quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Foi São Pedro o primeiro papa?




A Igreja Católica Romana vê a Pedro como o primeiro papa, a quem Deus escolheu para alicerçar sua igreja (Mateus 16:18). Ela afirma que ele tem autoridade (primazia, supremacia) sobre os outros apóstolos. A Igreja Católica Romana afirma que algum tempo depois dos eventos registrados no Livro de Atos, o Apóstolo Pedro tornou-se o primeiro Bispo de Roma, e que o bispo romano era aceito pela igreja primitiva como autoridade central dentre todas as igrejas. Ela ensina que Deus passou a autoridade apostólica de Pedro a todos aqueles que, mais tarde, tomaram lugar em sua cadeira como bispo de Roma. Este ensinamento de que Deus passou a autoridade apostólica de Pedro para os bispos subsequentes é conhecido como “sucessão apostólica”.

A Igreja Católica Romana também acredita na idéia de que Pedro e os papas subseqüentes foram e são infalíveis quando tratam de assuntos ex cathedra, de sua posição de autoridade como papa. A Igreja Católica Romana ensina que esta infalibilidade dá ao papa a habilidade de guiar a igreja sem erros. A Igreja Católica Romana afirma que pode traçar retroativamente uma contínua linha sucessora de papas, desde agora até São Pedro, citando isto como prova de que esta é a verdadeira igreja, pois, de acordo com a interpretação que têm de Mateus 16:18, Cristo edificou Sua igreja fundando-a sobre Pedro.

Mas apesar de Pedro ter sido central na primeira expansão do evangelho (parte do significado por trás de Mateus 16:18-19), o ensinamento das Escrituras, tomado em seu contexto, em nenhum lugar declara que ele estava em autoridade acima dos outros apóstolos, ou mesmo sobre a Igreja (sendo superior, tendo primazia ou supremacia). Veja Atos 15:1-23; Gálatas 2:1-14; e I Pedro 5:1-5. Nem é ao menos sequer uma vez ensinado nas Escrituras que o Bispo de Roma, ou qualquer outro bispo, deveria ter a primazia sobre a Igreja. As Escrituras nem ao menos explicitamente registram Pedro sequer estando em Roma. Ao invés disso, há apenas uma referência nas Escrituras de Pedro escrevendo da “Babilônia”, um nome às vezes aplicado a Roma (I Pedro 5:13). Acima disto, principalmente, e do histórico aumento da influência do Bispo de Roma, vem o ensinamento da Igreja Católica Romana sobre a primazia do Bispo de Roma. Contudo, as Escrituras mostram que a autoridade de Pedro era dividida com outros apóstolos (Efésios 2:19-20), e a autoridade de “ligar e desligar” a ele atribuída era, da mesma forma, dividida pelas igrejas locais, não somente pelos seus líderes (veja Mateus 18:15-19; I Coríntios 5:1-13; II Coríntios 13:10; Tito 2:15; 3:10-11).

Além disso, em nenhum lugar as Escrituras afirmam que para manter a igreja livre de erro, a autoridade dos apóstolos foi passada àqueles ordenados (sucessão apostólica). A sucessão apostólica é “forçadamente lida” nos versos que a Igreja Católica Romana usa para apoiar tal doutrina (II Timóteo 2:2; 4:2-5; Tito 1:5; 2:1; 2:15; I Timóteo 5:19-22). Paulo NÃO chama os crentes em várias igrejas para que recebam a Tito, Timóteo e outros líderes da igreja baseado em sua autoridade de bispos, ou por terem autoridade apostólica, mas baseado em que eram colaboradores com ele (I Coríntios 16:10; 16:16; II Coríntios 8:23).

O que as Escrituras ensinam é que falsos ensinamentos surgiriam, mesmo dentre os líderes da igreja, e que os cristãos deveriam comparar os ensinamentos destes líderes com as Escrituras, que, unicamente, são infalíveis (Mateus 5:18; Salmos 19:7-8; 119:160; Provérbios 30:5; João 17:17; II Pedro 1:19-21). A Bíblia não ensina que os apóstolos foram infalíveis, a não ser quando o que por eles escrito foi incorporado às Escrituras. Paulo, falando aos líderes da igreja na grande cidade de Éfeso, menciona a vinda de falsos mestres, e para lutar contra este engano, não recomenda que recorram aos “apóstolos e aqueles que receberiam sua autoridade”, mas ao invés disto, recomenda a eles que recorram “a Deus e a palavra da Sua graça...” (Atos 20:28-33). As Escrituras sim deveriam ser a medida infalível para o ensino e prática (II Timóteo 3:16-17), e não os sucessores apostólicos. É examinando as Escrituras que os ensinamentos são evidenciados como verdadeiros ou falsos (Atos 17:10-12).

Foi Pedro o primeiro papa? A resposta, de acordo com as Escrituras, é um claro e enfático não. Pedro, em lugar algum, clama para si mesmo supremacia sobre os outros apóstolos. Em nenhum lugar, dentre o que escreveu (I e II Pedro), o Apóstolo Pedro chama para si qualquer papel especial, autoridade ou poder sobre a igreja. Em nenhum lugar dizem as Escrituras que Pedro, ou qualquer outro apóstolo, afirma que sua autoridade apostólica seria passada a seus sucessores. Sim, o Apóstolo Pedro tinha um papel de liderança entre os discípulos. Sim, Pedro tinha papel crucial na primeira expansão do Evangelho (Atos capítulos 1-10). Sim, Pedro era a “rocha” que Cristo previu que seria (Mateus 16:18). Entretanto, estas verdades sobre Pedro, de forma alguma, dão apoio ao conceito de que Pedro foi o primeiro papa, ou que ele era o “líder supremo” sobre os apóstolos, ou que sua autoridade seria passada aos Bispos de Roma. O próprio Pedro nos mostra o verdadeiro Pastor e Bispo da igreja, o Senhor Jesus Cristo (I Pedro 2:25).
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Boa noite
Fiquei um tempo sem postar por que estive pensando e refletindo.
Sera que estou agradando e sera que estou acrescentando na vida da pessoas .
Dê a sua opinião.


quinta-feira, 29 de novembro de 2018






Com certeza, ele é Deus! As testemunhas de Jeová dizem que não porque aprenderam assim e a maioria não volta mais atrás, e por fim não sabem interpretar a bíblia.

Vamos analisar pelo menos quatro passagens bíblicas (Hebreus 1.6 E outra vez, ao introduzir no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem). Isso foi uma ordem de Deus para que todos os anjos o adorassem, só ler os versos acima e verão que foi Deus quem ordenou. Somente Deus pode ser adorado, adoração a outros deuses é idolatria, vejamos (Êxodo 20.3-5) se Jesus não fosse Deus, o próprio Deus não teria mandado adora-lo.

Em Mateus 8.2 um leproso o adorou (E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. Mateus 8.2).Se Jesus não fosse Deus, ele não teria aceitado e com certeza teria o repreendido, semelhante ao anjo que repreendeu João quando ele o adorou (Apocalipse 19.10 Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia. 

Tomé chamou Jesus de Deus ( João 20.28  Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!) outra vez podemos afirmar que se Jesus não fosse Deus ele não teria aceitado e o repreenderia com certeza!

O profeta Isaías chamou Jesus de Deus e de Pai da eternidade (Isaías 9.6    Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.   

Se Isaías o chamou de Deus, é por que realmente Jesus é Deus, note que o chamou de Pai da eternidade, só Deus é eterno, indicando mais uma vez que ele é Deus.

Creio que tudo isso é suficiente para provar que ele é Deus embora exista mais passagens bíblicas que provam a sua divindade.

Jesus tinha duas naturezas, divina e humana. Era Deus para que pudesse nos resgatar do pecado, era homem para que pudesse morrer, se ele viesse apenas como homem, não poderia nos resgatar do pecado, se viesse apenas como Deus não poderia morrer pois Deus não morre.

Vamos ler Hebreus 2.9 para entendermos melhor ( vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos Hebreus 2.9).

Note que na passagem fala que Jesus foi feito, isso se refere a Jesus como homem porque foi Deus quem o fez homem para que pudesse morrer conforme está escrito no versículo.

Quando a bíblia fala de Jesus criado (Hebreus 1.4-5) ou feito como diz o versículo acima, fala de Jesus como homem, temos que saber interpretar a bíblia corretamente, as testemunhas de Jeová não sabem.

Negar a divindade de Cristo como fazem as testemunhas de Jeová é negar a eficácia de sua morte e o propósito salvífico que sua morte nos trouxe, porque se Jesus não fosse Deus sua morte não teria nenhum poder de nos resgatar do pecado.

Somente um Deus gerado gerado pelo Espírito Santo no ventre de uma mulher virgem seria capaz de nos salvar. Por causa da sua concepção milagrosa, Jesus foi chamado de "O SANTO" (Lucas 1.35) ele não tinha qualquer mácula do pecado, era santo,puro,imaculado e sem mancha do pecado, só ele tinha todos os requisitos para morrer na cruz e nos salvar da condenação eterna.

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Quem foi o apóstolo Paulo?



O jovem Saulo

Na sua juventude, Paulo era mais conhecido como Saulo. Ele era judeu, da cidade de Tarso e era do grupo dos fariseus, como seus pais. Saulo estudou em Jerusalém debaixo de Gamaliel, um dos professores e teólogos mais famosos dos judeus. Saulo teve uma educação privilegiada!
Veja aqui: quem foi Gamaliel?
Ainda jovem, Saulo assistiu ao apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir cristão. Depois, ele se tornou um perseguidor ativo da igreja. Na sua campanha contra os cristãos, Saulo jogou muitas pessoas na prisão. Ele tinha o apoio do sumo sacerdote e se tornou famoso por ser um grande perseguidor (Atos dos Apóstolos 9:1-2).

A conversão de Saulo

Um dia, enquanto ia a caminho de Damasco para prender mais cristãos, uma luz brilhou e o cegou e Saulo ouviu uma voz lhe perguntando por que ele O estava perseguindo. Essa voz era Jesus (Atos dos Apóstolos 9:4-6).
Saulo ficou cego e ficou esperando em Damasco, como Jesus tinha ordenado. Então Jesus enviou um homem chamado Ananias para falar com Saulo. Ananias impôs as mãos sobre Saulo e ele tornou a ver e foi batizado (Atos dos Apóstolos 9:17-19). Desse momento em diante, Saulo foi um homem diferente.
Logo Saulo começou a pregar sobre Jesus. Saulo foi para Jerusalém mas os cristãos de lá tinham medo dele! Somente um homem ficou do seu lado – Barnabé. Ele os convenceu que Saulo realmente tinha se convertido. Por isso, eles enviaram Saulo para sua cidade de Tarso.

Paulo, o escritor

Depois que se converteu, Paulo se tornou um dos grandes teólogos do Cristianismo. Ele escreveu 13 cartas, que entraram no Novo Testamento (Romanos a Filemom). Seus ensinamentos explicaram sobre a salvação em Jesus e como deve ser a vida cristã. Paulo foi usado por Deus para encorajar e ensinar todos que lêem a Bíblia!
Veja também: quem escreveu o livro de Hebreus?

O ministério de Paulo

Durante algum tempo, Paulo ficou em Tarso. Mais tarde, Barnabé decidiu levar Paulo para Antioquia, onde durante um ano, os dois fizeram um ótimo trabalho (Atos dos Apóstolos 11:25-26). Depois, o Espírito Santo escolheu Paulo e Barnabé para uma viagem missionária...

A primeira viagem de Paulo

Na sua primeira viagem, Paulo e Barnabé foram para Chipre, onde pregaram e Paulo cegou um mágico chamado Elimas, por tentar impedir sua missão (Atos dos Apóstolos 13:9-11). Depois eles foram Perge e seguiram para outra Antioquia, da Pisídia.
Os judeus expulsaram Paulo e Barnabé de Antioquia e eles foram para Icônio. Depois eles foram para Derbe, onde o povo pensou que eles eram deuses e tentou lhes oferecer sacrifícios (Atos dos Apóstolos 14:11-13). Logo o povo mudou de ideias e apedrejou Paulo mas ele sobreviveu. Paulo e Barnabé foram para Derbe, depois voltaram para Antioquia, passando por algumas cidades que já tinha visitado.
Algum tempo depois, Paulo e Barnabé foram para Jerusalém para debater sobre as cerimônias judaicas. A igreja decidiu que não era necessário obedecer à Lei de Moisés. Paulo e Silas voltaram para Antioquia com essa mensagem, que alegrou os gentios. Mais tarde, Pedro visitou Antioquia e Paulo o repreendeu por sua hipocrisia de manter as aparências apenas quando outros judeus estavam por perto (Gálatas 2:11-13).
Leia aqui: o que são missões?

A segunda viagem de Paulo

Quando estava preparando a segunda viagem, Paulo se desentendeu com Barnabé. Por isso, eles foram por caminhos separados e Paulo viajou com Silas e Timóteo.
Em Trôade, Paulo recebeu uma visão para ir para a região da Macedônia (Atos dos Apóstolos 16:9-10). Lá, eles foram libertos miraculosamente da prisão, convertendo o carcereiro. De seguida foram para Tessalônica, depois foram para a Beréia, onde as pessoas analisaram tudo que Paulo disse e muitos creram.
Mais tarde, Paulo seguiu para Atenas, onde pregou contra a idolatria na cidade. De Atenas, ele foi para Corinto, onde ficou algum tempo com Priscila e Áquila. Paulo foi preso pelos judeus mas o governador libertou Paulo. Passando pela Cesaréia, Paulo voltou para Antioquia.

A terceira viagem de Paulo

Paulo decidiu ir para Éfeso, onde ficou durante dois anos, ensinando. Muitas pessoas se converteram e abandonaram a feitiçaria. Ele também viajou pela região, pregando e fortalecendo os crentes (Atos dos Apóstolos 19:10-12). Depois ele decidiu ir para Jerusalém.
A caminho de Jerusalém, Paulo foi avisado do perigo que o esperava (Atos dos Apóstolos 21:10-11). Os cristãos de Jerusalém ficaram muito encorajados com o sucesso de seu ministério mas os judeus se revoltaram e tentaram matá-lo. Para o proteger, Paulo ficou preso pelos romanos durante dois anos. Quando voltou a ser julgado, ele apelou para César, para não cair nas mãos dos judeus.
No caminho para o julgamento em Roma, o navio de Paulo naufragou. Mas Deus garantiu a Paulo que nem ele nem ninguém no barco iriam morrer (Atos dos Apóstolos 27:24-25). Eles conseguiram se salvar na ilha de Malta, depois seguiram para Roma.
Em Roma, Paulo teve permissão para ficar debaixo de prisão domiciliária, onde pregou abertamente durante dois anos. A Bíblia não conta como correu o julgamento com César. Segundo a tradição, Paulo acabou sendo morto pelos romanos, alguns anos depois, deixando para trás um grande legado (2 Timóteo 4:7-8).

Qual é o sentido da vida?




 
Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura? Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca.

Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido. Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc. As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher.

O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.” Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão. E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado! Por que existe tal vazio? Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..." Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida). Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). Qual o significado disto? Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3).

No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra. Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele. Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil! Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido. Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos?

O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado. Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12). A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante).

Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser). Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!” Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25). E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4).

O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha. Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação). Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação).

Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor. Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação. É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo. Eles não pagaram o preço. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida. ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos! Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito.



LEIA A BIBLIA

Deus está trabalhando no mundo

Deus está trabalhando no mundo

Neste estudo examinaremos como Deus se revela às pessoas no mundo e o que essa revelação nos ensina sobre a sua missão.
Leia Lucas 5.1-11 – Nesta passagem vemos Jesus aproximar-se e interromper o cotidiano de Simão a fim de revelar-se a ele.

Para discussão

  • Você acha que Simão já tinha ouvido sobre Jesus antes?
  • Como você acha que Simão se sentiu quando Jesus interrompeu o seu trabalho? Como foi que ele respondeu a Jesus?
  • Por que é importante Jesus ter tomado emprestado o barco de Simão para pescar antes de lhe falar sobre tornar-se discípulo?
  • Como Jesus mostrou a Simão quem ele (Jesus) realmente é?
  • O que o encontro de Simão com Jesus nos diz sobre a missão?

Para reflexão

Em que ponto Jesus interrompeu sua vida e lhe mostrou quem ele é?
  • Quando ele entrou em sua vida?
  • O que ele lhe mostrou?
  • O que ele pediu que você fizesse?
  • Como ele usou suas habilidades e características?
  • Como você respondeu?
  • Você se vê como parte da missão de Jesus?
Leia Lucas 8.22–25 – Nesta passagem, vemos que os discípulos de Jesus parecem ter esquecido que ele é o Filho de Deus e alguém presente na vida deles.
  • Por você que acha que os discípulos entraram em pânico?
  • O que Jesus mostrou-lhes sobre si mesmo?
  • Quando você se esquece de que Jesus está ao seu lado em seu dia a dia?
  • Como você pode lembrar-se disso e encontrá-lo mais facilmente?
Como você acha que Simão se sentiu quando Jesus interrompeu o seu trabalho? Como foi que ele respondeu a Jesus?
Concentre-se na perspectiva dos eventos aos olhos de Simão – como essa interação muda a sua vida? Simão é um pescador que não esperava que um rabino prestasse atenção nele. Ele também sabia que era improvável pescar qualquer peixe àquela hora do dia, e portanto o pedido parecia ridículo. Incentive o grupo a imaginar como Simão deve ter se sentido quando um rabino o interrompeu ao final de uma longa e infrutífera noite de pesca.
Por que é importante que Jesus tenha tomado emprestado o barco de Simão para pescar antes de falar com ele sobre como se tornar um discípulo? Como Jesus mostra a Simão quem ele (Jesus) é?
Encoraje o grupo a pensar sobre o fato de que Jesus se envolve com Simão aos poucos. Jesus começa com um simples pedido – afastar o barco da terra. Fazendo isto, Jesus pode realizar seu “trabalho” como rabino (e Filho de Deus) falando à multidão – utilizando as habilidades de Simão, suas posses e situação na vida. Seu segundo pedido exige mais de Simão – pede-lhe para fazer algo que a experiência de Simão (obtida em uma vida inteira como pescador e de haver tentado pescar na noite anterior) lhe diz que será um fracasso e vai fazê-lo parecer tolo. Jesus pede a Simão para satisfazer seu pedido e correr um risco: “Afastar-se até as águas profundas e baixar as redes para pescar”. Desta forma Jesus mostra a Simão que ele é alguém especial – que ele é o Filho de Deus – e inspira Simão a segui-lo.
O que o encontro de Simão com Jesus nos diz sobre a missão?
Pense sobre o que esse encontro lhe diz sobre como Deus valoriza as pessoas, mesmo aquelas que não são obviamente famosas ou bem sucedidas, e sobre como ele nos alcança e procura nos usar como somos e onde estamos.
Em que ponto Jesus interrompeu a sua vida e lhe mostrou quem ele é?
Se você está liderando um grupo relativamente grande, talvez você possa dividi-lo em duplas ou pequenos grupos para incentivar conversas abertas e conversar sobre as principais ideias. Encoraje o grupo a refletir sobre quando e como Deus entrou e impactou sua vida. Pergunte o que na vida deles tornou isso possível e que dons e talentos Deus poderia querer usar. Se você está discutindo isso em duplas, peça às pessoas que relatem as experiências em comum.
Se o grupo estiver pronto para ir mais fundo, peça-lhes para pensar se estão permitindo que Deus faça pleno uso dos seus talentos. Em que área ele pode lhes estar pedindo para pensar na realização de algo novo ou diferente?

Para reflexão

Você pode acrescentar esta reflexão no estudo, se tiver tempo, ou pode incentivar as pessoas a pensarem sobre ela antes de sua próxima reunião. Encoraje o grupo a pensar por que os discípulos responderam como o fizeram nesta passagem. Será que se esqueceram que Deus estava com com eles, ou esperavam que ele tivesse um tipo diferente de resposta? Ou ainda não conheciam Jesus suficientemente bem para confiar nele quando se encontrassem em dificuldades? Como nós podemos nos lembrar do fato de que Deus está conosco?