O resumo do livro de Atos dos Apóstolos mostra como foi o início
da Igreja Cristã a partir de Jerusalém e a expansão do Evangelho pelo
mundo gentílico. Atos dos Apóstolos foi escrito pelo evangelista Lucas,
que além de ter sido um excelente historiador, também foi testemunha
ocular de grande parte da história registrada no livro.
Algo que chama a atenção no resumo do livro de Atos dos Apóstolos é a
interrupção repentina de sua história. O conteúdo do livro abrange
desde os dias seguintes à ressurreição e ascensão de Jesus Cristo aos
Céus até a década de 60 d.C.
O início da Igreja Cristã (Atos 1—2)
A primeira parte do livro de Atos dos Apóstolos mostra o início da
Igreja Cristã em Jerusalém e sua capacitação pelo Espírito Santo para
testemunhar ao mundo às boas-novas da salvação em Jesus Cristo.
O livro começa relatando a ascensão de Jesus aos céus (Atos 1:1-11).
Em seguida, Atos registra a escolha do apóstolo que deveria ocupar o
lugar deixado pelo traidor Judas Iscariotes
no colégio apostólico, e o escolhido foi Matias, um homem que pertencia
ao grupo mais amplo dos seguidores de Jesus, pois ele acompanhou todo o
seu ministério terreno e foi testemunha de sua ressurreição e ascensão
aos céus (Atos 1:12-26).
Já o capítulo 2 de Atos dos Apóstolos descreve algo extraordinário: a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecoste.
Isso significa que cinquenta dias depois da morte e ressurreição de
Jesus, o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes, se cumprindo uma
série de promessas desde o Antigo Testamento.
Naquele tempo os cristãos estavam reunidos em Jerusalém conforme a
ordenança de Jesus. Quando o Espírito Santo foi derramado sobre eles,
houve o som de um vento muito forte, línguas como de fogo foram vistas
sobre as cabeças dos crentes e repletos do Espírito Santo eles começaram
a falar em outros idiomas à medida que o Espírito lhes dava habilidade
para isto. Como resultado disso, pessoas de todas as partes, desde a
Pérsia até Roma, ouviram a proclamação das maravilhas de Deus cada um em
sua própria língua natal (Atos 2:1-13).
Naquele mesmo dia, ainda pela manhã, o apóstolo Pedro
se levantou e pregou o Evangelho poderosamente, e cerca de três mil
pessoas foram convertidas. Aqui é impossível não se lembrar de que o
Pentecoste era a Festa da Colheita, algo que nos remete a um significado
muito profundo, porque o derramamento do Espírito Santo naquele dia
apontava para a grande colheita de Deus, e um sinal disto foi a forma
como essas três mil pessoas foram colhidas por Deus das trevas para a
luz (Atos 2:14-41).
Em seguida, o capítulo 2 de Atos termina mostrando a grande comunhão
entre os cristãos na Igreja Primitiva, enquanto diariamente mais pessoas
iam sendo convertidas a Cristo (Atos 2:42-47).
A Igreja em Jerusalém (Atos 3—5)
Os capítulos seguinte de Atos dos Apóstolos descrevem o testemunho
cristão em Jerusalém, com a Igreja sendo liderada pelos apóstolos. No
início do capítulo 3, lemos sobre a cura de um mendigo aleijado através
de Pedro e João (Atos 3:1-10).
Em seguida, ocorreu a pregação de Pedro no Templo de Jerusalém com
grande ênfase na ressurreição de Jesus (Atos 3:1-26). Enquanto Pedro
ainda pregava, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo e os
saduceus, chegaram muito perturbados e prenderam os dois apóstolos,
levando-os ao Sinédrio no dia seguinte. Com firmeza, os apóstolos não
aceitaram a coação do Sinédrio, e não tendo como castigá-los, o Sinédrio
libertou os dois apóstolos sob ameaça. Mas àquela altura cerca de cinco
mil homens já tinham crido no Evangelho, o que talvez signifique cinco
mil unidades familiares (Atos 4:1-22).
Após terem sido soltos, Pedro e João
voltaram para o grupo cristão e contaram tudo o que havia ocorrido.
Imediatamente todos levantaram juntos suas vozes em oração a Deus, e
depois de orarem o texto diz que o lugar em que estavam reunidos tremeu,
e todos ficaram repletos do Espírito Santo e corajosamente continuaram
anunciando a Palavra de Deus (Atos 4:23-31).
Na sequência o livro de Atos dos Apóstolos faz referência à vida dos
cristãos em comunidade na cidade de Jerusalém. Os crentes auxiliavam uns
aos outros, repartindo seus bens, de modo que ninguém passava
necessidade (Atos 4:32-37). Foi nesse contexto que os oportunistas
Ananias e Safira tentaram enganar a Igreja e mentir ao Espírito Santo, e
tiveram um final trágico (Atos 5:1-11).
Na continuação do relato de Atos, somos informados que muitos sinais e
maravilhas foram realizados pelos apóstolos entre o povo, e muitos
doentes foram curados (Atos 5:12-16). Tudo isto gerou grande inveja nos
líderes judaicos da época, e eles mandaram prender os apóstolos numa
prisão pública. Mas durante a noite um anjo do Senhor abriu as portas da
prisão e disse aos apóstolos que continuassem pregando no Templo (Atos
5:17-20).
Os apóstolos obedeceram a instrução do anjo do Senhor, e logo pela
manhã entraram no pátio do Templo para pregar. Os sacerdotes ficaram
perplexos pela forma como os apóstolos conseguiram sair da prisão, mas
naquele mesmo dia novamente eles foram levados ao Sinédrio para um
interrogatório, onde antes de serem libertados foram açoitados e
ameaçados por pregarem o Evangelho de Cristo (Atos 5:21-42).
Os primeiros diáconos e o martírio de Estêvão (Atos 6—7)
No capítulo seguinte, o livro de Atos registra que houve um conflito
interno na Igreja de Jerusalém, onde parece que as viúvas dos judeus
helenistas estavam sendo negligenciadas na distribuição de alimento.
Então, foram escolhidos sete diáconos para cuidarem desse problema,
enquanto os apóstolos poderiam se dedicar exclusivamente ao ministério
da Palavra (Atos 6:1-7).
Um dos sete diáconos pela Igreja escolhidos foi um homem chamado Estêvão,
que se tronou também o primeiro mártir cristão. Ele realizou grandes
maravilhas e sinais no meio povo, até que foi preso e apedrejado depois
de ter discursado poderosamente perante o Sinédrio. Durante o
apedrejamento de Estêvão um jovem chamado Saulo estava presente, e esta é
uma informação muito importante para a história dos próximos capítulos
(Atos 6:8-7:60).
A perseguição aos cristãos e o ministério de Filipe (Atos 8)
Após a morte de Estêvão, uma grande perseguição aos cristãos foi
deflagrada em Jerusalém. Como resultado, todos exceto os apóstolos foram
dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria. Um dos líderes dessa
perseguição era justamente Saulo, sobre quem o texto diz que devastava a
Igreja, indo de casa em casa para prender homens e mulheres que criam
em Jesus (Atos 8:1-3).
De uma forma misteriosa, o Senhor usou essa perseguição para o
crescimento da Igreja. Os cristãos que foram dispersos começaram a
pregar o Evangelho em outras cidades. Um exemplo disso é o ministério do
também diácono Filipe, que anunciou a Cristo em Samaria.
Obedecendo a orientação divina através de um anjo, Filipe ainda
pregou e batizou a um importante oficial etíope que passava por uma
estrada deserta que descia de Jerusalém a Gaza. Depois, ele foi
repentinamente arrebatado pelo Espírito do Senhor, aparecendo em Azoto, e
pregando o Evangelho em todas as cidades que passava indo para Cesareia
(Atos 8:4-40).
A conversão de Saulo de Tarso (Atos 9:1-30)
O capítulo 9 registra um evento importante na história de Atos que
marca o início da transição do foco principal da história cristã da
Judeia para o mundo gentílico. No início do capítulo encontramos a
conversão de Saulo, quando estava indo a Damasco para perseguir os
cristãos.
Pela graça de Deus, o perseguidor da Igreja se tornou pregador do
Evangelho, e ao invés de prender cristãos em Damasco, passou a proclamar
na cidade a divindade de Jesus. Saulo permaneceu um tempo em Damasco,
mas teve de fugir porque os judeus queriam tirar-lhe a vida. Ele ficou
uns dias em Jerusalém e depois foi para Tarso, sua terra natal (Atos
9:1-30).
Visita do apóstolo Pedro a Jope e a história de Cornélio (Atos 9:31—11:18)
Naqueles dias a Igreja do Senhor crescia. O apóstolo Pedro desceu a
Lida, onde um homem paralítico foi curado, e depois foi a Jope, onde uma
cristã chamada Dorcas foi ressuscitada. O apóstolo ficou em Jope muitos dias (Atos 9:31-43).
Nesse contexto, um centurião romano temente a Deus chamado Cornélio,
recebeu uma visão angelical instruindo-o a buscar Pedro em Jope. Ao
mesmo tempo, Pedro também teve uma visão envolvendo animais limpos e
impuros, preparando-o a compreender que Deus não faz distinção entre
judeus e gentios. Em seguida, Pedro foi à casa do centurião romano onde
pregou o Evangelho, e o Espírito Santo
foi derramado sobre os que estavam ali, atestando oficialmente a
entrada dos gentios como parte da Igreja de Cristo (Atos 10:1-48).
Quando Pedro retornou a Jerusalém, ele se explicou perante a Igreja,
justificando sua decisão de entrar na casa de gentios e batizá-los. Após
ouvir o relato, a Igreja reconheceu que Deus concedeu arrependimento
também aos gentios (Atos 11:1-18).
A igreja em Antioquia e o martírio do apóstolo Tiago (Atos 11:19—12:24)
Depois, a sequência do capítulo 11 de Atos dos Apóstolos mostra como o
Evangelho prosperou em Antioquia. Os cristãos dispersos pela
perseguição começam a pregar aos gentios naquela cidade, formando uma
igreja que se tornaria um grande polo missionário. Nesse contexto, Barnabé foi enviado para supervisionar o trabalho em Antioquia, e trouxe Saulo de Tarso para ajudar no ministério ali (Atos 11:19-30).
Já o capítulo 12 registra mais uma perseguição aos cristãos, dessa
vez promovida diretamente pelo rei Herodes Agripa I. Foi nessa
perseguição que Tiago se tornou o primeiro apóstolo a ser martirizado.
Herodes também prendeu Pedro, mas um anjo o libertou de forma milagrosa,
enquanto a Igreja continuava orando fervorosamente. Por fim, Herodes
acabou morrendo comido por vermes após aceitar adoração como um deus
(Atos 12:1-24).
A primeira viagem missionária de Paulo (Atos 12:25—14:28)
A sequência do texto de Atos dos Apóstolos registra a Primeira viagem
missionária de Paulo, quando o apóstolo e Barnabé foram enviados pela igreja de Antioquia para levar o Evangelho às regiões gentílicas da Galácia, na Ásia Menor (Atos 12:25—14:28).
Durante essa vigem os missionários passaram pela Ilha de Chipre, onde
Paulo confrontou um mágico chamado Elimas, e um importante oficial
romano chamado Sérgio Paulo foi convertido. Foi neste ponto da história
que Lucas, o autor de Atos, passou a designar o apóstolo dos gentios
pelo seu nome romano, Paulo. Até este ponto João Marcos, escritor do
segundo Evangelho, estava auxiliando na viagem, mas por algum motivo
decidiu retornar a Jerusalém.
Os missionários também visitaram Antioquia da Pisídia, Icônico, onde
muitos judeus e gentios foram convertidos, além de Listra e Derbe.
Àquela altura a oposição aos trabalho missionário já tinha se
intensificado na região. Em Listra, por exemplo, Paulo curou um
paralítico e foi confundido com um deus, mas depois acabou sendo
apedrejado pela multidão.
O Concílio de Jerusalém e a separação de Paulo e Barnabé (Atos 15:1-39)
No capítulo 15 o livro de Atos dos Apóstolos registra a primeira
crise teológica da Igreja, envolvendo a questão da adoção de práticas
judaicas, como a circuncisão, pelos crentes gentios. Esse debate levou a
um concílio apostólico em Jerusalém, e os líderes da Igreja decidiram
que os gentios não precisariam seguir os costumes judaicos para se
tornarem cristãos (Atos 15:1-35).
O capítulo 15 de Atos também relata o desentendimento entre Paulo e
Barnabé, que decidiram se separar por divergências envolvendo a
continuidade de João Marcos
na equipe missionária. Esta separação, embora dolorosa, resultou na
multiplicação do trabalho evangelístico, pois ambos formaram duas
equipes missionárias (Atos 15:36-39).
A segunda viagem missionária de Paulo (Atos 15:40—18:22)
O apóstolo Paulo
iniciou sua segunda viagem missionária partindo de Jerusalém
acompanhado por Silas. Essa segunda viagem levou o Evangelho pela
primeira vez ao continente europeu (Atos 15:36-18:22). Foi durante a
passagem dos missionários por Listra que o jovem Timóteo se juntou a eles.
O texto bíblico também informa que o apóstolo Paulo teve uma visão
que o direcionou para a Macedônia e Acaia, atual região da Grécia.
Então, a evangelização da Europa começou. Em Filipos, Lídia,
uma comerciante de púrpura, tornou-se a primeira convertida europeia
registrada, e sua casa se tornou o centro da nova igreja filipense. Em
Filipos Paulo e Silas foram presos,
mas um terremoto abriu as portas da cadeia, e o resultado foi que o
carcereiro se converteu com toda sua família (Atos 16:16-40).
Paulo também pregou em Tessalônica, onde muitos gentios foram
convertidos, mas por causa da oposição judaica teve de sair da cidade
(Atos 17:1-9). Ele visitou Bereia, onde os bereanos
recebem a mensagem com grande interesse, examinando diariamente as
Escrituras. Contudo, a perseguição vinda de Tessalônica obrigou Paulo a
partir novamente (Atos 17:10-15).
Depois, no Areópago de Atenas, Paulo fez seu famoso discurso sobre o
“Deus desconhecido” aos filósofos gregos (Atos 17:16-34). Paulo também
visitou Corinto, permanecendo dezoito meses na cidade. Ali, ele
trabalhou como fabricante de tendas com Áquila e Priscila enquanto
pregava o Evangelho e estabelecia uma igreja local na cidade (Atos
18:1-17). Paulo encerrou sua segunda viagem missionária retornando a
Antioquia da Síria via Jerusalém. Esta jornada consolidou o trabalho
evangelístico na Ásia Menor e na Grécia (Atos 18:18-22).
A terceira viagem missionária de Paulo (Atos 18:23—21:16)
Paulo iniciou sua terceira e mais longa jornada missionária, focando
no fortalecimento das igrejas já estabelecidas. Muitos estudiosos
acreditam que esta viagem durou aproximadamente quatro anos. O apóstolo
visitou a Galácia pela terceira vez, e depois permaneceu em Éfeso por
mais de dois anos, até que viajou novamente para a Macedônia e Acaia,
permanecendo ali três meses (Atos 18:23-21:16).
Durante o contexto dessa viagem, o eloquente Apolo, que mais tarde se tornaria um influente pregador em Corinto, foi instruído no Evangelho por Priscila e Áquila
em Éfeso. Já em Trôade, um jovem chamado Êutico morreu ao cair de uma
janela durante um longo sermão de Paulo, mas foi milagrosamente
ressuscitado. Em Mileto, Paulo se despediu dos presbíteros de Éfeso, num
momento de grande emoção que marcou o fim de seu ministério na Ásia
Menor.
O apóstolo Paulo em Jerusalém (Atos 21:17—23:30)
Apesar dos avisos sobre prisão e sofrimentos, Paulo determinadamente
seguiu para Jerusalém. Antes, ele passou por Cesareia, onde ficou alguns
dias e visitou o evangelista Filipe. Ao chegar a Jerusalém, Paulo foi
calorosamente recebido pelos cristãos (Atos 21:1-26).
Contudo, judeus da Ásia acusaram Paulo de profanar o Templo,
incitando uma multidão violenta. Os soldados romanos tiveram de intervir
para salvar Paulo de ser linchado pela multidão enfurecida (Atos
21:27-36).
Antes de ser conduzido à prisão, Paulo recebeu permissão para falar à
multidão e relatou sua conversão em hebraico. A multidão o ouviu até
ele mencionar sua missão aos gentios, quando explodiram em fúria (Atos
21:37-22:21).
Em seguida, quando estava prestes a ser açoitado, Paulo revelou sua
cidadania romana, causando grande preocupação às autoridades. Sua
cidadania o protegia de torturas ilegais (Atos 22:22-29).
No dia seguinte, Paulo compareceu ao Sinédrio e provocou divisão
entre fariseus e saduceus mencionando a ressurreição. O tumulto
resultante obrigou os soldados a retirarem-no para sua segurança (Atos
22:30-23:11).
Contudo, mais de quarenta judeus fizeram um juramento de matar Paulo,
mas o sobrinho do apóstolo descobriu o plano, e o comandante romano foi
imediatamente informado da conspiração (Atos 23:12-22). Então, com uma
escolta de 470 soldados, Paulo foi secretamente transferido para
Cesareia durante a noite.
A prisão de Paulo em Cesareia (Atos 23:31—26:32)
Em Cesareia, o governador Félix assumiu o caso e ordenou que Paulo
fosse mantido sob guarda (Atos 23:23-35). Félix ouviu as acusações
contra Paulo, mas não encontrou evidências de crime capital. Por dois
anos, manteve Paulo preso esperando suborno, mas não conseguiu nada
(Atos 24:1-27).
O novo governador Festo, que sucedeu Félix, reabriu o caso, mas Paulo
apelou para César diante da pressão para julgá-lo em Jerusalém. Esta
apelação garantiu sua viagem a Roma (Atos 25:1-12).
Festo consultou o rei Agripa sobre o caso de Paulo, admitindo não
encontrar crimes dignos de morte. Agripa demonstrou interesse em ouvir
pessoalmente o famoso prisioneiro. Paulo apresentou sua defesa mais
eloquente diante do rei Agripa,
relatando detalhadamente sua conversão e chamado. Agripa admitiu que
Paulo quase o convenceu a se tornar cristão (Atos 25:13-26:32).
A viagem de Paulo a Roma (Atos 27:1—28:16)
Depois do tempo em Cesareia, Paulo embarcou como prisioneiro em
direção a Roma acompanhado por Lucas e Aristarco. Um centurião chamado
Júlio tratou Paulo com bondade durante a primeira parte da viagem (Atos
27:1-12).
Contudo, uma violenta tempestade ameaçou destruir o navio, mas Paulo
encorajou a todos profetizando que ninguém morreria. Após quatorze dias à
deriva, o navio naufragou em Malta, mas todos se salvaram (Atos
27:13-44).
Os habitantes de Malta mostraram bondade incomum aos náufragos,
especialmente depois que Paulo sobreviveu à picada de uma víbora e
realizou muitas curas na ilha (Atos 28:1-10). Após três meses em Malta,
Paulo finalmente chegou a Roma, onde foi recebido por irmãos cristãos.
Isso fortaleceu grandemente o ânimo do apóstolo para enfrentar os
desafios vindouros (Atos28:11-16).
A prisão de Paulo em Roma e um final inesperado (Atos 28:17-31)
Paulo ficou em prisão domiciliar em Roma, mas pôde pregar livremente
por dois anos, recebendo todos que o procuravam. Neste ponto o livro de
Atos termina abruptamente, e essa linha do tempo é estranhamente
interrompida (Atos 28:17-31).