quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Mulher do Fluxo de Sangue

http://A Cura da Mulher do Fluxo de Sangue

A mulher do fluxo de sangue foi a pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus. Ela pensou que poderia ser curada sem que Jesus a percebesse. A história da cura da mulher do fluxo de sangue está registrada nos três (Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48).

É interessante notar que o milagre sobre a mulher do fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo realizar outro milagre. Ele estava a caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal, quando essa mulher tocou suas vestes. http://

Quem era a mulher do fluxo de sangue?

A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue. Tudo o que se sabe é que provavelmente ela era uma moradora da cidade de Cafarnaum. Antes de se encontrar com Jesus, ela já havia sofrido por doze anos de uma hemorragia.

Alguns estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros entendem que a hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era frequente. Então periodicamente ela sofria com a perda excessiva de sangue.

Seja como for, aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente. Além disso, o fluxo de sangue também a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19). Dessa forma, aquela mulher enfrentava uma série de privações religiosas e sociais.

Ela jamais poderia ir ao Templo em Jerusalém. Tudo o que ela tocava também era visto como imundo. Diante da Lei Levítica, a cama em que ela dormia, a cadeira em que ela se sentava, as coisas que ela usava e as roupas que ela vestia eram todas imundas. Qualquer um que tocasse a mulher do fluxo de sangue era considerado imundo.

A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de todas as formas. Ela gastou tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum tratamento médico resolveu seu problema e sua saúde piorava cada vez mais ao longo dos doze anos (Marcos 5:25,26). Tudo isso indica a situação desesperadora daquela mulher. Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da vergonha.

Como a mulher do fluxo de sangue foi curada?

Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande multidão. Ele já havia curado muitas pessoas naquela região, então era natural que as pessoas o acompanhassem ali. A multidão era tão grande que acabava dificultando sua caminhada. Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com dificuldade.

A mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida. Ela creu que se ao menos tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada. Então ela veio por de trás da multidão e tocou na orla das veste de Jesus, e imediatamente foi curada (Marcos 5:29).

Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus silenciosamente, ser curada e permanecer anônima. Por causa de sua condição, naturalmente ela não desejava se expor publicamente. Tão logo que tocou na orla das vestes de Jesus, a mulher entendeu que tinha sido curada. Talvez por um instante ela provavelmente concluiu que Jesus nunca haveria de percebê-la.

Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada. Jesus sentiu que alguém havia lhe tocado de forma diferente. Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas vestes?” (Marcos 5:30). Os discípulos acharam que a pergunta de Jesus não fazia sentido. Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão. Mas Jesus sabia que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.

Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado. Mas como Deus, Ele sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele. A natureza divina de Jesus testificou que o milagre havia ocorrido.

A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue

Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de Jesus e percebeu que Ele a procurava no meio da multidão. Ela entendeu que não poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada.

A Bíblia diz que naquele momento a mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda a verdade. Aqui é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher. De acordo com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência pública. Além disso, ela sabia que sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em alguém.

Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia sido feito. Mas mesmo assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo. Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o sofrimento que havia enfrentado por doze anos. Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma amorosa. Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34).

Com essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue havia sido restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa. Agora aquela mulher poderia finalmente ir em paz.


Lições da história da mulher do fluxo de sangue

A história da mulher do fluxo de sangue certamente tem muito a nos ensinar. Em primeiro lugar, aprendemos que Jesus é a esperança para os desesperançados. Aquela mulher tinha esgotado todos os seus recursos. Humanamente falando, não havia mais nada que pudesse ser feito a seu favor.

Ela estava presa numa solidão terrível. Ela não tinha paz e era refém da agonia. Aos olhos de todos, a mulher do fluxo de sangue era imunda e não havia esperança de que ela deixasse aquela posição amaldiçoada. Mas aos olhos Jesus, a mulher desprezada que sofria com um fluxo de sangue era tão próxima quanto uma filha.

Em segundo lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina sobre a supremacia da santidade de Cristo. Pela lógica humana, quando algo impuro tem contato com algo limpo, o impuro contamina o que é puro. Um copo de água poluída torna sujo todo um tanque de água potável. Assim, se uma pessoa considerada limpa tivesse contato com algo imundo, ela também seria considerada impura.

Mas com Jesus é diferente. Sua pureza é sem igual! Ele próprio é a fonte da genuína santidade. Quando a mulher do fluxo de sangue lhe tocou Ele não ficou impuro, ao contrário, foi ela quem ficou pura. Por isso mesmo somente Ele pode transformar pecadores impuros e imperfeitos em filhos santificados de Deus, dando-lhes vestes brancas como a neve (Apocalipse 3:5; 7:13,14).

Em terceiro lugar, a história da mulher do fluxo de sangue nos ensina que a fé é um instrumento para a manifestação do poder de Deus. Através da fé, Cristo curou aquela mulher física e espiritualmente. Seu corpo e sua alma foram restaurados. Por isso Ele disse: “A tua fé de salvou”.

Mas isso não significa que essa fé era fruto da própria capacidade pessoal daquela mulher. Muito pelo contrário, o próprio Jesus era a causa dessa fé! Sem Ele a mulher do fluxo de sangue jamais teria possuído e exercitado tamanha fé (cf. Efésios 2:8; Hebreus 12:2). Entenda qual é o significado da fé.

Além disso, ao enfatizar a fé como o instrumento desse milagre, Jesus automaticamente tratou de acabar com qualquer tipo de superstição de que sua peça de roupa teria contribuído para a cura da mulher do fluxo de sangue. Definitivamente quem cura e restaura é Jesus em resposta à fé, e não um tecido ou qualquer objeto supostamente místico ou sagrado.

 

Escola Dominical

A origem da Escola Dominical

Reuniões de estudos bíblicos sempre existiram na Igreja Cristã. Antes mesmo da origem do movimento da Escola Dominical as denominações reformadas já ministravam estudos bíblicos dominicais. Mas especificamente a Escola Dominical teve origem na Inglaterra no século 18. A Escola Dominical surgiu com o objetivo de alfabetizar crianças que não podiam ir à escola durante a semana devido ao trabalho que executavam nas fábricas. No domingo, porém, essas crianças ficavam desocupadas pelas ruas de perigosos bairros ingleses da época. Isso fazia crescer os índices de menores envolvidos em vícios e crimes.

Então o britânico Robert Raikes percebeu essa deficiência e combinou o ensino da Palavra de Deus com a preocupação social. A ideia básica era usar a Bíblia como meio de ensinar aquelas crianças com poucos a oportunidades a ler e a escrever.

As primeiras classes de Escola Dominical foram formadas predominantemente por crianças e adolescentes com faixa etária entre seis e quatorze anos. Apesar de a Escola Dominical ter nascido de forma independente das igrejas, os alunos eram encaminhados às comunidades cristãs locais para participarem de catecismos.

O movimento da Escola Dominical rapidamente se espalhou por todo reino unido e alcançou outros países da Europa até chegar aos Estados Unidos e mais tarde aos países da América Latina, especialmente o Brasil.

Atualmente a Escola Bíblica Dominical é ministrada nas mais diversas denominações protestantes, como: Igrejas Presbiterianas, Batistas, Metodistas, Pentecostais como a Assembleia de Deus etc.

As aulas da Escola Bíblica Dominical

As aulas da Escola Bíblica Dominical devem ser ministradas por membros das comunidades cristãs locais devidamente preparados e capacitados para tal tarefa. A Escola Bíblica Dominical fundamentalmente tem o objetivo de ensinar as doutrinas bíblicas.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é inerrante, infalível e autoritativa. Por isso as aulas da Escola Bíblica Dominical devem ser ministradas com devido conhecimento e sabedoria.

Uma aula da Escola Dominical mal preparada ou liderada por pessoas inadequadas pode trazem muito prejuízo à congregação. As aulas da Escola Bíblica Dominical devem fornecer um conteúdo extremamente claro e objetivo acerca das Escrituras.

Independentemente se a classe da Escola Dominical for formada por adultos, adolescentes ou crianças, a história e a doutrina bíblica devem ser ensinadas de forma planejada. A perspectiva do ensino bíblico na Escola Dominical deve ser muito bem definida.

 

Resumo do Livro de Atos dos Apóstolos

Resumo do Livro de Atos dos Apóstolos

O resumo do livro de Atos dos Apóstolos mostra como foi o início da Igreja Cristã a partir de Jerusalém e a expansão do Evangelho pelo mundo gentílico. Atos dos Apóstolos foi escrito pelo evangelista Lucas, que além de ter sido um excelente historiador, também foi testemunha ocular de grande parte da história registrada no livro.

Algo que chama a atenção no resumo do livro de Atos dos Apóstolos é a interrupção repentina de sua história. O conteúdo do livro abrange desde os dias seguintes à ressurreição e ascensão de Jesus Cristo aos Céus até a década de 60 d.C.

O início da Igreja Cristã (Atos 1—2)

A primeira parte do livro de Atos dos Apóstolos mostra o início da Igreja Cristã em Jerusalém e sua capacitação pelo Espírito Santo para testemunhar ao mundo às boas-novas da salvação em Jesus Cristo.

O livro começa relatando a ascensão de Jesus aos céus (Atos 1:1-11). Em seguida, Atos registra a escolha do apóstolo que deveria ocupar o lugar deixado pelo traidor Judas Iscariotes no colégio apostólico, e o escolhido foi Matias, um homem que pertencia ao grupo mais amplo dos seguidores de Jesus, pois ele acompanhou todo o seu ministério terreno e foi testemunha de sua ressurreição e ascensão aos céus (Atos 1:12-26).

Já o capítulo 2 de Atos dos Apóstolos descreve algo extraordinário: a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Isso significa que cinquenta dias depois da morte e ressurreição de Jesus, o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes, se cumprindo uma série de promessas desde o Antigo Testamento.

Naquele tempo os cristãos estavam reunidos em Jerusalém conforme a ordenança de Jesus. Quando o Espírito Santo foi derramado sobre eles, houve o som de um vento muito forte, línguas como de fogo foram vistas sobre as cabeças dos crentes e repletos do Espírito Santo eles começaram a falar em outros idiomas à medida que o Espírito lhes dava habilidade para isto. Como resultado disso, pessoas de todas as partes, desde a Pérsia até Roma, ouviram a proclamação das maravilhas de Deus cada um em sua própria língua natal (Atos 2:1-13).

Naquele mesmo dia, ainda pela manhã, o apóstolo Pedro se levantou e pregou o Evangelho poderosamente, e cerca de três mil pessoas foram convertidas. Aqui é impossível não se lembrar de que o Pentecoste era a Festa da Colheita, algo que nos remete a um significado muito profundo, porque o derramamento do Espírito Santo naquele dia apontava para a grande colheita de Deus, e um sinal disto foi a forma como essas três mil pessoas foram colhidas por Deus das trevas para a luz (Atos 2:14-41).

Em seguida, o capítulo 2 de Atos termina mostrando a grande comunhão entre os cristãos na Igreja Primitiva, enquanto diariamente mais pessoas iam sendo convertidas a Cristo (Atos 2:42-47).

A Igreja em Jerusalém (Atos 3—5)

Os capítulos seguinte de Atos dos Apóstolos descrevem o testemunho cristão em Jerusalém, com a Igreja sendo liderada pelos apóstolos. No início do capítulo 3, lemos sobre a cura de um mendigo aleijado através de Pedro e João (Atos 3:1-10).

Em seguida, ocorreu a pregação de Pedro no Templo de Jerusalém com grande ênfase na ressurreição de Jesus (Atos 3:1-26). Enquanto Pedro ainda pregava, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo e os saduceus, chegaram muito perturbados e prenderam os dois apóstolos, levando-os ao Sinédrio no dia seguinte. Com firmeza, os apóstolos não aceitaram a coação do Sinédrio, e não tendo como castigá-los, o Sinédrio libertou os dois apóstolos sob ameaça. Mas àquela altura cerca de cinco mil homens já tinham crido no Evangelho, o que talvez signifique cinco mil unidades familiares (Atos 4:1-22).

Após terem sido soltos, Pedro e João voltaram para o grupo cristão e contaram tudo o que havia ocorrido. Imediatamente todos levantaram juntos suas vozes em oração a Deus, e depois de orarem o texto diz que o lugar em que estavam reunidos tremeu, e todos ficaram repletos do Espírito Santo e corajosamente continuaram anunciando a Palavra de Deus (Atos 4:23-31).

Na sequência o livro de Atos dos Apóstolos faz referência à vida dos cristãos em comunidade na cidade de Jerusalém. Os crentes auxiliavam uns aos outros, repartindo seus bens, de modo que ninguém passava necessidade (Atos 4:32-37). Foi nesse contexto que os oportunistas Ananias e Safira tentaram enganar a Igreja e mentir ao Espírito Santo, e tiveram um final trágico (Atos 5:1-11).

Na continuação do relato de Atos, somos informados que muitos sinais e maravilhas foram realizados pelos apóstolos entre o povo, e muitos doentes foram curados (Atos 5:12-16). Tudo isto gerou grande inveja nos líderes judaicos da época, e eles mandaram prender os apóstolos numa prisão pública. Mas durante a noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e disse aos apóstolos que continuassem pregando no Templo (Atos 5:17-20).

Os apóstolos obedeceram a instrução do anjo do Senhor, e logo pela manhã entraram no pátio do Templo para pregar. Os sacerdotes ficaram perplexos pela forma como os apóstolos conseguiram sair da prisão, mas naquele mesmo dia novamente eles foram levados ao Sinédrio para um interrogatório, onde antes de serem libertados foram açoitados e ameaçados por pregarem o Evangelho de Cristo (Atos 5:21-42).

Os primeiros diáconos e o martírio de Estêvão (Atos 6—7)

No capítulo seguinte, o livro de Atos registra que houve um conflito interno na Igreja de Jerusalém, onde parece que as viúvas dos judeus helenistas estavam sendo negligenciadas na distribuição de alimento. Então, foram escolhidos sete diáconos para cuidarem desse problema, enquanto os apóstolos poderiam se dedicar exclusivamente ao ministério da Palavra (Atos 6:1-7).

Um dos sete diáconos pela Igreja escolhidos foi um homem chamado Estêvão, que se tronou também o primeiro mártir cristão. Ele realizou grandes maravilhas e sinais no meio povo, até que foi preso e apedrejado depois de ter discursado poderosamente perante o Sinédrio. Durante o apedrejamento de Estêvão um jovem chamado Saulo estava presente, e esta é uma informação muito importante para a história dos próximos capítulos (Atos 6:8-7:60).

A perseguição aos cristãos e o ministério de Filipe (Atos 8)

Após a morte de Estêvão, uma grande perseguição aos cristãos foi deflagrada em Jerusalém. Como resultado, todos exceto os apóstolos foram dispersos pelas regiões da Judeia e de Samaria. Um dos líderes dessa perseguição era justamente Saulo, sobre quem o texto diz que devastava a Igreja, indo de casa em casa para prender homens e mulheres que criam em Jesus (Atos 8:1-3).

De uma forma misteriosa, o Senhor usou essa perseguição para o crescimento da Igreja. Os cristãos que foram dispersos começaram a pregar o Evangelho em outras cidades. Um exemplo disso é o ministério do também diácono Filipe, que anunciou a Cristo em Samaria.

Obedecendo a orientação divina através de um anjo, Filipe ainda pregou e batizou a um importante oficial etíope que passava por uma estrada deserta que descia de Jerusalém a Gaza. Depois, ele foi repentinamente arrebatado pelo Espírito do Senhor, aparecendo em Azoto, e pregando o Evangelho em todas as cidades que passava indo para Cesareia (Atos 8:4-40).

A conversão de Saulo de Tarso (Atos 9:1-30)

O capítulo 9 registra um evento importante na história de Atos que marca o início da transição do foco principal da história cristã da Judeia para o mundo gentílico. No início do capítulo encontramos a conversão de Saulo, quando estava indo a Damasco para perseguir os cristãos.

Pela graça de Deus, o perseguidor da Igreja se tornou pregador do Evangelho, e ao invés de prender cristãos em Damasco, passou a proclamar na cidade a divindade de Jesus. Saulo permaneceu um tempo em Damasco, mas teve de fugir porque os judeus queriam tirar-lhe a vida. Ele ficou uns dias em Jerusalém e depois foi para Tarso, sua terra natal (Atos 9:1-30).

Visita do apóstolo Pedro a Jope e a história de Cornélio (Atos 9:31—11:18)

Naqueles dias a Igreja do Senhor crescia. O apóstolo Pedro desceu a Lida, onde um homem paralítico foi curado, e depois foi a Jope, onde uma cristã chamada Dorcas foi ressuscitada. O apóstolo ficou em Jope muitos dias (Atos 9:31-43).

Nesse contexto, um centurião romano temente a Deus chamado Cornélio, recebeu uma visão angelical instruindo-o a buscar Pedro em Jope. Ao mesmo tempo, Pedro também teve uma visão envolvendo animais limpos e impuros, preparando-o a compreender que Deus não faz distinção entre judeus e gentios. Em seguida, Pedro foi à casa do centurião romano onde pregou o Evangelho, e o Espírito Santo foi derramado sobre os que estavam ali, atestando oficialmente a entrada dos gentios como parte da Igreja de Cristo (Atos 10:1-48).

Quando Pedro retornou a Jerusalém, ele se explicou perante a Igreja, justificando sua decisão de entrar na casa de gentios e batizá-los. Após ouvir o relato, a Igreja reconheceu que Deus concedeu arrependimento também aos gentios (Atos 11:1-18).

A igreja em Antioquia e o martírio do apóstolo Tiago (Atos 11:19—12:24)

Depois, a sequência do capítulo 11 de Atos dos Apóstolos mostra como o Evangelho prosperou em Antioquia. Os cristãos dispersos pela perseguição começam a pregar aos gentios naquela cidade, formando uma igreja que se tornaria um grande polo missionário. Nesse contexto, Barnabé foi enviado para supervisionar o trabalho em Antioquia, e trouxe Saulo de Tarso para ajudar no ministério ali (Atos 11:19-30).

Já o capítulo 12 registra mais uma perseguição aos cristãos, dessa vez promovida diretamente pelo rei Herodes Agripa I. Foi nessa perseguição que Tiago se tornou o primeiro apóstolo a ser martirizado. Herodes também prendeu Pedro, mas um anjo o libertou de forma milagrosa, enquanto a Igreja continuava orando fervorosamente. Por fim, Herodes acabou morrendo comido por vermes após aceitar adoração como um deus (Atos 12:1-24).

A primeira viagem missionária de Paulo (Atos 12:25—14:28)

A sequência do texto de Atos dos Apóstolos registra a Primeira viagem missionária de Paulo, quando o apóstolo e Barnabé foram enviados pela igreja de Antioquia para levar o Evangelho às regiões gentílicas da Galácia, na Ásia Menor (Atos 12:25—14:28).

Durante essa vigem os missionários passaram pela Ilha de Chipre, onde Paulo confrontou um mágico chamado Elimas, e um importante oficial romano chamado Sérgio Paulo foi convertido. Foi neste ponto da história que Lucas, o autor de Atos, passou a designar o apóstolo dos gentios pelo seu nome romano, Paulo. Até este ponto João Marcos, escritor do segundo Evangelho, estava auxiliando na viagem, mas por algum motivo decidiu retornar a Jerusalém.

Os missionários também visitaram Antioquia da Pisídia, Icônico, onde muitos judeus e gentios foram convertidos, além de Listra e Derbe. Àquela altura a oposição aos trabalho missionário já tinha se intensificado na região. Em Listra, por exemplo, Paulo curou um paralítico e foi confundido com um deus, mas depois acabou sendo apedrejado pela multidão.

O Concílio de Jerusalém e a separação de Paulo e Barnabé (Atos 15:1-39)

No capítulo 15 o livro de Atos dos Apóstolos registra a primeira crise teológica da Igreja, envolvendo a questão da adoção de práticas judaicas, como a circuncisão, pelos crentes gentios. Esse debate levou a um concílio apostólico em Jerusalém, e os líderes da Igreja decidiram que os gentios não precisariam seguir os costumes judaicos para se tornarem cristãos (Atos 15:1-35).

O capítulo 15 de Atos também relata o desentendimento entre Paulo e Barnabé, que decidiram se separar por divergências envolvendo a continuidade de João Marcos na equipe missionária. Esta separação, embora dolorosa, resultou na multiplicação do trabalho evangelístico, pois ambos formaram duas equipes missionárias (Atos 15:36-39).

A segunda viagem missionária de Paulo (Atos 15:40—18:22)

O apóstolo Paulo iniciou sua segunda viagem missionária partindo de Jerusalém acompanhado por Silas. Essa segunda viagem levou o Evangelho pela primeira vez ao continente europeu (Atos 15:36-18:22). Foi durante a passagem dos missionários por Listra que o jovem Timóteo se juntou a eles.

O texto bíblico também informa que o apóstolo Paulo teve uma visão que o direcionou para a Macedônia e Acaia, atual região da Grécia. Então, a evangelização da Europa começou. Em Filipos, Lídia, uma comerciante de púrpura, tornou-se a primeira convertida europeia registrada, e sua casa se tornou o centro da nova igreja filipense. Em Filipos Paulo e Silas foram presos, mas um terremoto abriu as portas da cadeia, e o resultado foi que o carcereiro se converteu com toda sua família (Atos 16:16-40).

Paulo também pregou em Tessalônica, onde muitos gentios foram convertidos, mas por causa da oposição judaica teve de sair da cidade (Atos 17:1-9). Ele visitou Bereia, onde os bereanos recebem a mensagem com grande interesse, examinando diariamente as Escrituras. Contudo, a perseguição vinda de Tessalônica obrigou Paulo a partir novamente (Atos 17:10-15).

Depois, no Areópago de Atenas, Paulo fez seu famoso discurso sobre o “Deus desconhecido” aos filósofos gregos (Atos 17:16-34). Paulo também visitou Corinto, permanecendo dezoito meses na cidade. Ali, ele trabalhou como fabricante de tendas com Áquila e Priscila enquanto pregava o Evangelho e estabelecia uma igreja local na cidade (Atos 18:1-17). Paulo encerrou sua segunda viagem missionária retornando a Antioquia da Síria via Jerusalém. Esta jornada consolidou o trabalho evangelístico na Ásia Menor e na Grécia (Atos 18:18-22).

A terceira viagem missionária de Paulo (Atos 18:23—21:16)

Paulo iniciou sua terceira e mais longa jornada missionária, focando no fortalecimento das igrejas já estabelecidas. Muitos estudiosos acreditam que esta viagem durou aproximadamente quatro anos. O apóstolo visitou a Galácia pela terceira vez, e depois permaneceu em Éfeso por mais de dois anos, até que viajou novamente para a Macedônia e Acaia, permanecendo ali três meses (Atos 18:23-21:16).

Durante o contexto dessa viagem, o eloquente Apolo, que mais tarde se tornaria um influente pregador em Corinto, foi instruído no Evangelho por Priscila e Áquila em Éfeso. Já em Trôade, um jovem chamado Êutico morreu ao cair de uma janela durante um longo sermão de Paulo, mas foi milagrosamente ressuscitado. Em Mileto, Paulo se despediu dos presbíteros de Éfeso, num momento de grande emoção que marcou o fim de seu ministério na Ásia Menor.


O apóstolo Paulo em Jerusalém (Atos 21:17—23:30)

Apesar dos avisos sobre prisão e sofrimentos, Paulo determinadamente seguiu para Jerusalém. Antes, ele passou por Cesareia, onde ficou alguns dias e visitou o evangelista Filipe. Ao chegar a Jerusalém, Paulo foi calorosamente recebido pelos cristãos (Atos 21:1-26).

Contudo, judeus da Ásia acusaram Paulo de profanar o Templo, incitando uma multidão violenta. Os soldados romanos tiveram de intervir para salvar Paulo de ser linchado pela multidão enfurecida (Atos 21:27-36).

Antes de ser conduzido à prisão, Paulo recebeu permissão para falar à multidão e relatou sua conversão em hebraico. A multidão o ouviu até ele mencionar sua missão aos gentios, quando explodiram em fúria (Atos 21:37-22:21).

Em seguida, quando estava prestes a ser açoitado, Paulo revelou sua cidadania romana, causando grande preocupação às autoridades. Sua cidadania o protegia de torturas ilegais (Atos 22:22-29).

No dia seguinte, Paulo compareceu ao Sinédrio e provocou divisão entre fariseus e saduceus mencionando a ressurreição. O tumulto resultante obrigou os soldados a retirarem-no para sua segurança (Atos 22:30-23:11).

Contudo, mais de quarenta judeus fizeram um juramento de matar Paulo, mas o sobrinho do apóstolo descobriu o plano, e o comandante romano foi imediatamente informado da conspiração (Atos 23:12-22). Então, com uma escolta de 470 soldados, Paulo foi secretamente transferido para Cesareia durante a noite.

A prisão de Paulo em Cesareia (Atos 23:31—26:32)

Em Cesareia, o governador Félix assumiu o caso e ordenou que Paulo fosse mantido sob guarda (Atos 23:23-35). Félix ouviu as acusações contra Paulo, mas não encontrou evidências de crime capital. Por dois anos, manteve Paulo preso esperando suborno, mas não conseguiu nada (Atos 24:1-27).

O novo governador Festo, que sucedeu Félix, reabriu o caso, mas Paulo apelou para César diante da pressão para julgá-lo em Jerusalém. Esta apelação garantiu sua viagem a Roma (Atos 25:1-12).

Festo consultou o rei Agripa sobre o caso de Paulo, admitindo não encontrar crimes dignos de morte. Agripa demonstrou interesse em ouvir pessoalmente o famoso prisioneiro. Paulo apresentou sua defesa mais eloquente diante do rei Agripa, relatando detalhadamente sua conversão e chamado. Agripa admitiu que Paulo quase o convenceu a se tornar cristão (Atos 25:13-26:32).

A viagem de Paulo a Roma (Atos 27:1—28:16)

Depois do tempo em Cesareia, Paulo embarcou como prisioneiro em direção a Roma acompanhado por Lucas e Aristarco. Um centurião chamado Júlio tratou Paulo com bondade durante a primeira parte da viagem (Atos 27:1-12).

Contudo, uma violenta tempestade ameaçou destruir o navio, mas Paulo encorajou a todos profetizando que ninguém morreria. Após quatorze dias à deriva, o navio naufragou em Malta, mas todos se salvaram (Atos 27:13-44).

Os habitantes de Malta mostraram bondade incomum aos náufragos, especialmente depois que Paulo sobreviveu à picada de uma víbora e realizou muitas curas na ilha (Atos 28:1-10). Após três meses em Malta, Paulo finalmente chegou a Roma, onde foi recebido por irmãos cristãos. Isso fortaleceu grandemente o ânimo do apóstolo para enfrentar os desafios vindouros (Atos28:11-16).

A prisão de Paulo em Roma e um final inesperado (Atos 28:17-31)

Paulo ficou em prisão domiciliar em Roma, mas pôde pregar livremente por dois anos, recebendo todos que o procuravam. Neste ponto o livro de Atos termina abruptamente, e essa linha do tempo é estranhamente interrompida (Atos 28:17-31).

 

domingo, 17 de agosto de 2025

ESTUDO BIBLICO

Estudos Bíblicos

As coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo

Os estudos bíblicos auxiliam os cristãos na compreensão da Palavra de Deus. Em um estudo bíblico é possível selecionar um determinado texto da Bíblia ou um tema específico, e meditar nele de forma detalhada e sistemática.

Todo cristão verdadeiro deve ter o desejo de estudar as Escrituras cada vez mais. A Bíblia diz que todos aqueles que guardam os testemunhos do Senhor, são bem-aventurados (Salmos 119:2). Os crentes em Jesus Cristo devem repetir as mesmas palavras do Salmista: “Guardei a Tua Palavra em meu coração para não pecar contra Ti” (Salmos 119:11).

Com o objetivo de servir de auxílio aos cristãos que procuram estudar a Bíblia, nós temos produzido e disponibilizado centenas de estudos bíblicos completos todos os dias. Os estudos bíblicos estão organizados em diversos temas e assuntos. Temos estudos bíblicos com panoramas dos livros da Bíblia, do Antigo Testamento e do Novo Testamento. Temos estudos sobre a geografia e costumes dos tempos bíblicos e muito mais!

Todos os estudos bíblicos disponibilizados aqui são fundamentados completamente nas Escrituras. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática. Cremos que a Bíblia é a auto revelação de Deus. Por isto ela é inspirada, infalível, inerrante e autoritativa.

Nossa oração é para que você continue firme estudando a Bíblia! Desejamos que cada estudo bíblico postado aqui contribua com o seu aprendizado e crescimento espiritual.

Os estudos bíblicos não te deixa espiritual e sim com mais compreensão da palavra de DEUS e assim se aproximando mais do conhecimento das coisas de DEUS.

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

 


O que acontece depois da morte?

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RESPOSTA


Dentro da fé cristã, há uma quantidade significativa de confusão sobre o que acontece após a morte. Alguns sustentam que após a morte, todos "dormem" até o julgamento final, após o qual todo mundo vai ser enviado para o céu ou inferno. Outros acreditam que no momento da morte, as pessoas são imediatamente julgadas e enviadas aos seus destinos eternos. Outros ainda afirmam que quando as pessoas morrem, suas almas/espíritos são enviados a um paraíso ou inferno "temporários" para aguardar a ressurreição final, o julgamento final e, em seguida, a conclusão do seu destino eterno. Então, o que exatamente a Bíblia diz que acontece depois da morte?

Em primeiro lugar, para o crente em Jesus Cristo, a Bíblia nos diz que após a morte as almas/espíritos dos crentes são levados para o céu porque os seus pecados foram perdoados por terem recebido a Cristo como Salvador (João 3:16, 18, 36). Para os crentes, a morte é "deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). No entanto, passagens como 1 Coríntios 15:50-54 e 1 Tessalonicenses 4:13-17 descrevem os crentes sendo ressuscitados e tendo corpos glorificados. Se os crentes ficarão com Cristo imediatamente após a morte, qual é o propósito desta ressurreição? Parece que, embora as almas/espíritos dos crentes estejam com Cristo imediatamente após a morte, o corpo físico permanece na sepultura "dormindo". Na ressurreição dos crentes, o corpo físico é ressuscitado e glorificado e, em seguida, reúne-se com a alma/espírito. Este reunião do corpo-alma-espírito glorificados será a posse dos crentes por toda a eternidade nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21-22).

Em segundo lugar, para aqueles que não recebem a Jesus Cristo como Salvador, a morte significa punição eterna. No entanto, semelhante ao destino dos crentes, os descrentes também parecem ser enviados imediatamente para um local de armazenamento temporário a fim de aguardar a sua ressurreição e julgamento finais, assim como o seu destino eterno. Lucas 16:22-23 descreve um homem rico que está sendo atormentado imediatamente após a morte. Apocalipse 20:11-15 descreve todos os descrentes mortos ressuscitando, sendo julgados no grande trono branco e, em seguida, sendo lançados no lago de fogo. Os incrédulos, então, não são enviados para o inferno (lago de fogo) imediatamente após a morte, mas a um reino temporário de julgamento e condenação. No entanto, embora os incrédulos não sejam imediatamente enviados ao lago de fogo, o seu destino imediato após a morte não é agradável. O homem rico gritou: "estou atormentado nesta chama" (Lucas 16:24).

Portanto, após a morte, uma pessoa reside em um paraíso ou inferno "temporário". Após este reino temporário, na ressurreição final, o destino eterno de uma pessoa não vai mudar. O "local" preciso desse destino eterno é o que muda. Os crentes, no fim das contas, terão acesso à entrada nos novos céus e nova terra (Apocalipse 21:1). Os incrédulos serão finalmente enviados ao lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Estes são os destinos finais e eternos de todas as pessoas - com base inteiramente em sua decisão de confiar em Jesus Cristo para a salvação ou não (Mateus 25:46; João 3:36)

 

Como posso superar o medo da morte? Como posso parar de ter medo de morrer?


Resposta: Até o crente mais devoto e seguro pode ter ocasiões em que teme a morte. É natural o desejo de evitar a morte. E a morte não era uma peça original do plano de Deus para a Sua criação. Fomos feitos para sermos santos e completos, vivendo no paraíso em comunhão com Ele. A introdução da morte foi uma resposta necessária para a admissão do pecado no mundo. É uma graça que nós morremos. Se não o fizéssemos, teríamos de viver em um mundo de pecado por toda a eternidade.

Esse conhecimento não necessariamente neutraliza a reação visceral ao pensamento de sua própria mortalidade. A fragilidade de nossos corpos físicos e exemplos da cessação súbita da vida são lembranças da nossa falta de controle em um mundo perigoso e grande. Temos uma grande esperança, que Aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo (1 João 4:4) e que Ele foi preparar-nos um lugar para que possamos estar em Sua companhia (João 14:2). Mas talvez seja uma grande ajuda considerar certos fatos mais imediatos e práticos com os quais temos que lidar.

Existem vários aspectos da morte que podem potencialmente causar medo. Felizmente, Deus tem uma resposta para cada um deles.

O medo do desconhecido
Qual é exatamente a sensação de morrer? O que se pode ver quando a alma deixa o seu corpo físico? Como é que vai acontecer? É parecido com a forma que as pessoas têm relatado - uma luz brilhante? Um grupo de parentes?

Ninguém sabe ao certo como se sente, mas a Bíblia descreve o que acontece. 2 Coríntios 5:6-8 e Filipenses 1:23 dizem que quando deixamos o nosso corpo, estamos em casa com o Senhor. Que pensamento reconfortante! Vamos ficar neste estado até que Cristo venha e ressuscite os crentes (1 Coríntios 15:20-22, 6:14), quando receberemos um corpo glorificado e novo.

O medo da perda de controle
Quando os seres humanos finalmente atingem a idade adulta, eles têm uma boa ideia de como interagir com o mundo ao seu redor. Sabem como encontrar o que precisam, chegar aonde querem ir, e interagir com os outros de uma maneira que satisfaça a sua intenção.
Muitos, mesmo aqueles que professam fé em Deus, são tão temerosos de não conseguirem o que precisam que sentem a necessidade de manipular pessoas e seus arredores em seu benefício. Todos nós temos conhecido homens e mulheres que abusam e agarram por medo. Eles não confiam em Deus para prover por suas necessidades, por isso cuidam das próprias coisas com suas próprias mãos. Não confiam que outros lhes darão qualquer consideração, por isso exigem aquilo que acham que precisam.

Quanto mais devem temer a perda de controle sobre suas mortes! Como Jesus disse a Pedro, descrevendo como ele iria morrer: "Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres" (João 21:18). Antes de Pedro receber esse aviso, ele negou Jesus por medo. Mas depois que Jesus retornou ao céu, Pedro tornou-se uma nova pessoa - e uma cuja paixão pela mensagem de Cristo superou a sua necessidade de controlar o seu ambiente (Atos 5:17-42). Somente o Espírito Santo podia dar-lhe a força para enfrentar quaisquer desafios que tinha que enfrentar.

Medo por aqueles deixados para trás 
A visão cristã da morte é "separação". A morte definitiva é a separação de Deus. No momento da morte física, separaremo-nos de nossos entes queridos na Terra por um tempo. Se eles também forem cristãos, sabemos que a separação será breve em comparação com a eternidade. Se eles não forem cristãos, esse não será o caso. A nossa comissão, então, passa a ser utilizar este tempo juntos para conversar com eles sobre o seu destino eterno. Em última análise, a decisão cabe a eles. 

O medo do ato de morrer
Poucos de nós sabemos como vamos morrer. De forma rápida e indolor, em nosso sono, um longo processo devido a uma doença - o mistério e a incapacidade de se preparar podem ser assustadores. Mesmo se soubermos, talvez devido a um diagnóstico de uma doença terminal, isso ainda pode ser assustador.

Mas é apenas um momento. Um momento pelo qual quase todos já passaram ou vão passar. Os cristãos podem reivindicar Filipenses 3:20-21: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas."

Para ajudar a amenizar o medo, você pode tomar medidas para preparar a si mesmo e aqueles ao seu redor para a morte.

Superando o medo da morte - Passos práticos
Muitas pessoas acreditam que não devem morrer porque têm muito para o qual viver. Muitas vezes, isso significa que eles têm responsabilidades e negócios inacabados que não seriam atendidos se não estivessem mais aqui. Mas ter responsabilidades não vai impedi-lo de morrer se o seu tempo chegou. Planejar com antecedência pode aliviar o medo.

Se você tiver um negócio ou filhos ou outros dependentes, considere os seus cuidados. Decida quem vai assumir o seu papel e faça um plano com essa pessoa. Escreva um testamento. Certifique-se de que todos os documentos necessários estão organizados e são fáceis de serem encontrados. Reconcilie relacionamentos quebrados antes de não poder mais. Mas não viva para morrer. Há uma diferença entre tomar medidas razoáveis e ser obcecado.

Superando o medo da morte - Passos físicos
Se você tiver opiniões fortes sobre o que quer que aconteça caso se torne incapacitado, expresse-as agora. É perfeitamente possível que durante o curso de uma doença ou lesão, você vai perder o controle da situação e ser incapaz de comunicar os seus desejos. Obtenha um testamento. Informe as pessoas mais próximas sobre os seus desejos - ou pelo menos diga-lhes onde está escrito. Escolha alguém de confiança para ser autorizado a tomar decisões a seu favor caso você se torne incapaz.

Superando o medo da morte - Passos espirituais
A coisa mais importante a lembrar sobre a morte é a verdade sobre a vida. Você ama a sua família e cuida deles, mas Deus os ama mais. Você pode se preocupar com o seu legado na terra, mas Deus se importa mais com uma perspectiva celestial. Toda a papelada do mundo não trará a paz de espírito de uma ação simples: permaneça em Cristo.

No processo de viver esta vida, é difícil ter em mente que ela é apenas uma condição temporária. 1 João 2:15-17 diz: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente." Podemos nos lembrar disso através de permanecer em Cristo (1 João 2:24). Meditar na verdade da Sua Palavra, crendo no que Ele diz sobre nós e o mundo que nos rodeia, nos dará a perspectiva correta em relação a esta vida e aquela que iremos receber.

Quando formos capazes de manter essa perspectiva eterna, vamos ser capazes de cumprir 1 João 3:1-3: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro." Vai ser tão evidente que não pertencemos a este mundo que os outros perceberão também. Tomaremos posse da nossa posição como filhos de Deus de tal forma que vamos buscar ativamente o dia no qual poderemos ser como Cristo e vê-Lo como Ele é.

 

Como posso não ir ao inferno?

 

Pergunta: "Como posso não ir ao inferno?"

Resposta: 
Não ir ao inferno é mais fácil do que você pensa. Algumas pessoas acreditam que têm que obedecer aos dez mandamentos pela vida inteira para não ir para o inferno. Outras pessoas acreditam que devem observar certos rituais a fim de não ir para o inferno. Algumas pessoas acreditam que não há nenhuma maneira que nós podemos saber com certeza se vamos ou não para o inferno. Nenhuma destas concepções são corretas. A Bíblia é muito clara sobre como uma pessoa pode evitar ir ao inferno depois da morte.

A Bíblia descreve o inferno como um lugar terrível e assustador. O inferno é descrito como um “fogo eterno” (Mateus 25:41), “fogo que nunca se apagará” (Mateus 3:12), “vergonha e desprezo eterno” (Daniel 12:2), um lugar onde “o fogo nunca se apaga” (Marcos 9:44-49) e “eterna perdição” (2 Tessalonicenses 1:9). Apocalipse 20:10 descreve o inferno como um “lago de fogo e enxofre”, onde os perversos são “atormentados para todo o sempre”. Por essas passagens, é bem claro que o inferno é um lugar que devemos evitar. 

Por que o inferno existe e por que é que Deus envia algumas pessoas para lá? A Bíblia nos diz que Deus “preparou” o inferno para o diabo e os anjos caídos depois de terem se rebelado contra Ele (Mateus 25:41). Aqueles que rejeitam a oferta do perdão de Deus sofrerão o mesmo destino eterno que o diabo e os anjos caídos. Por que o inferno é necessário? Todo pecado é, no final das contas, contra Deus (Salmos 51:4), e uma vez que Deus é infinito e eterno, somente uma pena infinita e eterna é suficiente. O inferno é o lugar onde as demandas de um Deus santo e justo são realizadas. O inferno é onde Deus condena o pecado e todos aqueles que O rejeitam. A Bíblia deixa claro que todos nós pecamos (Eclesiastes 7:20, Romanos 3:10-23), então, como resultado, todos nós merecemos ir para o inferno.

Assim, como podemos não ir para o inferno? Uma vez que apenas uma pena infinita e eterna é suficiente, um preço infinito e eterno deve ser pago. Deus tornou-se um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Em Jesus Cristo, Deus habitou entre nós, nos ensinou e nos curou - mas essas coisas não foram a Sua missão principal. Deus se tornou um ser humano (João 1:1, 14) para que Ele pudesse morrer por nós. Jesus, Deus em forma humana, morreu na cruz. Como Deus, Sua morte foi de valor infinito e eterno, pagando o preço total pelo pecado (1 João 2:2). Deus nos convida a receber Jesus Cristo como Salvador, aceitando Sua morte como o pleno e justo pagamento pelos nossos pecados. Deus promete que todo aquele que crê em Jesus (João 3:16), confiando somente nele como o Salvador (João 14:6), será salvo, ou seja, não irá para o inferno.

Deus não quer que ninguém vá para o inferno (2 Pedro 3:9). É por isso que Deus fez o sacrifício supremo, perfeito e suficiente a nosso favor. Se você não quiser ir para o inferno, receba Jesus como o seu Salvador. É um processo muito simples. Diga a Deus que você reconhece que é um pecador e que merece ir para o inferno. Diga a Deus que você está confiando em Jesus Cristo como o seu Salvador. Agradeça a Deus por providenciar pela sua salvação e libertação do inferno. Através de fé simples, quer dizer, confiando em Jesus Cristo como Salvador, é como você pode evitar ir para o inferno!
Você tomou uma decisão por Cristo por causa do que você leu aqui?
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A origem das roupas

 

(Gênesis 3.7) então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

Adão é Eva andavam nus pois viviam em inocência moral antes da queda, antes da queda a nudez não era imoral, nem causava vergonha, depois da queda a nudez passou a associar-se com o pecado. Deus sabia disso a ponto de vestir o casal.

Foi Deus quem inventou a roupa ainda no Éden.

Se o casal não tivesse caído não haveria o pecado, se não houvesse o pecado, não haveria cobiça.

Note que primeiro foi feito aventais com folhas de figueira que possivelmente cobriam apenas as partes íntimas, depois Deus fez túnicas de pele de animais para cobrirem todo o corpo pois viriam mais habitantes no mundo e Deus sabia o mal que a nudez iria causar.

E hoje, Deus se preocupa com a roupa? Deus se preocupa com o modo das pessoas se vestirem?

Deus vestiu o casal porque havia necessidade disso devido a chegada do pecado. A tendência pecaminosa do ser humano continua a mesma. Por isso existe princípios bíblicos quanto ao modo de se vestir.




      ( 1 Timóteo 2.9 )  Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia...

A palavra pudor aqui significa vergonha em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal modo que atraia a atenção para o seu corpo ultrapassando os limites da devida moderação.

Vestir-se de modo imodesto a ponto de despertar desejos sexuais nos outros é tão errado quanto o desejo imoral que isso provoca. Nenhuma atividade ou condição justifica o uso de roupas imodestas que exponham o corpo a ponto de provocarem desejos sexuais em alguém.

É vergonhosa a situação de qualquer igreja que desconsidere o padrão bíblico do modo modesto do vestir-se. Nestes dias de liberação sexual, A igreja deve comportar-se e vestir-se de modo diferente daqueles que ridicularizam a vontade de Deus quanto ao modo modesto de se vestir.

A mulher cristã deve tomar cuidado para não se vestir de modo a atrair a atenção para o seu corpo e deste modo originar tentação no homem.

As pessoas que são contra usam o argumento que roupa não salva, realmente roupa não salva, mas o modo modesto de se vestir faz parte dos princípios que acompanham a salvação.

Romanos 6.13 diz para não apresentarmos os nossos membros como instrumentos de iniquidade.

Deus fez nosso corpo para ser templo do Espírito Santo, mas também pode ser usado como instrumento do pecado e contribuir para que outros pequem com a cobiça e o corpo passa a não ser templo do Espírito Santo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

   Deus existe? Existem evidências da existência de Deus?

 A existência de Deus não pode ser provada ou refutada. A Bíblia diz que devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram’" (João 20:29).

Isso não significa, porém, que não há provas da existência de Deus. A Bíblia diz: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Um dia fala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noite. Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo" (Salmo 19:1-4). Observar as estrelas, compreender a vastidão do universo, admirar as maravilhas da natureza, enxergar a beleza de um pôr do sol - todas estas coisas apontam para um Deus Criador. Se tudo isso ainda não fosse suficiente, também há evidência de Deus em nossos próprios corações. Eclesiastes 3:11 nos diz: "... Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade." Temos o reconhecimento dentro de nós de que há algo além desta vida e alguém além deste mundo. Podemos até negar este conhecimento intelectualmente, mas a presença de Deus em nós e ao nosso redor ainda é óbvia. Apesar disso, a Bíblia nos adverte de que alguns ainda vão negar a existência de Deus: "Diz o tolo em seu coração: ‘Deus não existe’" (Salmo 14:1). Uma vez que a grande maioria das pessoas ao longo da história, em todas as culturas, em todas as civilizações, e em todos os continentes acreditam na existência de algum tipo de Deus, deve haver algo (ou alguém) causando esta crença.

Além dos argumentos bíblicos para a existência de Deus, existem argumentos lógicos. Em primeiro lugar, existe o argumento ontológico. A forma mais popular do argumento ontológico usa o conceito de Deus para provar a existência de Deus. Ele começa com a definição de Deus como "um ser do qual nada maior pode ser concebido." Em seguida, é argumentado que existir é maior do que não existir e, portanto, o maior ser concebível deve existir. Se Deus não existisse, então Deus não seria o maior ser concebível, o que estaria em contradição com a própria definição de Deus.

Um segundo argumento é o argumento teleológico. O argumento teleológico afirma que já que o universo apresenta um projeto tão incrível, deve ter havido um designer divino. Por exemplo, se a Terra fosse significativamente mais perto ou mais longe do sol, não seria capaz de suportar a maior parte da vida que atualmente sustenta. Se os elementos na nossa atmosfera fossem apenas alguns pontos percentuais diferentes, quase todos os seres vivos na terra morreriam. As chances de uma única molécula de proteína se formar ao acaso é de 1 em 10.243 (ou seja, 1 seguido de 243 zeros). Uma única célula é constituída por milhares de moléculas de proteína.

Um terceiro argumento lógico para a existência de Deus é chamado de argumento cosmológico. Todo efeito deve ter uma causa. Este universo e tudo nele é um efeito. Deve haver algo que causou tudo a existir. Em última análise, deve haver alguma coisa "não-causada" a fim de fazer com que todo o resto passasse a existir. Essa causa "sem causa" é Deus.

Um quarto argumento é conhecido como o argumento moral. Cada cultura ao longo da história tem tido alguma forma de lei. Todo mundo tem um senso de certo e errado. Assassinar, mentir, roubar e imoralidade são quase universalmente rejeitados. De onde veio este senso de certo e errado se não de um Deus santo?

Apesar de tudo isto, a Bíblia nos diz que as pessoas irão rejeitar o conhecimento claro e inegável de Deus e acreditarão em uma mentira em seu lugar. Romanos 1:25 declara: "Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém." A Bíblia também proclama que as pessoas não têm desculpa para não acreditarem em Deus: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis" (Romanos 1:20).

As pessoas afirmam não acreditar em Deus porque “não é científico” ou “porque não há prova”. A verdadeira razão é que, quando se admite que há um Deus, também é necessário aceitar que devem ter responsabilidade para com Deus e que precisam do Seu perdão (Romanos 3:23; Romanos 6:23). Se Deus existe, então devemos prestar contas das nossas ações a Ele. Se Deus não existe, então podemos fazer o que quisermos sem termos de nos preocupar com o Seu julgamento sobre nós. É por isso que muitos dos que negam a existência de Deus se agarram tão fortemente à evolução naturalista – isso lhes dá uma alternativa a acreditar em um Deus Criador. Deus existe e todo mundo sabe, no fim das contas, que Ele existe. O próprio fato de que alguns tentam tão agressivamente provar que Ele não existe é em si um argumento para a Sua existência.

Como sabemos que Deus existe? Como cristãos, sabemos que Deus existe porque falamos com Ele todos os dias. Nós não audivelmente o escutamos falando conosco, mas sentimos a Sua presença, sentimos a Sua liderança, conhecemos o Seu amor, desejamos a Sua graça. Certas coisas têm acontecido em nossas vidas que não têm outra explicação possível que não seja Deus. Deus tem tão milagrosamente nos salvado e mudado as nossas vidas que não podemos deixar de reconhecer e louvar a Sua existência. Nenhum destes argumentos pode persuadir alguém que se recusa a reconhecer o que já é evidente. No final, a existência de Deus deve ser aceita pela fé (Hebreus 11:6). A fé em Deus não é um salto cego no escuro; mas um passo seguro em um quarto bem iluminado, onde a grande maioria das pessoas já estão presentes.

 

Foi São Pedro o primeiro papa?




A Igreja Católica Romana vê a Pedro como o primeiro papa, a quem Deus escolheu para alicerçar sua igreja (Mateus 16:18). Ela afirma que ele tem autoridade (primazia, supremacia) sobre os outros apóstolos. A Igreja Católica Romana afirma que algum tempo depois dos eventos registrados no Livro de Atos, o Apóstolo Pedro tornou-se o primeiro Bispo de Roma, e que o bispo romano era aceito pela igreja primitiva como autoridade central dentre todas as igrejas. Ela ensina que Deus passou a autoridade apostólica de Pedro a todos aqueles que, mais tarde, tomaram lugar em sua cadeira como bispo de Roma. Este ensinamento de que Deus passou a autoridade apostólica de Pedro para os bispos subsequentes é conhecido como “sucessão apostólica”.

A Igreja Católica Romana também acredita na idéia de que Pedro e os papas subseqüentes foram e são infalíveis quando tratam de assuntos ex cathedra, de sua posição de autoridade como papa. A Igreja Católica Romana ensina que esta infalibilidade dá ao papa a habilidade de guiar a igreja sem erros. A Igreja Católica Romana afirma que pode traçar retroativamente uma contínua linha sucessora de papas, desde agora até São Pedro, citando isto como prova de que esta é a verdadeira igreja, pois, de acordo com a interpretação que têm de Mateus 16:18, Cristo edificou Sua igreja fundando-a sobre Pedro.

Mas apesar de Pedro ter sido central na primeira expansão do evangelho (parte do significado por trás de Mateus 16:18-19), o ensinamento das Escrituras, tomado em seu contexto, em nenhum lugar declara que ele estava em autoridade acima dos outros apóstolos, ou mesmo sobre a Igreja (sendo superior, tendo primazia ou supremacia). Veja Atos 15:1-23; Gálatas 2:1-14; e I Pedro 5:1-5. Nem é ao menos sequer uma vez ensinado nas Escrituras que o Bispo de Roma, ou qualquer outro bispo, deveria ter a primazia sobre a Igreja. As Escrituras nem ao menos explicitamente registram Pedro sequer estando em Roma. Ao invés disso, há apenas uma referência nas Escrituras de Pedro escrevendo da “Babilônia”, um nome às vezes aplicado a Roma (I Pedro 5:13). Acima disto, principalmente, e do histórico aumento da influência do Bispo de Roma, vem o ensinamento da Igreja Católica Romana sobre a primazia do Bispo de Roma. Contudo, as Escrituras mostram que a autoridade de Pedro era dividida com outros apóstolos (Efésios 2:19-20), e a autoridade de “ligar e desligar” a ele atribuída era, da mesma forma, dividida pelas igrejas locais, não somente pelos seus líderes (veja Mateus 18:15-19; I Coríntios 5:1-13; II Coríntios 13:10; Tito 2:15; 3:10-11).

Além disso, em nenhum lugar as Escrituras afirmam que para manter a igreja livre de erro, a autoridade dos apóstolos foi passada àqueles ordenados (sucessão apostólica). A sucessão apostólica é “forçadamente lida” nos versos que a Igreja Católica Romana usa para apoiar tal doutrina (II Timóteo 2:2; 4:2-5; Tito 1:5; 2:1; 2:15; I Timóteo 5:19-22). Paulo NÃO chama os crentes em várias igrejas para que recebam a Tito, Timóteo e outros líderes da igreja baseado em sua autoridade de bispos, ou por terem autoridade apostólica, mas baseado em que eram colaboradores com ele (I Coríntios 16:10; 16:16; II Coríntios 8:23).

O que as Escrituras ensinam é que falsos ensinamentos surgiriam, mesmo dentre os líderes da igreja, e que os cristãos deveriam comparar os ensinamentos destes líderes com as Escrituras, que, unicamente, são infalíveis (Mateus 5:18; Salmos 19:7-8; 119:160; Provérbios 30:5; João 17:17; II Pedro 1:19-21). A Bíblia não ensina que os apóstolos foram infalíveis, a não ser quando o que por eles escrito foi incorporado às Escrituras. Paulo, falando aos líderes da igreja na grande cidade de Éfeso, menciona a vinda de falsos mestres, e para lutar contra este engano, não recomenda que recorram aos “apóstolos e aqueles que receberiam sua autoridade”, mas ao invés disto, recomenda a eles que recorram “a Deus e a palavra da Sua graça...” (Atos 20:28-33). As Escrituras sim deveriam ser a medida infalível para o ensino e prática (II Timóteo 3:16-17), e não os sucessores apostólicos. É examinando as Escrituras que os ensinamentos são evidenciados como verdadeiros ou falsos (Atos 17:10-12).

Foi Pedro o primeiro papa? A resposta, de acordo com as Escrituras, é um claro e enfático não. Pedro, em lugar algum, clama para si mesmo supremacia sobre os outros apóstolos. Em nenhum lugar, dentre o que escreveu (I e II Pedro), o Apóstolo Pedro chama para si qualquer papel especial, autoridade ou poder sobre a igreja. Em nenhum lugar dizem as Escrituras que Pedro, ou qualquer outro apóstolo, afirma que sua autoridade apostólica seria passada a seus sucessores. Sim, o Apóstolo Pedro tinha um papel de liderança entre os discípulos. Sim, Pedro tinha papel crucial na primeira expansão do Evangelho (Atos capítulos 1-10). Sim, Pedro era a “rocha” que Cristo previu que seria (Mateus 16:18). Entretanto, estas verdades sobre Pedro, de forma alguma, dão apoio ao conceito de que Pedro foi o primeiro papa, ou que ele era o “líder supremo” sobre os apóstolos, ou que sua autoridade seria passada aos Bispos de Roma. O próprio Pedro nos mostra o verdadeiro Pastor e Bispo da igreja, o Senhor Jesus Cristo (I Pedro 2:25).

  Olha que lindo sobre o SALMO 23: Não tinha observado desta maneira, falou muito ao meu coração. Para nossa Reflexão.


O Senhor é o Meu Pastor...
*Isso é Relacionamento!!*
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Nada Me Faltará...
*Isso é Suprimento!!*
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Caminhar Me Faz Por Verdes Pastos...
*Isto é Descanso!!*
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Guia - Me Mansamente A Águas Tranquilas...
*Isso é Cuidado!!*
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Refrigera Minha Alma...
*Isto é Cura!!*
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Guia-Me Pelas Veredas Da Justiça...
*Isto é Direção!!*
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Por Amor Do Seu Nome...
*Isso é Propósito!!*
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Ainda Que Eu Andasse Pelo Vale Da Sombra Da Morte...
*Isto é Provação!!*
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Eu Não Temeria Mal Algum...
*Isso é Fé!!*
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Porque Tu Estás Comigo...
*Isto é Fidelidade!!*
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A Tua Vara e o Teu Cajado Me Consolam...
*Isso é Esperança!!*
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Unge a Minha Cabeça Com Óleo...
*Isto é Consagração!!*
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E o Meu Cálice Transborda...
*Isso é Abundância!!*
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Certamente Que a Bondade e a Misericórdia Me Seguirão Todos Os Dias Da Minha Vida...
*Isto é Benção!!*
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E Eu Habitarei Seguro Na Casa Do Senhor...
*Isso é Promessa!!*
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Por Longos Dias...
*Isso é Eternidade!!!*

 SÓ JESUS SALVA

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

 

Casamento

 





O SIGNIFICA UMA SÓ CARNE?


Uma só carne significa tanto a relação íntima quanto ao matrimônio.

(Gênesis 2.24) Portanto,deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher,e serão ambos uma carne.

Baseando nessa passagem,podemos ver que não é apenas a relação íntima,mas vai muito mais além.O casamento é a primeira e a mais importante instituição humana na terra.

Antes do casamento eram duas pessoas,agora passa a ser apenas uma.
Uma só carne também significa que passarão a ter todas as responsabilidades conjugais.

Uma só carne que só pode ser separado pela morte de um dos cônjuges.

 (Romanos 7.1-3)
1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

Uma só carne também significa que o casal deverá estar ligado aos cuidados um pelo outro,tanto do  lado emocional,espiritual,financeiro.etc...

Seus corpos não pertencerão mais a si próprio,mas ao outro.
 (1 Coríntios 7.3-5)
3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.

Uma só carne também se refere a relação íntima,tanto de pessoas casadas como entre pessoas não casadas sendo algo reprovado por Deus. 

A relação íntima com outra pessoa que não seja seu cônjuge,faz da pessoa uma só carne com ela,profana o seu corpo que é o templo do Espírito Santo,separando a pessoa de Deus e ficando sujeita ao juízo divino caso não se arrependa e deixe.

(1 Coríntios 6.15-16)
15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.

VIVER COM ALGUÉM É FORNICAÇÃO?

Examinando a bíblia podemos afirmar que sim,fornicação é a relação íntima entre pessoas não casadas,uma pessoa casada que tem relação com outra que não seja seu cônjuge é adultério.Veja o exemplo abaixo:
 Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai.(1 Coríntios5.1).
Essa passagem fala de um rapaz que estava tendo um caso com a sua madrasta.

A única relação aprovada por Deus é o casamento (Hebreus 13.4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.

Analisando o texto acima concluímos que o matrimônio é o casamento,leito sem mácula é sem a mancha do pecado,prostituição não se refere apenas a uma mulher que tem relações a troco de dinheiro,mas no original grego significa pornéia,que se refere a todo tipo de imoralidade referente a esse assunto.

Alguém pode alegar que fornicação é somente a relação entre namorados ou ficantes,um casal que resolveu viver junto em uma relação estável já vale como matrimônio.

Mas a verdade não é essa,o matrimônio deve ser oficializado em um cartório,da mesma forma que o divórcio também é oficializado em um cartório.,desde os tempos bíblicos sempre houve algum meio de oficializar o casamento,da mesma forma que era oficializado o divórcio por meio de uma carta (Mateus 19.7) em Deuteronômio 24 explica que era feito um documento para deixar a mulher livre das obrigações com seu ex marido em caso de divórcio.

Então com certeza também havia alguma forma de oficializar o casamento,aqui no Brasil é no cartório.
Quando Rebeca se casou com Isaque os familiares se reuniram e pediram para que ela confirmasse,então eles a abençoaram (Gênesis 24.58-59) Jesus foi a uma festa de casamento (João 2).
O casal que vive junto e toma a decisão de servir a Deus devem ir ao cartório oficializar o casamento.

A fornicação engloba todo tipo de relação entre pessoas não casadas,seja com pr0stitutas,amantes,ficantes,namorado.etc...uma pessoa casada que tem relação com outra que não seja seu cônjuge é adultério,se a outra não for casada,uma está cometendo adultério e a outra está fornicando.

O pecado de imoralidade nesse sentido é o pior que existe pois profana o corpo que é o templo do Espírito Santo. 

(1 Coríntios 6.18-20) Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.
19 Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
O CRISTÃO PODE NAMORAR UM DESCRENTE?

A resposta correta é não! (II Coríntios 6:14) está escrito: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” 

Esta passagem não menciona especificamente acerca do casamento,mas certamente tem implicações para o casamento.O texto continua dizendo: “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei” (II Coríntios 6:15-17).

Diante de Deus,há apenas duas categorias de pessoas:as que estão em Cristo e as que não estão.O crente não deve ter comunhão ou amizade íntima com os incrédulos,porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo.Neste contexto estão namoro e casamento com incrédulos.A associação entre o crente e o incrédulo deve ser o mínimo necessário a convivência social,ou com intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação. 

A palavra continua dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (I Coríntios 15:33).  


Ter qualquer tipo de relacionamento íntimo com um descrente pode rapidamente se tornar algo que destrua a nossa comunhão com Cristo. Somos chamados a evangelizar os perdidos, não a sermos íntimos com eles. Não há nada errado em fazermos boas amizades com os incrédulos, mas isto é o máximo que se pode ser feito. Se você tiver namorando um incrédulo, como vocês dois poderão cultivar intimidade espiritual dentro do casamento? Como um casamento de qualidade poderá ser edificado se vocês não concordarem acerca das coisas de Deus? 

A MULHER DEVE SER SUBMISSA AO MARIDO?

Alguns homens podem usar algumas passagens bíblicas para alegar que a mulher não deve ajudar nas decisões do casal dentro do lar.

  Deus ama igualmente os homens e as mulheres, Deus não fez a mulher inferior ao homem, existe igualdade espiritual entre homem e mulher como herdeiros da salvação e a graça de Cristo, mas essa igualdade envolve ordem e subordinação no tocante a autoridade.

 Para entender melhor vamos Ler (1 Coríntios 11.3) ...Cristo é a cabeça de todo o varão,e o varão,a cabeça da mulher,e Deus,a cabeça de Cristo.

  Explicando o texto citado acima,assim como Deus é o cabeça em relação a Cristo, se referindo a ordem divina. Cristo é o cabeça em relação ao homem, e o homem é o cabeça e em relação a mulher,se referindo a autoridade.

Aqui envolve autoridade, a mulher é semelhante ao homem perante Deus, mais foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade do lar.

Algumas mulheres de nossos dias podem não concordar com isso,mas vejamos um exemplo:Perante a sociedade,o homem é o responsável pelo sustento da família,se a casa estiver com problemas financeiro,o responsável é o marido,ninguém vai atribui essa responsabilidade ou a culpa na mulher,a esposa até pode trabalhar,mas a responsabilidade aos olhos da sociedade é sempre atribuída ao homem,pois ele é o chamado chefe de família.   

 Mas essa submissão não significa rebaixamento da mulher, vejamos (Gênesis 2.18)...Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

Adjutora significa auxiliar, a mulher foi feita para ser sua companheira participando e auxiliando na responsabilidade da família

 O marido tem o dever de ouvi-la,em  (Efésios 5.21) diz: sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.

 Aqui Deixa claro que na condição de auxiliadora, ela tem todo o direito quanto ao auxílio no lar, e o marido tem o dever perante Deus de ouvir lá, o marido deve reconhecer o valor que Deus atribuiu a mulher e que é da responsabilidade dele protegê-la e respeitar lá de acordo com a vontade de Deus.

SEPARAÇÃO DE CASAL É PECADO?
 Não é pecado.Tanto a separação bem como o divórcio não são bons aos olhos de Deus, mas não são proibidos.

( 1 Coríntios 7.10-11) Todavia,aos casados,mando,não eu,mas o Senhor,que a mulher não se aparte do marido.Se porém,se apartar,que fique sem casar ou que reconcilie com o marido;e que o marido não deixe sua mulher.

 Paulo aqui se refere a um tipo de separação não por motivos de traição (Mateus 19.9).

 A vontade de Deus é que o casamento dure para sempre, mas também mostra que às vezes o casamento pode chegar a um ponto que seja necessário a separação.

 Em alguns casos quando a mulher põe em risco a sua vida física ou a dos filhos, a melhor solução acaba sendo a separação.

 Deus compreende as limitações humanas, por isso ele permitiu o divórcio e um novo casamento em caso de traição, pois sabe que nem todos são capazes de continuar o casamento.

A separação é o desligamento da união "uma só carne" (Gênesis 2.24) a vontade de Deus é que o casamento seja separado somente pela morte de um dos cônjuges (Romanos 7.3).

Embora a separação não seja pecado,mas ela deixa consequências serias na família,como a guarda dos filhos,divisão de bens,incompreensão da parte dos filhos e da família.Deixa "sequelas" que podem marcar para sempre.

EVITAR FILHOS É PECADO?

Evitar filhos não é pecado,mas deixo claro,não é pecado entre casados,todo tipo de relação íntima entre não casados é pecado ( Hebreus 13.4) nenhum método como camisinha,anticoncepcional.etc.. de maneira nenhuma é pecado,alguns pensam que camisinha é pecado,mas a camisinha nada mais é que mais um método de evitar a gravidez,é apenas o método mais usado entre não casados,como namorados por exemplo.Ma se evitar filhos fosse pecado,qualquer método usado seria pecado.

Os que acham que evitar filhos é pecado,se baseiam em Gênesis 1,28 E Deus os abençoou e Deus lhes disse:Frutificai, e multiplicai-vos,e enchei a terra...

Mas isso foi dito para os primeiro habitantes da terra,note que Deus disse pra encher a terra,isso significa que a terra estava vazia,o plano de Deus era que a terra se enchesse!

Mas nos dias de hoje a terra está cheia,imagine se toda mulher não evitasse filhos,se referindo a nível de Brasil,não haveria escola para todas as crianças,bem como saúde adequada,qualidade de vida,para muitos o salários dos pais não seriam suficiente para o sustendo.Será se Deus se agradaria disso?

Se a previsão é que vai faltar água daqui a poucos anos,imagine como seria hoje com tantos habitantes?já faltaria hoje,não apenas água,como já estaria havendo falta também de alimentos.
As coisas de Deus é com ordem e decência ( 1 Coríntios 14.40)
O planejamento familiar é aprovado por Deus!!!

QUANDO A MULHER PERDE O DESEJO PELO MARIDO?

 Embora o desejo sexoal é algo que acompanha a pessoa por toda a vida em estado normal, é possível existir ocasiões ou certas situações onde uma pessoa possa perder o desejo pelo seu cônjuge, quando isso acontece deve ser visto o que está errado.

O casal deve ter diálogo aberto, quando algo não está bem devem conversar sobre o assunto, existem ocasiões onde uma pessoa pode perder o desejo, como o uso de certos remédios, menopausa, mudanças hormonais, estresse, depressão preocupação, falta de amor pelo marido e outros.


Agora respondendo no campo teológico, só existe uma ocasião onde o casal possa se abster da relação íntima.


(1 Coríntios 7.5) não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que satanás vos não tente pela vossa incontinência.

 
Somente em caso de consagração, mas com o consentimento de ambos, e depois volta a ter relação normal para não deixar o outro exposto às tentações.


Devem ser atendidos os desejos normais do outro, caso contrário vai deixar outro exposto às tentações no campo do adultério e da porn0grafia.


Certa vez uma mulher me disse que ama seu marido, mas não sente desejo por ele.
Nesse caso existem mulheres que fingem que sente prazer para agradar o marido, e não negam a relação de medo de perderem o marido.


Mas existem mulheres que não gostam de seus maridos e acabam negando ter relação, mas quando ela é crente, mesmo que não sinta mais prazer pelo marido o que prevalece é o que está escrito na Bíblia.


Expor o marido as tentações é praticamente induzi-lo ao pecado, deve ser tratado da causa, se é falta de amor ver o que causou isso, buscar pôr em ordem a relação, se mesmo gostando acontece isso tem que buscar ajuda de um profissional da área.


O QUE O CASAL PODE FAZER DURANTE A RELAÇÃO ÍNTIMA?
A Bíblia não diz o que o casal pode ou não pode fazer na cama durante a relação íntima, pelo fato de não ter nada escrito na bíblia, sempre gera polêmica e opiniões diferentes.
A bíblia é um livro de princípios e não de pode ou não pode, ou de mandamentos específicos, como não fumarás, não farás sexo oral. Etc...


Examinando alguns princípios bíblicos podemos chegar à conclusão.
(1 Coríntios 7.5) não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente pela vossa incontinência.

 
Também indica que se deve estabelecer princípios para as relações íntimas do casal, tudo que o casal for fazer deverá ter consentimento de ambas as partes, ninguém deve fazer algo que se sinta desconfortável, constrangido ou acha que é errado.


Se o marido e a esposa concordam em tentar algo diferente, como posições, não há problemas nisso.
Existem coisas que nunca serão aprovados por Deus, como troca de casais ou trazer outra pessoa pois se trata de adultério.


Ver porn0grafia para apimentar a relação também é pecado pois o casal estará consentindo com o pecado alheio. As pessoas que estão tendo relações íntima no filme estão pecando. Em (Romanos 1.32) Paulo disse que serão condenados os que fazem, não somente os que fazem, mas também aqueles que consentem aos que fazem.
Paulo quis dizer que apoiar, apreciar, se divertir, sentir prazer vendo outras pessoas pecarem, essa pessoa terá a mesma condenação, mesmo que não a pratique.
Já os brinquedos, isso depende do que vai ser feito, introduzir um brinquedo na parte íntima da mulher não seria correto, sentir prazer ou causar estímulos com objetos, no meu ver não é correto.

Sex0 anal é chamado na Bíblia de sodomia, alguns acreditam que se refere apenas a sex0 entre entre homens, mas se observarmos, veremos que o anus não é apropriado para receber o pênes, não tem lubrificação natural, a pele não é apropriada para penetração e segundo alguns mais entendidos, pode causar doenças. Faça uma comparação entre a vagna e o anus para ver a diferença.
O sex0 0ral divide opiniões, na Bíblia não temos como provar contra. Mas se perguntássemos para Deus se ele aprova essa pratica, não acredito que ele diria que sim. Se analisarmos a boca, a vagna e o pênes, vamos ver que cada um tem a sua função.

Cada parte de nosso corpo tem uma função,e a função da boca não é a prática do sex0.
Tudo o que não for feito com o consentimento mútuo, não deve ser feito.
Tudo que nos causa dúvida o melhor é não fazer, o cristão vive para Deus e para promover a sua glória e sua vontade.
Também servimos a Deus no nosso corpo e devemos mantê-lo íntegro para agradar a Deus e não usarmos como instrumento para o pecado (Romanos 6.12) Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em sua concupiscência; nem tão pouco apresentei os vossos membros ao pecado por instrumento de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumento de justiça.

O QUE CONSTITUI UM CASAMENTO? 

 O que é constitui com casamento? Quando ele é oficializado? Embora a Bíblia não nos dê uma resposta Clara, mas analisando podemos chegar a uma conclusão.

Alguns acham que é durante a cerimônia na igreja, outros acham que é quando o casal tem a primeira relação íntima, outros acham
 que é quando um casal passa a morar juntos, e outros acham que é quando o casamento é feito no cartório.
Vamos analisar cada uma dessas citações.


A mais convincente é o casamento no cartório, aqui no Brasil um casamento só é oficializado em cartório.
Esta é a prova que a pessoa é casada, em romanos 13 diz que devemos ser submissos as autoridades. Todos os países podem não ter a mesma lei, mas podemos ver que nos tempos bíblicos tinham as suas formas de oficializarem um casamento.


Vamos ver quando Rebeca se casou com Isaque, ela declarou diante de várias pessoas acerca de sua decisão, então eles a abençoaram. (Gênesis 24.58-60) E chamaram Rebeca e disseram-lhe: Irás tu com este varão? Ela respondeu: Irei. Então, despediram Rebeca, sua irmã, e sua ama e o servo de Abraão, e os seus varões. E abençoaram Rebeca... 


 (notem que no verso 59 deixa claro que tinha várias pessoas no local).
Quando Boas se casou com Rute, ali estavam anciãos e algumas pessoas como testemunha (Rute 4.10-11) no verso 11 diz: E todo o povo que estava na porta e os anciãos disseram: Somos testemunhas...

 
Da mesma forma que o divórcio nos tempos bíblicos era dado uma carta como prova que a pessoa estava se divorciando. Mateus 19.7 /Deuteronômio 24.1).


Então podemos acreditar que o casamento também era dado alguma carta que comprovasse.
A cerimônia na igreja não oficializa um casamento, a frase do padre e do pastor “eu vos declaro marido e mulher” não oficializa o casamento.


Note que no casamento de Rebeca com Isaque primeiro formalizaram o casamento com várias testemunhas de acordo com a tradição daquele lugar, depois foram abençoados.


Se a pessoa se casar somente no cartório estará casada da mesma forma pois é feito na presença de um juiz e de testemunhas. Se porventura o casamento for feito somente na igreja, não estarão casados.


Viver com alguém não é considerado casamento, e ainda estão cometendo o pecado de fornicação.
Achar que o casamento é oficializado na relação íntima isso também é pecado de fornicação.
Se a relação íntima entre solteiros fosse considerada casamento, a Bíblia não consideraria essa prática pecado (Coríntios 7.2).

 Então mais uma vez fica claro que é necessário formalizar o casamento para depois ter relação sexual.

PORQUE A RELAÇÃO ÍNTIMA FORA DO CASAMENTO É PECADO?

 (Gênesis 2.24) portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne.
 
A relação uma só carne significa um só homem e uma sua mulher no matrimônio, uma só carne também significa relação íntima(1 Coríntios 6.16) quem se ajunta com uma meretriz (pr0stituta) faz-se um só corpo com ela (dois numa só carne).

 
Em (1 coríntios 6.18) diz que quem se prostitui peca contra o seu próprio corpo, pr0stituição aqui não se refere apenas a uma mulher que tem relação com homens a troco de dinheiro, no original grego significa perneia, imoralidade sex0al que inclui Adultério, fornicação, porn0grafia cobiça etc....


Relação sex0al fora do casamento é chamado na Bíblia de fornicação, (1 Coríntios 5.1-5) geralmente, se houve que há entre vós fornicação e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher do seu pai.

 
Os fornicários serão condenados ao fogo eterno (Apocalipse 21.8).


Toda a relação íntima fora do casamento é pecado, e aqueles que as praticam e não se arrepender serão condenados, fornicação (Apocalipse 21.8) da mesma forma os adúlteros também serão condenados (1 coríntios 6.10).

 (Hebreus 13.4) Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão a pr0stituição e aos adúlteros Deus o julgará.
 
O que o escritor quis dizer? Reverenciado e respeitado seja todo o casamento e a cama sem a mancha do pecado, mas aos que se pr0stituem, ou seja, os que cometem pecados da carne, e aos adúlteros sejam julgados e condenados por Deus.

 Deus fez o sex0 apenas para o casamento, sentir desejo, sentir atração e ser atentado não é pecado, Pois é uma necessidade normal do ser humano.

A solução para desejo ilícito é o casamento (1Coríntios 7.9) mas se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.

 
Abrasar aqui significa queimar de desejo, Paulo quis dizer que é melhor se casar do que andar queimando de desejo.


(Coríntios 7.2) Por causa da prostituição, cada um tenha seu próprio marido, e cada um tenha sua própria mulher.

 
Deus fez a relação íntima somente para o casamento, uma só carne, um só homem e uma só mulher. O casamento é a primeira e o mais importante instituição humana na terra. Esse ensino exclui o adultério, a fornicação, a porn0grafia e o divórcio anti bíblico.


É PERMITIDO O DIVÓRCIO E UM NOVO CASAMENTO?
 O divórcio é permitido em qualquer circunstância embora não seja agradável a Deus,ele odeia o divórcio mas é permitido por causa da dureza do coração do ser humano (Mateus 19.8) a Bíblia não nos dá todas as respostas em quais os motivos é permitido o novo casamento, existem várias perguntas de pessoas em certas situações querendo saber se pode casar novamente, pessoas que se divorciaram quando ainda não era crente,digamos que foi no tempo da ignorância e agora veio ao evangelho muitas vezes com uma família formada, outras por incompatibilidade. 

 O desejo de Deus é que o casal permaneça juntos enquanto viverem, o que Deus uniu não separe o homem (Mateus 19.6) mas a separação não é pecado porque a relação pode chegar a um ponto insuportável que não seja mais possível reatar a união.

 A única permissão específica na Bíblia para um novo casamento após divórcio,é em caso de traição (Mateus 19 9)...qualquer que repudiar sua mulher,não sendo por causa de prostituição,e casar com outra,comete adultério;e o que casar com a repudiada também comete adultério.

 Alguns não concordam que Jesus permitiu um novo casamento nessa passagem, mas ele disse que se não for em caso de traição comete adultério,veja que ele abriu uma exceção,a não ser por prostituição.

  O casal crente que se separa, se não for por traição não poderá se casar de novo (Romanos 7.1 ) 

1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.

Agora (1 Coríntios 7.10-11) Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido.
11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Porque aí entrou a dureza do coração entre duas pessoas que conhecem o evangelho, nesse caso o melhor seria a reconciliação.

Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
1 Coríntios 7:15
Vamos ler (1 Coríntios 7.15)15 Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.

Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
1 Coríntios 7:15
Alguns entendem se baseando nesse versículo que se o marido descrente deixar a mulher crente ou vice-versa é permitido o novo casamento pois está livre da servidão.outros entendem que não está sujeito a servidão não significa estar livre para o novo casamento, mais livre das obrigações conjugais.

(1 Coríntios 7. 9)Mas,se não podem conter-se,casem-se.Melhor casar casar,do que abrasar-se. 
 No verso 2 diz por causa dos pecados da carne cada um tem o seu próprio marido e cada um tem a sua própria mulher.

 Essa pessoa impedida de se casar irá sofrer as tentações da Carne pelo resto da vida, e poderá cair no pecado da carne,a única forma para a maioria das pessoas de vencerem as tentações da Carne ( Coríntios 7:5) é se satisfazer, caso contrário ficará exposto às tentações no campo do adultério e da fornicação.

 podemos crer que o casal crente que se separa não por motivos de traição não poderão mais se casar  (1 Coríntios 7.10) Todavia aos casados,mando,não eu,mas o Senhor,que a mulher não se aparte do marido.Se,porém,se apartar,que fique sem casar ou se reconcilie com o marido;e que o marido não deixe sua mulher.

 (Romanos 7.3) Porque a mulher que está sujeita ao marido enquanto ele vive...mas morto o marido,está livre da lei do marido.De sorte que vivendo o marido,será chamada adultera se for de outro marido;mas morto o marido...não será adúltera se for doutro marido.

 Porque a separação do casal crente foi causado pela dureza do coração,não seguirem os princípios bíblicos acerca do casamento.etc..  mais um casal que se separa quando não eram crentes e um dos cônjuges separados se casa e veio para o evangelho nessa situação, a Bíblia não dá uma resposta direta, a maioria das igrejas aceitam como membro Pois caso contrário estariam os condenandos.

 Davi cometeu um Adultério e Deus o perdoou, e ele continuou com a mulher o qual ele adulterou. Uma pessoa que veio à igreja no segundo casamento podemos pensar assim: dos males o menor, Deus pode prover um meio de resgate de um casal que pode até mesmo ter filhos e uma família formada.Mandar se separarem irá causar um transtorno, um caminho sem volta ,não os receberem na igreja seria um caminho sem volta,seria aplicar a sentença de condenados na vida deles.

Se você se enquadra em uma dessas situações, ore a Deus para que ele mostre o melhor para você. Como tinha dito, a Bíblia só deixa Claro a permissão a um novo casamento em caso de traição, morte de um dos cônjuges e possivelmente o abandono de um dos cônjuges descrente, quanto às outras situações fica pontos de interrogações e suposições e o mais provável seja isso ou aquilo