questão. O Novo Testamento não faz menção sobre os crentes fazerem ou não tatuagem.

Em relação às tatuagens e piercings, um bom teste é determinar se podemos ou não, com honestidade e sã consciência, pedir a Deus que abençoe e use esta atividade particular para Seus bons propósitos. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Coríntios 10:31). A Bíblia não se coloca condenando tatuagens ou piercings, mas também não nos dá razão alguma para crermos que Deus nos deixaria fazê-los.

Outra questão a considerar é o recato. A Bíblia nos instrui ao recato no vestir (I Timóteo 2:9). Um aspecto do vestir recatadamente é nos certificarmos de que cada parte que precisa ser coberta com roupas está adequadamente vestida. Entretanto, o significado essencial do recato é não chamar atenção para si mesmo. As pessoas que se vestem com recato o fazem de maneira tal que jamais chamam atenção para si mesmas. Tatuagens e piercings, com certeza, são chamativos. Neste sentido, as tatuagens e piercings não são recatados.

Um princípio importante das Escrituras a respeito de casos sobre os quais a Bíblia não lida especificamente é que, se há dúvidas se isto agrada ou não a Deus, então é melhor não fazê-lo. “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Romanos 14:23). Precisamos ter em mente que nossos corpos, assim como nossas almas, foram redimidos e pertencem a Deus. Apesar de não se aplicar diretamente a tatuagens e piercings, I Coríntios 6:19-20 nos dá um princípio: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” Esta grande verdade deve sempre pesar no que fazemos e até onde podemos ir em relação a nossos corpos. Se nossos corpos pertencem a Deus, deveremos sempre nos certificar de que temos Sua clara “permissão” antes de neles deixarmos “marcas” com tatuagens e piercings.

Jesus é Deus? Alguma vez Jesus afirmou ser Deus?



Resposta: 
Na Bíblia não há registros de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus. Como exemplo, tome as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). João 8:58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8:59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20:28 nos diz: “...Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20:28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!

Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Jesus não o corrige. Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1:1). Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.”

Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19:10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2:11; 14:33; 28:9,17; Lucas 24:52; João 9:38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.

A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.

Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?



Resposta: 
A existência de Deus não pode ser provada ou refutada. A Bíblia diz que devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram’" (João 20:29).

Isso não significa, porém, que não há provas da existência de Deus. A Bíblia diz: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo" (Salmo 19:1-4). Observar as estrelas, compreender a vastidão do universo, admirar as maravilhas da natureza, enxergar a beleza de um pôr do sol - todas estas coisas apontam para um Deus Criador. Se tudo isso ainda não fosse suficiente, também há evidência de Deus em nossos próprios corações. Eclesiastes 3:11 nos diz: "... Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade." Temos o reconhecimento dentro de nós de que há algo além desta vida e alguém além deste mundo. Podemos até negar este conhecimento intelectualmente, mas a presença de Deus em nós e ao nosso redor ainda é óbvia. Apesar disso, a Bíblia nos adverte de que alguns ainda vão negar a existência de Deus: "Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’" (Salmo 14:1). Uma vez que a grande maioria das pessoas ao longo da história, em todas as culturas, em todas as civilizações, e em todos os continentes acreditam na existência de algum tipo de Deus, deve haver algo (ou alguém) causando esta crença.

Além dos argumentos bíblicos para a existência de Deus, existem argumentos lógicos. Em primeiro lugar, existe o argumento ontológico. A forma mais popular do argumento ontológico usa o conceito de Deus para provar a existência de Deus. Ele começa com a definição de Deus como "um ser do qual nada maior pode ser concebido." Em seguida, é argumentado que existir é maior do que não existir e, portanto, o maior ser concebível deve existir. Se Deus não existisse, então Deus não seria o maior ser concebível, o que estaria em contradição com a própria definição de Deus.

Um segundo argumento é o argumento teleológico. O argumento teleológico afirma que já que o universo apresenta um projeto tão incrível, deve ter havido um designer divino. Por exemplo, se a Terra fosse significativamente mais perto ou mais longe do sol, não seria capaz de suportar a maior parte da vida que atualmente sustenta. Se os elementos na nossa atmosfera fossem apenas alguns pontos percentuais diferentes, quase todos os seres vivos na terra morreriam. As chances de uma única molécula de proteína se formar ao acaso é de 1 em 10.243 (ou seja, 1 seguido de 243 zeros). Uma única célula é constituída por milhares de moléculas de proteína.

Um terceiro argumento lógico para a existência de Deus é chamado de argumento cosmológico. Todo efeito deve ter uma causa. Este universo e tudo nele é um efeito. Deve haver algo que causou tudo a existir. Em última análise, deve haver alguma coisa "não-causada" a fim de fazer com que todo o resto passasse a existir. Essa causa "sem causa" é Deus.

Um quarto argumento é conhecido como o argumento moral. Cada cultura ao longo da história tem tido alguma forma de lei. Todo mundo tem um senso de certo e errado. Assassinar, mentir, roubar e imoralidade são quase universalmente rejeitados. De onde veio este senso de certo e errado se não de um Deus santo?

Apesar de tudo isto, a Bíblia nos diz que as pessoas irão rejeitar o conhecimento claro e inegável de Deus e acreditarão em uma mentira em seu lugar. Romanos 1:25 declara: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém." A Bíblia também proclama que as pessoas não têm desculpa para não acreditarem em Deus: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis" (Romanos 1:20).

As pessoas afirmam não acreditar em Deus porque “não é científico” ou “porque não há prova”. A verdadeira razão é que, quando se admite que há um Deus, também é necessário aceitar que devem ter responsabilidade para com Deus e que precisam do Seu perdão (Romanos 3:23; Romanos 6:23). Se Deus existe, então devemos prestar contas das nossas ações a Ele. Se Deus não existe, então podemos fazer o que quisermos sem termos de nos preocupar com o Seu julgamento sobre nós. É por isso que muitos dos que negam a existência de Deus se agarram tão fortemente à evolução naturalista – isso lhes dá uma alternativa a acreditar em um Deus Criador. Deus existe e todo mundo sabe, no fim das contas, que Ele existe. O próprio fato de que alguns tentam tão agressivamente provar que Ele não existe é em si um argumento para a Sua existência.

Como sabemos que Deus existe? Como cristãos, sabemos que Deus existe porque falamos com Ele todos os dias. Nós não audivelmente o escutamos falando conosco, mas sentimos a Sua presença, sentimos a Sua liderança, conhecemos o Seu amor, desejamos a Sua graça. Certas coisas têm acontecido em nossas vidas que não têm outra explicação possível que não seja Deus. Deus tem tão milagrosamente nos salvado e mudado as nossas vidas que não podemos deixar de reconhecer e louvar a Sua existência. Nenhum destes argumentos pode persuadir alguém que se recusa a reconhecer o que já é evidente. No final, a existência de Deus deve ser aceita pela fé (Hebreus 11:6). A fé em Deus não é um salto cego no escuro; mas um passo seguro em um quarto bem iluminado, onde a grande maioria das pessoas já estão presentes.

Quem é Jesus Cristo?



Resposta: 
Quem é Jesus Cristo? Diferentemente da pergunta “Deus existe?”, bem poucas pessoas perguntam se Jesus Cristo existiu ou não. Geralmente se aceita que Jesus foi de fato um homem que andou na terra, em Israel, há quase 2000 anos. O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre ou homem piedoso.

C.S. Lewis, em seu livro Mero Cristianismo, escreve o seguinte: “Tento aqui impedir que alguém diga a grande tolice que sempre dizem sobre Ele [Jesus Cristo]: ‘Estou pronto a aceitar Jesus como um grande mestre em moral, mas não aceito sua afirmação em ser Deus.’ Isto é exatamente a única coisa que não devemos dizer. Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse, não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que afirma ser um ovo pochê, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta intenção.”

Então, quem Jesus afirmou ser? Segundo a Bíblia, quem foi? Primeiramente, vamos examinar as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro momento, pode não parecer uma afirmação em ser Deus. Entretanto, veja a reação dos judeus perante Sua afirmação: “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam o que Jesus havia dito como uma afirmação em ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: "Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Outro exemplo é João 8:58, onde Jesus declarou: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João 8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma aplicação direta do nome de Deus no Velho Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez, se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?

João 1:1 diz que “o Verbo era Deus”. João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne”. Isto mostra claramente que Jesus é Deus em carne. Tomé, o discípulo, declarou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu! (João 20:28). Jesus não o corrige. O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13). O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 1:1). Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino” (Hebreus 1:8). No Velho Testamento, as profecias a respeito de Cristo anunciam sua divindade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).

Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção. Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente, conseqüentemente não sendo também profeta, bom mestre ou homem piedoso. Tentando explicar as palavras de Jesus, “estudiosos” modernos afirmam que o “Jesus verdadeiramente histórico” não disse muitas das coisas a Ele atribuídas pela Bíblia. Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?

Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por que importa se Jesus é ou não Deus? O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nossa dívida. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo! A natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Quais são as mais famosas/importantes perguntas na Bíblia?



Resposta: 
Existem muitas, muitas perguntas na Bíblia. É difícil dar um número preciso .
Sendo assim, a seguinte lista de perguntas encontradas na Bíblia definitivamente não é completa. É simplesmente um breve resumo de algumas das perguntas mais famosas e importantes da Palavra de Deus.

"É assim que disse. . . ?" (Gênesis 3:1)

Esta é a primeira pergunta na Bíblia e também a primeira instância de alguém questionando a Palavra de Deus. Satanás tenta Eva a duvidar da Palavra de Deus. Eva responde adicionando à Palavra de Deus: "...nem tocareis nele..." Deus disse para não comer da árvore. Ele nunca disse para não tocar nela ou em seu fruto. Adão e Eva respondem à pergunta de Satanás com uma desobediência à Palavra de Deus. Tudo começou com uma pequena pergunta.

"Onde estás?" (Gênesis 3:9)

Esta é a primeira pergunta feita por Deus na Bíblia. É claro que Deus sabia exatamente onde Adão e Eva estavam localizados fisicamente. A pergunta foi para o seu benefício. Deus estava essencialmente perguntando: "Você me desobedeceu. Será que as coisas saíram como você queria ou como previ?" A pergunta também mostra o coração de Deus, que é o coração de um pastor procurando os cordeiros perdidos a fim de trazê-los para o rebanho. Jesus viria mais tarde "buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10).

"Sou eu tutor de meu irmão?" (Gênesis 4:9)

Esta foi a pergunta de Caim em resposta à pergunta de Deus sobre onde Abel estava. Além do fato de que Caim tinha acabado de assassinar o seu irmão, ele estava expressando o sentimento que todos temos quando não queremos nos preocupar ou cuidar de outras pessoas. Será que somos guardiões do nosso irmão? Sim, somos. Será que isso significa que temos de saber onde estão e o que estão fazendo o tempo todo? Não. Entretanto, devemos investir em outras pessoas de tal forma que percebemos quando algo parece estar errado. Devemos nos importar o suficiente para intervir, se necessário.

"Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gênesis 18:25)

Sim, o Juiz da terra sempre faz o que é justo. Abraão fez esta pergunta em seu apelo para que Deus poupasse os justos e os protegesse de julgamento. Se algo que Deus faz parece injusto, então nós é que não estamos compreendendo. Quando questionamos a justiça de Deus, é porque nosso senso de justiça está deformado. Quando dizemos: "Não entendo como um Deus justo e bom pode permitir isso," é porque não entendemos corretamente o que significa ser um Deus bom e justo. Muitas pessoas acham que têm uma melhor compreensão do que é realmente justo do que o próprio Deus.

"Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre!" (Jó 2:9)

Todo o livro de Jó se resume a essa questão da esposa de Jó. Através de tudo, Jó manteve a sua integridade. Os seus "amigos" repetidamente dizem: "Jó, você deve ter feito algo realmente ruim para Deus fazer isso com você." Deus repreende esses amigos por atacarem Jó e pela presunção da Sua soberana vontade. Então Deus repreende Jó, lembrando-lhe que só Ele é perfeito em todos os Seus caminhos. Muitas perguntas são incluídas na apresentação da grandeza de Deus: "Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?" (Jó 38:4).

"Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" (Jó 14:14)

Exceto o retorno de Cristo aconteça em nossas vidas, todos vamos morrer um dia. Há vida após a morte? Todo mundo pondera essa questão em algum ponto. Sim, existe vida após a morte, e todo mundo vai experimentá-la. É simplesmente uma questão de onde existiremos. Será que todos os caminhos levam a Deus? De certa forma, sim. Vamos todos estar diante de Deus depois da morte (Hebreus 9:27). Independente de qual caminho um homem tome, ele vai se encontrar com Deus após a morte. "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno" (Daniel 12:2).

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?" (Salmo 119:9)

A resposta: vivendo de acordo com a Palavra de Deus. Quando "escondemos" a Palavra de Deus em nossos corações, a Palavra nos protege do pecado (Salmo 119:11). A Bíblia não nos diz tudo. Ela não contém a resposta para cada pergunta. Mas a Bíblia nos diz tudo que precisamos saber para vivermos a vida cristã (2 Pedro 1:3). A Palavra de Deus nos diz o nosso propósito e nos instrui sobre como podemos cumpri-lo. A Bíblia nos dá os meios e o fim. A Palavra de Deus é "inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Timóteo 3:16-17).

"A quem enviarei, e quem há de ir por nós?" (Isaías 6:8)

A resposta correta é dada por Isaías: "eis-me aqui, envia-me a mim." Muito frequentemente, a nossa resposta é: "Eis-me aqui, mas envie outra pessoa." Isaías 6:8 é um versículo muito popular usado em conexão a missões internacionais. No entanto, no contexto, Deus não estava pedindo que alguém viajasse para o outro lado do planeta. Deus estava pedindo que alguém levasse a Sua mensagem aos israelitas. Deus queria que Isaías declarasse a verdade para as pessoas que ele via todos os dias, o seu povo, sua família, seus vizinhos, seus amigos.

"Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" (Mateus 18:21)

O perdão é difícil. A sugestão de Pedro de perdoar sete vezes provavelmente parecia, para ele, soberbamente generoso. A resposta de Jesus mostrou quão débil o nosso perdão normalmente é. Devemos perdoar porque Deus nos perdoou muito mais (Colossenses 3:13). Perdoamos não porque uma pessoa mereça. "Merecer" não tem nada a ver com a graça. Perdoamos porque é a coisa certa a fazer. Essa pessoa pode não merecer o nosso perdão, mas também não merecemos o de Deus, e Ele nos perdoou mesmo assim.

“Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22)

Esta foi a pergunta de Pilatos para a multidão reunida no julgamento de Jesus. Sua resposta: "Crucifica-o!" O clamor dessa mesma multidão alguns dias antes tinha sido diferente: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mateus 21:9). É incrível como as expectativas não cumpridas e a pressão social podem mudar a opinião pública. Em Jerusalém do primeiro século, as pessoas que tiveram uma visão errante de Jesus e de Sua missão o rejeitaram; então, hoje, as pessoas que vêm para a fé cristã com uma compreensão equivocada de quem Cristo é acabarão se afastando. Quando compartilhamos a nossa fé, temos de nos certificar de que estamos apresentando com precisão quem Jesus é e do que se trata o Cristianismo.

"Quem dizeis que eu sou? (Mateus 16:15)

Esta pergunta de Jesus é uma das mais importantes que alguém chegará a responder. Para a maioria, Ele é um bom professor. Para alguns, Ele é um profeta. Para outros, Ele é uma lenda. A resposta de Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", é a resposta correta (Mateus 16:16).

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36)

Se o custo é a alma, então qualquer lucro – até mesmo todo o mundo –para nada serve. Infelizmente, "nada" é o que a grande maioria das pessoas se esforça para obter - as coisas deste mundo. Perder a alma tem dois significados. Em primeiro lugar, o significado mais óbvio é que a pessoa perde a sua alma por toda a eternidade, enfrentando a morte eterna no inferno. No entanto, procurar ganhar o mundo inteiro também fará com que você perca a sua alma de uma maneira diferente, durante esta vida. Você nunca vai experimentar a vida abundante que está disponível através de Jesus Cristo (João 10:10). Salomão buscou prazer e não negou nada a si mesmo. No entanto, ele disse: "… eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Eclesiastes 2:10-11).

"Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lucas 18:18) e "Senhores, que devo fazer para que seja salvo?" (Atos 16:30)

É interessante ver as diferentes respostas de Jesus e Paulo para o que era essencialmente a mesma pergunta. Jesus, conhecendo a mentalidade farisaica do jovem rico, disse-lhe para obedecer aos mandamentos. O homem só achava que era justo; Jesus sabia que o materialismo e a ganância estavam impedindo-lhe de realmente buscar a salvação. O homem precisava primeiro entender que era um pecador e que precisava de um Salvador. Paulo, reconhecendo que o carcereiro de Filipos estava pronto para ser salvo, declarou: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo." O carcereiro acreditou, e sua família o seguiu em aceitar Jesus como Salvador. Assim, reconhecer onde certa pessoa está em sua jornada espiritual pode afetar a forma como respondemos a suas perguntas e guiar o ponto de partida em nossa apresentação do evangelho.

“Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” (João 3:4)

Esta pergunta veio de Nicodemos quando Jesus disse-lhe que precisava nascer de novo. As pessoas hoje ainda não compreendem o que nascer de novo significa. A maioria entende que nascer de novo não é uma referência a um segundo nascimento físico. No entanto, ainda não consegue entender todas as implicações do termo. Tornar-se um cristão – nascer de novo - é começar uma vida inteiramente nova. É sair da morte espiritual a um estado de vida espiritual (João 5:24). É se tornar uma nova criação (2 Coríntios 5:17). Nascer de novo não é acrescentar algo à sua vida já existente; é radicalmente substituí-la.

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Romanos 6:1)

Somos salvos pela graça (Efésios 6:8). Quando colocamos a nossa fé em Jesus Cristo, todos os nossos pecados são perdoados e temos a garantia de vida eterna no céu. A salvação é um dom da graça de Deus. Isso quer dizer que um cristão pode viver de qualquer jeito que queira e ainda ser salvo? Sim. Mas um cristão verdadeiro não vai viver "de qualquer jeito que queira." Um cristão tem um novo Mestre e não mais serve a si mesmo. Um cristão vai crescer espiritualmente e progressivamente na nova vida que Deus lhe deu. A graça não é uma licença para pecar. O pecado deliberado e sem arrependimento zomba da graça e lança dúvidas sobre a salvação daquela pessoa (1 João 3:6). Sim, há momentos de fracasso e rebelião na vida de um cristão. E, não, perfeição sem qualquer pecado não é possível deste lado da glória. Entretanto, o cristão é para viver com eterna gratidão pela graça de Deus, e não tirar vantagem dela. O equilíbrio é encontrado nas palavras de Jesus à mulher apanhada em adultério. Depois de se recusar a condená-la, Ele disse: "vai e não peques mais" (João 8:11).

"Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31)

Os filhos de Deus terão de enfrentar a oposição neste mundo (João 15:18). O diabo e seus demônios se opõem a nós. Muitas pessoas no mundo se opõem a nós. As filosofias, valores e prioridades do mundo se opõem contra nós. Em termos de nossas vidas terrenas, podemos ser superados, derrotados e até mesmo mortos. No entanto, em termos da eternidade, Deus nos prometeu a vitória (1 João 5:4). Qual é a pior coisa que poderia nos acontecer neste mundo? A morte. Para aqueles que são nascidos de Deus, o que acontece depois da morte? Eternidade no lugar mais glorioso que se possa imaginar.

Há muitas outras grandes perguntas na Bíblia. Perguntas feitas por homens que buscam a verdade, por escarnecedores, por crentes desanimados e pelo próprio Deus. Não tenha medo de fazer perguntas, mas esteja pronto para aceitar a resposta que o Senhor enviar.